Portuguese Translations

Julgamento de Murray Dia 10,Outubro 11, 2011

Sessão da Manhã

Testemunho do Detective Smith LAPD continua

walgren Reinicia



Terminam a reprodução da fita da entrevista Murray.

Smith afirma que a primeira vez que o propofol foi mencionado foi na entrevista com o LAPD, dois dias depois de MJ morrer,e que, antes Murray tinha apenas mencionado que administrou um sedativo.

Smith afirma que respondeu a UCLA e também participou da autópsia, mas que seu conhecimento era limitado.

Smith afirma que muito pouco do questionamento de Murray foi limitado, mas que permitiu Murray a falar livremente. Smith diz que Murray não mencionou os telefonemas que ele efectuou ou recebeu a 25 de junho, e não tinha conhecimento de Sade Anding naquele momento.

Smith diz que Murray foi surpreendido pelo fato de que polícia de Los Angeles não tinha recuperado os sacos médicos de Murray, no momento da entrevista, datada de 27 de junho de 2009.

Smith afirma que, a 26 de junho de 2009, houve alguns cartões de visita pertencente a Conrad Murray e David J. Adams encontrados na casa em Carolwood. Smith diz que os cartões foram recuperados do WC principal de MJ,por um detetive do LAPD. Smith diz que também recuperou Latanoprost, um creme de pele, e três frascos de medicação ocular do quarto principal, prescrito por Arnold Klein. Smith afirma que um saco plástico grande com Farmácia Aplicada nele,com benoquine dentro,do Dr. Murray foi recuperado da área do WC do quarto de MJ.

Smith diz que houve uma série de mandados de busca emitidos, sendo o primeiro a 29 de junho de 2009, para a Unidade 100 em Carolwood do Norte onde Murray estava.Smith menciona um contrato de recuperação do bolso da porta, e alguns cartões de visita. Smith afirma que 100 garrafas de propofol foram recuperadas do carro.

Smith menciona o mandado de busca seguinte emitido a 22 julho de 2009 para a prática de Murray em cardiologia e uma unidade de armazenamento em Houston, mas não foram encontradas garrafas de propofol.

Smith menciona as questões de mandado de busca seguinte emitido a 28 de julho, para Las Vegas,para o escritorio de Murray,e sua casa ou unidade de armazenamento foram feitos, sem garrafas de propofol encontradas.

Smith menciona o mandado de busca seguinte emitido a de 11 de Agosto de Farmácia Aplicada em Las Vegas, proprietário Tim Lopez. Smith afirma que tal se passou,apos oLAPD descobrir,que propofol estava a ser enviado para um apartamento em Santa Monica, CA pertencente a Nicole Alvarez.

Smith afirma que, em seguida, um mandado de busca foi emitido para Santa Monica, casa de Nicole Alvarez casa a 13 de agosto de 2009.

Smith diz que não havia garrafas de propofol a recuperar na casa de Alvarez.

Chernoff Contra-Interroga

Smith afirma que o LAPD fez varias tentativas para contatar Murray por telefone, mas não fez essas chamadas pessoalmente, e o detetive que fez as chamadas, afirma que as chamadas foram para correio de voz.

Smith afirma que estava ciente de que o comunicado de imprensa sobre a morte de MJ foi feito por Jermaine Jackson, mas não sabe se a conferência de imprensa foi realmente feita.

Smith diz que ele e o detetive Orlando Martinez foram inicialmente atribuídos o caso da morte de caso MJ,mas que a Dectetive Porsche foi o detetive principal que tentou entrar em contato com Conrad Murray.

Smith afirma que,a 27 de junho de 2009, o primeiro encontro entre Murray e LAPD foi marcado para as 02:00, mas foi remarcado para quatro horas pelo LAPD.

Smith diz que falou com Michael Amir, Muhammad Faheem, Alvarez Alberto, Tolbert Larry, Roslyn Nanny Muhammad, Chase Kai,membros da família de MJ, algumas donas de casa,e Larry Muhammad.Todos falaam com o LAPD a 25 de junho de 2009. Smith afirma que Chernoff / Murray nunca fez qualquer limitação quanto ao que ele não quis falar, sobre prazos ou, durante a reunião inicial com LAPD.

Smith diz que se encontrou com Michael Amir Williams a 31 de Agosto de 2009 e que vagamente se lembra que Williams teve de deixar o quarto brevemente para falar com seu advogado. Smith afirma que Murray não deixou a sala, nem colocou limitações de tempo na entrevista com LAPD a 27/06/09.

Smith afirma que ele tinha estado com roubo / homicídio ha um ano e meio,e antes trabalhou noutra divisão por 10 anos.24 anos num departamento de polícia, 14 em homicídio.

Smith diz que é um ávido anotador, e que ele tomou notas para vários indivíduos e elementos de prova recolhidas sobre a morte de MJ, porque ele entende a importância dessas notas. Smith afirma que ele foi dentro e fora da sala, enquanto Elyssa Fleak estava a investigar a 29 de junho de 2009.

Smith afirma que, enquanto Fleak recolhia itens,não fez anotações sobre o que Fleak estava a recolher, e so o fez depois,quando todos os itens foram expostos para fins de exibição de fotografias.

Smith diz que a 29 de junho de 2009, nunca mencionou que tinha encontrado uma garrafa de propofol nem um saco IV. Smith afirma que era muito específico com miligramas, números de lote, sacos vazios, IV, frascos de remédio vazios.etc. Smith diz que a 29 de junho na busca, encontrou sacos médicos de Murray exatamente onde Murray disse que estavam.

Smith diz que havia garrafas Lorazepam no WC do quarto de MJ, mas que não foi ele que as encontrou. Smith afirma que os cartões foram encontrados na varanda do WC mestre,e que o Detective Sanchez lhe disse onde foram encontrados.

Smith diz que entrevistou o Dr. David Adams, em Las Vegas.

Smith afirma que enquanto estava no UCLA, falou com Alberto Alvarez.

Smith diz que Alvarez disse que foi chamado para o quarto, e que Alvarez foi informado que MJ estava a ter uma reação má.

Smith afirma que Alvarez nunca mencionou CPR,nem que a garrafa de propofol estava dentro do saco IV, a 31 de Agosto de 2009.

Smith diz que Faheem Muhammad fez uma declaração a 25 de junho, mas que não disse nada sobre Murray querer voltar para a casa de Carolwood naquela dia, nem Michael Amir Williams até o dia 31/08/09.

Smith afirma que houve uma outra entrevista com Alberto Alvarez depois de 31 de agosto de 2009, mas não se lembra de quando.

Smith diz que pediu as impressões digitais de Alvarez,transformou-as e analisou-as.

Smith afirma que SID entrou e viu o vídeo vigilância, pois havia câmeras de vídeo que não estavam viradas para a porta da frente da casa, mas havia uma no portão da frente, no teclado,no portão da frente e uma nas traseiras da casa.

Smith afirma que o vídeo que foi selecionado para fazer download foi feito coletivamente, mas o detetive Martinez fez o download das mais actuais.

Smith afirma que nunca pediram qualquer vigilância por vídeo depois de 25 de junho de 2009.

Smith diz que, embora a casa de Carolwood estivesse trancada, e os guardas estivessem lá, que foi permitido a entrada de pessoas na casa nos dias 26, 27, 28 junho de 2009.

Smith afirma que não sabe se foi mantido um registo em relação aos visitantes em Carolwood após MJ ter morrido depois de 29 de junho de 2009.

Smith diz que nunca conversou com a nova equipa de segurança em Carolwood.

Smith perguntou, ao deixar Carolwood, se a casa iria ser selada,e foi-lhe dito que não.

Smith afirma que Conrad Murray disse ao Detective Porsche que não iria assinar um atestado de óbito, porque uma autópsia precisa ser feita.

Smith diz que entrevistou outros médicos além de Dr. Adams e Dr. Murray.

Smith afirma que Murray lhe deu as chaves do seu carro para que pudesse ser revistado.

Smith afirma que não foi pessoalmente a procura de imóveis Murray em Houston. Smith diz que em Las Vegas,recuperou o telefone de Murray,o seu telemovel,os discos rígidos do computador de seu escritório, a papelada que documenta a sua prática no seu escritório em Las Vegas.

Smith afirma que não consegue lembrar- se entrevistou Muhammad Patrick foi entrevistado,se Isaac Muhammad foi entrevistado, e se Cleveland foi entrevistado por Derek Smith, todos eles da segurança em Carolwood.

Smith afirma que a morte de MJ foi considerada um caso de homicídio em 27 de agosto de 2009. Smith diz que houve alguma discussão e que o tenente da polícia de Los Angeles ,Ed Winter do escritório do legista para parar de procurar os outros médicos além de Murray.

Walgren Re-dirige

Smith afirma que o tenente da polícia de Los Angeles contactou Ed Winter,já tinha contactado Arnold Klein, o que causou alguns atritos entre os dois. Smith afirma que a DEA foi designado para investigar os médicos específicos e que, em última análise era privilegiar a investigação de homicídios feita pelo LAPD.

Smith diz que quando Conrad Murray afirmou que deu leite a MJ, Smith perguntou se o leite era quente ou frio. Smith afirmou que ele não tinha idéia de que o leite significava propofol.

Smith afirma que apenas uma bolsa de soro foi recuperada a25 de junho de 2009. Smith diz que não estava presente quando a garrafa de propofol dentro do saco de IV foi descoberta, mas estava presente quando tudo foi disposto sobre uma mesa.

Smith afirma sobre camaras de vídeo,que primeiro apontou para zona de embarque do lado de fora dos portões, segundo para uma entrada por baixo da residência, mas inoperante, terceiro e quarto foram de ambos os lados da parte de trás da entrada que dão para a piscina e o quintal,quinto, apontado à direita na parte exterior da casa, uma virada para o interior do portão.

Smith afirma que não havia nenhuma camara que mostrasse qualquer entradas de porta, principalmente para o perimetro exterior de videovigilância.

Chernoff Re-argumenta

Smith afirma que quando encontrou uma garrafa vazia Lorazepam dentro de um saco IV vazio, que a fixou e salientou-a, marcando o número de lote. Smith afirma que não notou que a garrafa de propofol ia dentro de um saco de IV em suas notas, como fez com a garrafa de Lorazepam.

Re-interrogação de Walgren

Smith mais uma vez afirma que não viu a garrafa de propofol dentro do saco de IV, e por isso não a menciona.

Re-interroga Chernoff

Smith afirma que a DEA ia investigar a Farmácia de Mickey Fine, e que Arnold Klein estava ligada à farmácia.


Testemunho de Dr. Christopher Rogers LA County Coroner's Office

2pryand.jpg


Walgren Dirige

Rogers afirma que é um examinador médico para vice-LA do condado, e que faz autópsias para encontrar a causa de morte, e que tem feito isso desde 1988.

Posição atual de Rogers 'Chefe de Medicina Legal.

Rogers afirma que esteve presente em milhares de autopsiasao longo da sua carreira.

Rogers diz que fez o relatório da autópsia de Michael Jackson a 26 de junho de 2009. Naquele dia específico, Rogers afirma que não foi capaz de especificar a causa da morte, não havia nada anatomicamente óbvia capaz de provocar sua morte.
Rogers afirma que MJ era mais saudável do que a média das pessoas de sua idade. Rogers diz que foram encontrados,dados de incidencia,pois MJ tinha um alargamento da próstata, que significava que era difícil de urinar assim como que fazia retenção de urina,tinha vitiligo,também tinha um pólipo no cólon.

Rogers afirma que o sistema nervoso mostrou um leve edema difuso, o exame de pulmão mostrou inflamação crônica e cicatrizes, a radiografia mostrou uma costela extra e também alguma artrite. O exame dentário mostrou canais radiculares e os implantes que foram feitos. Rogers afirma que uma consulta de anestesiologia também foi feita.

Rogers afirma que uma lesão no couro cabeludo causou uma área de pigmentação no topo,que foi marcado, Rogers estava ciente da lesão do couro cabeludo. Rogers afirma que MJ media 5'9 "e que ele pesava 136 £, o IMC estava dentro da normalidade, no entanto, era uma pessoa magra.

Foto da autópsia de Mj é mostrada no tribunal. Rogers afirma que é, na verdade Michael Jackson. Rogers afirma também que a foto da autópsia mostra 25-08-09, mas que a data está incorreta.

Rogers afirma que MJ não tinha doença cardíaca e não foram detectadas anomalias no coração.

Rogers di que as artérias coronárias eram claras, e que quase toda a gente tem algum artereo esclerose nas artérias coronárias, mas que MJ não tinha nenhum, o que significa nenhuma gordura ou colesterol nas artérias de MJ.

Rogers afirma que, inicialmente, ele achou que não havia doença natural que causasse a morte de MJ. Rogers afirma que o esófago de MJ estava intacto, e que não havia nenhuma substância branca e leitosa nele.

Rogers afirma que o conteúdo estomacal foi analisado, e que encontrou 70 gramas de fluido de drogas, mas não mostrou comprimidos ou cápsulas. Rogers afirma que olhou especificamente para o que poderia indicar a causa da morte.

Rogers diz que verificou as vias aéreas superiores e a boca (o que significa a entrada para as vias respiratórias, boca até á garganta e a traquéia) e não encontrou nenhum material estranho.

Rogers afirma que pediu relatórios toxicológicos para ajudá-lo a relatar a causa da morte. Rogers diz que ele procurou outros médicos de diferentes especialidades para ajudá-lo com a causa da morte. Rogers afirma que leu a a entrevista de Conrad Murray com o LAPD para o ajudar, e pediu os registros médicos de Murray, mas nunca foi capaz de obter todos os registros de Murray.

Rogers afirma que foi em algum momento, capaz de determinar a causa da morte, e a maneira foi homicídio.

Rogers diz que se baseou no seu relatório de homicídios em 1) declaração de Murray à polícia, ele administrou o propofol e benzodiazepínicos 2) não é apropriado dar propofol para a insônia, que o risco é maior que o benefício, e, além disso, a configuração da casa mostra não ter havido a utilização de um monitor de ECG, um monitor de precisão de dosagem, equipamentos disponíveis para trazer á vida MJ, so havia tubo endotraqueal, sem remédios para melhorar a função circulatória e 3) e que as circunstâncias não suportam auto-administração de propofol, porque Murray afirmou que só deu a MJ 25 mgs, foi ao WC, voltou para encontrar MJ a não respirar.

Rogers afirma que se terá que assumir que, apesar de MJ estar sob a influência de sedativos propofol e outros, injetar-se com propofol, parece menos razoável do que Murray,que diz que o dava a MJ de vez em quando.
Rogers afirma que, uma vez que não encontrou um dispositivo de dosagem de precisão, e que sente que seria fácil para o médico dar muito propofol, em vez de MJ se auto-injetar.

Rogers afirma que a causa da morte foi intoxicação aguda de propofol, e a condição que contribuiu foi o efeito das benzodiazepinas. Rogers afirma que lorazepam e midazolam, ambos os sedativos foram uma pequena contribuição para a morte de MJ, e poderia agravar a depressão respiratória, fazendo com que alguém pare de respirar. Rogers diz que também poderia ter parado o coração de bater.
Rogers afirma que um esquema foi feito do corpo de MJ durante a autópsia, observando marcas de perfuração várias de IV durante os esforços de revitalização. Rogers diz que o braço direito de MJ, o braço esquerdo, pescoço e logo abaixo do joelho esquerdo (onde Murray tinha administrado o IV, não marca punção revival). Rogers afirma que observou a garrafa vazia de propofol que foi encontrada no quarto de MJ, notando que não era comum como a tampa tinha um centro que tinha uma abertura linear, mostrando que não apresentava furos de agulhas.

Rogers diz que a abertura linear é uma abertura de lado a lado no centro da rolha de borracha do frasco vazio de propofol, indicando que não foi feito por uma agulha de seringa.

Rogers afirma que a abertura linear poderia ter sido feita por um pico.
34jdpat.jpg
 
Sessão da Tarde

Testemunho Dr. Rogers Continua

Direcção de Walgren continua

Walgren pergunta se Roger viu a foto da autopsia durante a pausa para o almoço e se a mesma tinha a data de 25 de junho. Rogers diz que sim.

Walgren lembra que, quando fizeram a pausa para almoço, estavam a falar do pico(na injecção). Walgren mostra uma ranhura e pede Rogers para identificá-la.

33xj6vt.jpg


Em Março 2011 Rogers revista algumas evidências. Rogers identificou o que Fleak chamou uma agulha IV com cateter com uma agulha ainda presente. Parecia não terem sido utilizados. Rogers também examinou a seringa da noite de 25/06.De acordo com Rogers não parece encaixar-se.

Flanagan interroga

A Defesa pergunta se Rogers reviu o seu depoimento preliminar, o relatório do legista, suas notas, relatórios de peritos para refrescar sua memória antes de ser ouvido hoje. Rogers diz que reviu os itens bem como um outro relatório da autópsia e os resultados de toxicologia.Flanagan pergunta se analisou o relatório do Dr. Shafer, que é um anestesista na Columbia University. Rogers reviu.Flanagan pergunta ele reviu os resultados toxicológicos de laboratórios de fora sobre o estómago e a urina. Rogers diz que não viu.

Flanagan pergunta se os resultados toxicologicos do Midazolam, Diazapem e lidocaina coincidem com o que Murray disse a polícia. Rogers responde que sim.
Flanagan pergunta se é correto que o que Murray disse sobre Lorazepam na sua entrevista não corresponde com os resultados de toxicologia, e também menciona que Propofol é difícil de determinar se metaboliza rápido. Rogers diz que é verdade e que também não sabe o quanto e quão rápido Murray deu propofol a MJ.
Flanagan pergunta se podem não ter certeza que o deu. Rogers diz que sim.

Flanagan pergunta porque razão a garrafa IV estava furada. Rogers diz que foi feito para permitir manter a sedação.Flanagan pergunta se o furo também ajudaria a esvaziar a garrafa de Propofol mais rapidamente do que com a seringa. Flanagan pergunta se se mistura-se Propofol com a salina,se tornaria mais rápido para o derramar dentro do saco de soro fisiológico.
Flanagan menciona uma maneira de fazer gotejamento de Propofol com a mistura de solução salina. Flanagan novamente menciona que esvaziar a garrafa de Propofol com um furo seria mais eficiente do que usar uma seringa para o retirar.
Flanagan pergunta se a mistura do propofol com a salina fosse feita, se seria de esperar ver um saco IV com Propofol nele. Rogers diz que não houve Propofol encontrado no saco. Flanagan pergunta se qualquer havia evidência de propofol no conector,na seringa, e no tubo debaixo do conector. Rogers responde que sim. A parte acima do conector deu negativo para Propofol.

Flanagan menciona que a vida do Propofol vida na prateleira é 6 horas. Se não for usado tem que ser deitado fora. Flanagan diz que não faz sentido usar apenas 5 ml de Propofol atraves de uma garrafa de 100 ml propofol pois teriam de deitar fora 95 ml.

Flanagan pergunta sobre lidocaína e Rogers explica para que é usado.

Flanagan pergunta se o Propofol deve ser infundido lentamente e não rapidamente. Flanagan pergunta o que iriam mostrar os níveis sanguíneos,se uma pessoa é recebesse 25mg de propofol. Rogers não sabe. Flanagan pergunta quanto sono traria tal dose de Propofol.Rogers diz que 5 minutos,e que o Propofol não teria nenhum efeito após 5 a 10 minutos.

Flanagan pergunta o que acontece se 25 mg forem injetadas rapidamente. Rogers diz que iria ter uma concentração local elevada e isso significaria um risco maior de paragem respiratoria cardiaca.
Flanagan lê as instruções que propofol precisa para ser administrado lentamente. Flanagan pergunta se haveria algum efeito negativo tais como deixar de respirar,numa pessoa cujo propofol fosse admistrado lentamente. Rogers responde que sim.
Flanagan pergunta se uma injecção lenta tiver sido dada, e o paciente fôr assistido por 15-20 minutos ,se após esse período de tempo, se algo correr mal, se não seria devido ao Propofol.
Walgren Opoem-se.Não é consideranda outros benzos.
Flanagan muda a sua teroria hipotética para perguntar se uma pessoa está a dormir mais do que cinco minutos ,se não seria devido ao Propofol, e se poderia estar a dormir devido ao cansaço / fadiga. Rogers concorda.

Nível terapêutico do Propofol. Rogers diz que é dependente do uso pretendido. MJ tinha 2,6 mg de propofol em seu sangue femoral. Flanagan pergunta se devido à redistribuição pós mortem se os números poderiam ser problemáticos. Flanagan mostra mais artigos a dizer que Lorazepam não se redistribui,e pergunta a Rogers os montantes Lorazepam. Rogers diz que estão muito perto e que podem ou não mostrar que não houve redistribuição.

Comprimidos no estómago. Eles não iriam se distribuir para o corpo até que se fossem dissolvidos.
Flanagan muda para o conteúdo do estómago. Era um líquido escuro.
Flanagan pergunta se poderia haver sumo de fruta no estómago e se já tinham identificado o conteúdo do estómago. Rogers diz que não fez. Flanagan pergunta se viram os comprimidos ou cápsulas. Rogers diz que não.
Flanagan disse que eles poderiam ter-se dissolvido e não podem dizer se uma pessoa tem tomado comprimidos olhando para conteúdo estomacal.
Toxicologia seria necessário para determinar. Flanagan pergunta se os resultados toxicológicos mostrarem Lorazepam,se isso significaria consumo de Lorazepam. Flanagan mostra o Lorazepam em resultados toxicológicos estómago.
Flanagan menciona que a concentração Lorazepam era 4 vezes maior do que os níveis sanguíneos no femoral. Flanagan menciona que a quantia equivale a 1 / 43 de uma tablete, mas não mostra quantos comprimidos são realmente tomados pois as pilulas dissolvem-se com o tempo.

Os niveis de Lorazepam no sangue não causam nenhuma "bandeira vermelha", porque não eram muitos.
Flanagan mostra duas garrafas de pilulas de Lorazepam encontradas na casa de MJ. Ambas tinham 30 comprimidos (60 total), uma garrafa vazia é outra tinha 9,5 comprimidos nela.

vht6bo.jpg


Flanagan menciona que Rogers pensouque os benzodiazepínicos tiveram um papel na morte.
Midazolam e Diazepam encontrados no sangue foram baixos e insignificante. Flanagan pergunta que nível uma pilula de Lorazepam causaria. Rogers diz que deve ser ajustado nível terapêutico. Flanagan traz o livro Baselt que diz que para uma pílula de 0,018, 2 horas. Flanagan tenta perguntar se 1,69 nível de sangue significaria que existiria 10/09 pílulas. Objeção.
Por ordem do juiz Flanagan entra em cenários hipotéticos. Rogers não compreende as perguntas. Muitas perguntas e acusações e o juiz os suspende-as a todas muito rapidamente.

1534hnt.jpg


Flanagan menciona meia-vida de Lorazepam (9-16 horas) e biodisponibilidade. está para além além do conhecimento de Rogers.

Flanagan pergunta se o nível de Propofol seria letal. Rogers diz 1-17 mg por ml. Flanagan pergunta se uma pessoa com nível de 2,6 Propofol sentiria dor. Rogers diz que sim.

Flanagan refere novamente os níveis de 1,69 de Lorazepam e quantos comprimidos isso significaria. Perguntas anuladas devido a uma hipotese imprópria.Depois de várias hipóteses Flanagan consegue que Rogers diga que seria igual a 9 comprimidos.

Flanagan menciona que o estómago e urina não foram testados para Lorazepam. Flanagan fala sobre amostras de urina. Se a amostra de urina na autópsia tem níveis mais altos de Lorazepam, que a urina de cena, teria o sangue maior nível de Lorazepam,que o sangue das 7:30. Rogers diz que não pode responder, porque há muitas variáveis​​. Flanagan dá o cenário de 2 mg de Lorazepam ás 02:00 e ás 05:00 e depois oito comprimidos tendo sido tomados apos de dez horas, se o nível de Lorazepam na urina seria maior na urina da autópsia, ou se na urina de cena. Rogers responde que sim.
Flanagan conclui que foi homicídio. Rogers menciona quatro fatores que contribuíram para essa conclusão.

Fator 1, propofol e benzodiazepínicos foram administrados por outros. Flanagan novamente faz perguntas sobre Lorazepam e Rogers não tem muito conhecimento sobre os comprimidos.

fator 2,Não estar em ambiente hospitalar. Flanagan pergunta se insônia crônica pode ser tratada com Propofol. Rogers diz que não é regra geral, para tratar. Flanagan menciona que a insônia tem diferentes níveis eque se Propofol fôr usado,ultrapassa os conhecimentos de Rogers.

fator 3,Padrão de cuidado. Rogers fez essa determinação com a ajuda do anestesista.

fator 4,As circunstâncias não suportam ter-se auto administrado. Rogers diz que pensou que era razoável. Para Rogers, é razoável acreditar que Murray calculou mal e deu muito Propofol. Ele acha menos razoável para Michael acordar e ainda sob influência de sedativos,gerenciar,e dar a si mesmo Propofol que o matou,e tudo aconteceu em de 2 minutos.

Flanagan fala sobre o posicionamento da linha IV. IV estava por baixo do joelho esquerdo e a 6 centímetros de comprimento até o conector. Flanagan pergunta se uma pessoa pode tocar numa área em torno de seu joelho. Rogers concorda. Flanagan pergunta se alguém pode fazer uma injeção de bolus e se pode parar o coração.
Flanagan pergunta se alguém estava a dar injeções,alem de MJ,se iriam ver se há problemas. Rogers diz que se espera que o façam.

Walgren redireciona

Walgren traz à tona o que foi mencionado anteriormente e pergunta se é verdade, que uma pessoa encontrada com os olhos abertos,significaria que morreu rapidamente. Rogers diz que não é verdade. As pessoas podem morrer lentamente e ainda ter os olhos abertos.

Tanque de oxigénio foi analisado a 13 de julho de 2009.Estava vazio.

Walgren diz que a maioria das perguntas da defesa são de farmacologia - o que acontece com as drogas quando entram no corpo. Rogers que não é a sua área de especialização. Rogers é um especialista em determinar a causa da morte. Não é um especialista em propofol ou lorazepam.

Walgren menciona os níveis letais de 1-17 mg de propofol e pergunta se números menores dos que se viu em MJ, podem causar a morte. Rogers responde sim.
Walgren menciona as garrafas de Lorazepam. Ambas são prescritas por Murray. Uma delas é cheia a 2 abril de 2009. Tinha 30 comprimidos - 9.5 restantes. Segunda é cheia a 2 de abril,2009. Tinha 30 comprimidos e estava vazia.

Walgren menciona as hipóteses que Flanagan perguntou. Rogers diz assumir que Murray estava a dizer a verdade em sua entrevista,quando diz que deu a MJ Valium e depois 2 injeções de midozolan,lorazepam e propofol. Nesse cenário, se ele deixou o paciente sozinho para engolir comprimidos de lorazepam, e não há equipamentos de monotorização. nenhum equipamento de gerenciamento de vias aéreas, e nenhum equipamento de ressussitação,. Rogers diz que é homicídio. Walgren dá os mesmos conjuntos de eventos, mas a auto-administração cenário de Propofol em vez de Lorazepam. Rogers aindasim classifica-o como homicídio.

Flanagan interroga

Flanagan pergunta sobre o oxigénio e se a válvula estava aberta ou fechada. Rogers não sabe. Flanagan pergunta quanto tempo levaria a tornar-se vazia. Rogers diz que depende de como abrir a válvula.Flanagan pergunta se os niveis terapeuticos o esvaziariam em 2 semanas. Rogers disse provavelmente.

Flanagan menciona as respostas de Rogers sobre como não está bem informado sobre o Lorazepam e diz que não precisa ter conhecimento sobre isso para fazer a determinação, neste caso no que diz respeito à causa da morte. Rogers diz que não sabe como esses níveis são alcançados, mas que eles são a causa da morte.

Flanagan fala sobre os níveis de Lorazepam estarem próximos dos níveis necessários para não responder a estímulos dolorosos, e os níveis de Propofol são a metade dos necessários para não responder a estímulos dolorosos.

Flanagan pergunta a Rogers se assumiu que Murray estava a dizer a verdade em sua entrevista. Flanagan menciona os valores de midazolam e diazapam,e que os níveis de Propofol e Lorazepam eram muito mais elevados.

Walgren redireciona

Walgren pergunta porque MJ foi a uma consulta com um anestesista. Rogers diz que era um problema Complexo. O médico que o consultou disse-lhe que os níveis eram compostos com anestesia geral.

Flanagan recross

Flanagan menciona de novo a injeção rápida,e pergunta se a injeção rápida teria efeitos negativos na depressão respiratoria e cardiovascular
 
Julgamento de Murray Trial Dia 11/12 de Outubro,2011

Sessão da Manhã

Testemunho de Dr. Alon Steinberg Cardiologista

steinberg.jpg


Walgren Dirige

Steinberg é um cardiologista certificado ha 13 anos. Não é um especialista em anestesia,nem em medicina do sono,ou farmacologia,nem drogas.

Steinberg reviu o currículo de CM. CM não está certificado a 25 de junho de 2009. Steinberg diz que o bordo de certificação é um teste extensivo de 2 dias, e 90% dos cardiologistas passa no exame.

Steinberg é um revisor especialista para a Califórnia Medical Board, ele revê as ações opiniões de outros médicos "para garantir que o padrão de atendimento foi respeitado. 3 níveis são possíveis: sem desvio, desvio simples e desvio extremo. Desvio extremo também é definida como falta grave.

Steinberg conduziu um resumo para este caso. Ele tinha 8 opiniões. Em 4 casos, não encontrou nenhum desvio; em 4 casos encontrou desvio de cuidados simples. Esta é a primeira vez que viu um desvio extremo do padrão de atendimento.

Cardiologistas usam sedação para procedimentos diversos e às vezes usam Propofol. Cardiologistas são especialistas em sedação leve ou moderada. Em sedação consciente,o paciente é capaz de falar e responder ao toque. Sedação profunda é quando os pacientes são apenas sensíveis à dor ou estímulos repetidos. A anestesia geral é quando o paciente não sente dor.
Cardiologistas não são formados em sedação profunda. Quando sedação profunda é necessária,chamam o anestesista, e essa é a única altura em que usam Propofol.
Quando dão sedação leve ou moderada usam benzodiazepínicos. Para sedação profunda são obrigados a dar Propofol com um anestesista.

Steinberg reviu este caso. Ele focou a sua revisão com base na entrevista de CM com a polícia. Steinberg queria julgar CM em suas próprias palavras.

Steinberg encontrou separados, 6 desvios extremos do padrão de atendimento:

1: Propofol não foi indicação médica. Steinberg menciona que Propofol é um anestésico. Steinberg diz que não havia consentimento informado. O paciente deve ser informado dos riscos e benefícios do tratamento. Steinberg nunca ouviu falar de Propofol usado para insônia. Steinbers diz que o uso de propofol para a insônia é negligência grave e desvio extremo.


2: O propofol foi dado num ambiente doméstico, sem equipamento adequado e sem pessoal adequado.

Walgren pergunta o equipamento necessário.Steinberg diz que um oxímetro de pulso com alarme seria necessário, mas o oxímetro de Murray não tinha alarme. Steinberg diz que CM tinha que olhar para MJ a cada segundo sem parar. Steinberg diz que MJ devia ter um manguito de pressão automatizado de sangue, para verificar a pressão arterial pelo menos a cada 5 minutos. Murray tinha um manguito manual e não o usou.
A próxima coisa que seria necessário é um monitor de ECG para acompanhar o ritmo cardíaco. Outra coisa que era necessário era oxigénio com uma cânula nasal ou máscara. O paciente precisaria de sucção no caso de regurgitar, e precisa aspirar antes que vá para os pulmões. Outro equipamento necessário é um saco de Ambu. Murray tinha um saco de Ambu, mas não o usou, fez boca a boca.
Também precisa ter uma maneira de pedir ajuda. Tabela é necessária no caso de ser necessario RCP . Também precisa de um backup de bateria para o equipamento em caso de black out. Outros equipamentos necessários são equipamentos necessários para a via aérea, como tubo endotraqueal. Tubo endotraqueal requer pessoal treinado para colocá-lo. Além disso, precisaria de um desfibrilador.

Um lote de medicamentos especiais também seria necessários. Esses são fluamzenil, Narcan, lidocaína, beta-bloqueadores, atropina, dopamina, epinefrina, prednisona, dextrose.

Steinberg diz que ao dar sedação também se precisa de BLS (suporte básico de vida) e ACLS assistente (Advanced Cardiac Life Support) treinados.

3: A preparação inadequada para uma emergência. è necessario ter os medicamentos prontos, equipamento pronto, termos uma pessoa disposta a ajudar.Precisa de se estar preparado para usar esses medicamentos e equipamentos em caso de emergência.

4: Atendimento inadequado durante a paragem cardiaca. MJ tinha parado de respirar,e CM não seguiu o protocolo apropriado.
Steinberg explica que uma parage cardíaca é quando o coração pára de bater. Não há a pressão arterial e o paciente entra em colapso. Nesse caso,cham-se o 911,usa-se o desfribrilhador,e faz-se RCP,numa superficie dura.

No caso de MJ, foi uma paragem respiratória. MJ parou de respirar e o oxigénio desceu.
Em seguida, o coração começou a bater mais forte ao tentar distribuir o pouco oxigênio no corpo. De acordo com o comunicado de CM é onde CM encontrou MJ. Se não se fizer nada, o coração enfraquece devido à falta de oxigénio, e pára de contrair, mas ainda há uma atividade elétrica. Isso é a PEA (atividade elétrica sem pulso). Depois da PEA, há assistole.

Steinberg diz que CM deveria ter chamado 911 imediatamente e em seguida, tentar despertar MJ.Deveria ter usado o saco Ambu e dar-lhe Flumanezil. Steinberg diz que é imperdoável CM ter feito compressões toráxicas. Foi uma paragem respiratória, não uma paragem cardíaca, e não havia pressão arterial nem pulso. CM não deveria ter feito CPR.

A CPR que CM fez, foi de má qualidade porque MJ estava deitado na cama. Tem que ser feito numa superfície dura, como no chão, e deveria ter sido feita ,a RCP com as 2 mãos. Steinberg diz que teria sido muito fácil colocar MJ no chão.

5: Na falta de pedido de ajuda,CM deveria ter chamado 911 imediatamente. CM deve ter notado, que não tinha nenhum dos medicamentos e equipamentos e teve que pedir ajuda. Mas CM telefonou antes a MAW, que causou um atraso significativo. EMS estava apenas a 4 minutos de distância. Se CM tinha ligado,poderia ter obtido ajuda mais cedo.

Para cada minuto de atraso na convocação EMS, há cada vez menos hipoteses do paciente sobreviver e há um risco de dano cerebral permanente. Walgren: "Cada minuto conta".

Steinberg também pensou que era estranho ligar a um assistente em vez do 911. CM como médico deveria ter percebido que precisava de ajuda e chamar o 911.

6: A falta de manutenção adequada dos registos médicos. Os Registos médicos são importantes por várias razões. Companhias de seguros. Segunda razão é contencioso. A razão mais importante é para melhores cuidados de saúde para o paciente. CM não documentou uma única coisa. Ele não perguntou quando foi a última vez que MJ comeu, não tinha registos de sinais vitais,não tinha exames físicos. Não houve consentimento informado. Ele não escreveu a medicação que deu e qual foi a reação. CM estava confuso e não foi capaz de explicar a história de MJ ou o que ele lhe deu para o médico da emergência ou paramédicos. Walgren pergunta se ele poderia ser desonesto e não confuso.

Steinberg concluiu que estes desvios extremos contribuíram diretamente para a morte de MJ. Sem esses desvios, MJ ainda estaria vivo.

Walgren pergunta com base na declaração de CM, se deu benzodiazepínicos e propofol apenas 25mg,e se o risco de depressão respiratória é previsível. Steinberg responde que sim.

Walgren assume que tudo aconteceu como CM descreveu. CM deixou MJ sozinho,MJ foi capaz de tomar pílulas ou Lorazepam,ou Propofol. Steinberg diz que todas as coisas que disse que ainda se aplicam. Steinberg diz que nunca se pode deixar o paciente e tem de estar sempre a monitorizar. Se MJ auto-administrou,significa que Murray foi afastado, e que não deveria ter acontecido. Steinberg compara deixando um paciente sob o efeito do propofol para deixar um bebê dormindo sozinho no balcão da cozinha. Steinberg diz que o bebê podia acordar e cair.

Steinberg também menciona que a medicação não deveria estar ao alcance de MJ. Steimberg explica como nos hospitais todos os medicamentos estm sob bloqueio e diz que ter medicamentos a céu aberto é um risco previsível que o paciente possa se auto administrar e tomar a medicação errada.

Flanagan interroga

Steinberg não está habituado a usar Propofol. Quando Steinberg foi a NY,tinha privilégios para usar Propofol. Em seu trabalho atual,não tem os privilégios não os utiliza ha sete anos. Quando estava em NY, sentiu-se confiante na utilização de Propofol, porque foi treinado para proteger as vias aéreas.

Flanagan pergunta se existe uma diferença no equipamento necessário para sedação moderada e profunda. Steinberg responde que não,que são os mesmos.
Flanagan pergunta se Steinberg pensou que a declaração de CM aos policiais foi profunda e completa. Steinberg diz que assumiu que era completa.

Flanagan pergunta como Steinberg sabe que CM não tinha o consentimento informado. Steinberg diz, porque não havia nenhuma. Flanagan pergunta se o consentimento informado pode ser oral. Steinberg diz que tem de ser escrito. "Se não está escrito não é feito". Steinberg diz que nunca ouviu o termo de consentimento oral. Flanagan pergunta se algum documento escrito tinha alguma coisa a ver com a morte de MJ. Steinberg diz que se MJ tinha sido informado sobre os riscos e benefícios, ele poderia não ter concordado com isso.
Steinberg diz que não se pode saber se MJ tinha sido informado, mas assume que não foi informado de que uma droga poderosa e perigosa seria usada contra ele, sem um acompanhamento adequado. Steinberg assume que MJ não teria concordado.

Flanagan pergunta se Steinberg sabe alguma coisa sobre a propensão de MJ em relação à droga e a Demerol e menciona Klein. Flanagan, pergunta,e se MJ era um viciado, ele teria concordado com CM? Steinberg diz que se MJ era um viciado, CM não deveria dar a MJ em primeiro lugar.

Outros médicos que usam Propofol podem ser dentistas, gastroenterologistas,pneumologistas,os médicos ER. Mas suas sociedades têm conselhos sobre como usá-lo e são treinados. Suas sociedades têem equipamento de monitorização,os mesmo que Steinberg mencionou. Steinberg diz que não há diferença no equipamento necessário para sedação consciente.

Flanagan pergunta o que matou MJ? Steinberg diz uma paragem respiratória, porque MJ ainda tinha pulso,o que significa que houve uma freqüência cardíaca e pressão arterial. CM disse que houve pressão arterial e pulso,mais tarde -PEA.

Steinberg diz que de acordo com o depoimento de CM,encontrou MJ ao meio-dia e a EMS chegou às 12:26. Houve um atraso a chamar 911 de pelo menos 12 minutos. Flanagan menciona que CM fez muitas estimativas de tempo que poderiam ter sido precisos.

Flanagan pergunta o que 2mg de Lorazepam fariam a um paciente. Steinberg diz que não é um especialista, deu-lhe um sedativo por via oral antes, mas nunca usou IV. Steinberg diz que dá uma hora antes do procedimento por via oral. Flanagan faz perguntas adicionais sobre Lorazepam, Midazolam. Objeções. Sustentado.Ultrapassa a sua area de especialização.

Flanagan refere o Propofol e diz que MJ e CM estavam a falar sobre o assunto,nas 3 noites anteriores á sua morte,CM disse a MJ que não era bom para MJ, e estava a tentar desmamar MJ.

Steinberg diz que CM disse que deu a MJ 25mg inicialmente via IV. Flanagan nega que houve um IV. Steinberg entende que, após a dose inicial de 25mg, houve um gotejamento baseado em seu interrogatório policial. Steinberg cita alguns exemplos da entrevista de CM, referência IV,e diz que faz sentido, porque 25mg,não iria manter MJ a dormir.

Flanagan insiste em que não havia gotejamento no dia 25, Steinberg insiste que não foi gotejamento, ambos dão exemplos da entrevista de CM ao LAPD. Concordam que não está claro, mas Steinberg diz que não faz sentido. É lógico que CM deu um gotejamento. MJ logicamente teria acordado, e não havia nenhuma razão para que CM mudasse de métodos.

Flanagan afirma que 25mg não é uma dose pesada,e faria MJ dormir 4 a 7 minutos.Steinberg concorda. Então Flanagan pergunta,se MJ ainda estava a dormir,se estaria a dormir por outras razões, como estar cansado. Steinberg diz que estaria preocupado se MJ ainda estivesse a dormir,se estava em um gotejamento. Protocolo diz que depois de Propofol deve-se prestar atenção ao paciente. Steinberg diz que só de olhar para MJ não diz se está em sedação leve ou sedação profunda. Steinberg diz que precisava ser continuamente verificada a sua reação a estímulos. Steinberg diz que CM deveria ter acordado MJ. Steinberg diz que o fato de MJ ainda estar a dormir após 10 minutos, se não houvesse gotejamento, é muito alarmante. Steinberg diz que podia significar que algode errado estava acontecer.

Flanagan menciona um estudo em que Propofol foi utilizado com sucesso na insónia crónica refratária primária na Tailandia.
Steinberg diz que o artigo remonta a 2010. Em 2009, quando CM deu propofol não havia conhecimento médico que pudesse ser dado Propofol para dormir. CM foi antiético em dar Propofol sem conhecimento médico.

O Artigo menciona Propofol dada durante 2 horas por noite, 5 noites, e não oito horas por noite, por 2 meses seguidos. O artigo diz que esse teste foi bem-sucedido, mas ainda não é usado como uma medicação para dormir, porque ainda é experimental, não há dados suficientes sobre isso. Precisa ser amplamente estudado e testado.
CM é o primeiro médico que ouviu que usou propofol para a insónia.

Flanagan pergunta como Steinberg sabe que CM não usou o saco de Ambu, diz Steinberg, porque CM disse que fez boca a boca. Flanagan pergunta como Steinberg sabe que CM não usou a braçadeira de pressão arterial, diz Steinberg, porque não estava em MJ. Steinberg diz que oxímetro de pulso não estava em MJ.

Steinberg diz que não sabe o que aconteceu entre as 11 e as 12, ou quanto tempo CM assistiu MJ, ou quando CM foi ao WC.
Flanagan pergunta se tem uma idéia sobre o tempo real da morte. Steinberg diz que MJ foi declarado morto às 2:26 PM, mas provavelmente estava clinicamente morto há algum tempo.Steinberg,diz que MJ podia ter sido salvo,quando CM o encontrou,com base na sua entrevista.
Steinberg diz que CM disse que deixou MJ por 2 minutos. Usando saco de Ambu, pela excitação e poder alterar os efeitos dos medicamentos e se 911 fosse chamado, MJ teria sido salvo.

Flanagan tenta fazer Steinberg assumir que CM tinha ido embora mais de 2 minutos. Steinberg não está confortável para fazer essas suposições como baseou seu relatório nas declarações de CM. Flanagan menciona as chamadas de telefone; Steinberg não quer comenta-las. Steinberg diz que CM estava ao telefone,e diz que CM não deveria ter estado ao telefone e se tivesse dado a MJ somente 25mg, MJ acordaria. Steinberg diz que MJ estava em num gotejamento.

Flanagan quer que Steinberg assuma que CM tinha ido embora mais de 2 minutos e se MJ seria salvo.
Steinberg diz que foi salvo, porque de acordo com declaração de CM, MJ tinha pulso, pressão arterial e o coração ainda estava a bater e com o equipamento apropriado, ele poderia ter sido salvo. Ele poderia ter dado oxigénio a MJ. Steinberg diz que MJ não estava em PEA quando CM voltou, porque ele tinha pulso.
Flanagan pergunta como sabe que MJ tinha pulso, diz Steinberg, que CM disse isso. Flanagan pergunta se ele poderia estar em PEA. Steinberg diz em PEA não há pulso.

Flanagan pergunta o que CM deveria ter feito. Steinberg diz que deveria ter chamado o 911 e teria levado 2 segundos. Steinberg diz que o protocolo diz que aos médicos são permitidos dois minutos para determinar a situação. Flanagan pergunta se CM desceu para pedir ajuda ás 12:05, - 5 minutos depois - se seria uma violação do padrão de atendimento. Steinberg diz que não tem o equipamento certo pelo que deveria ter chamado o 911 imediatamente.

Flanagan tenta falar de Kai Chase. Steinberg diz que CM não pediiu a Kai para chamar o 911. Flanagan pergunta se CMpedisse ajuda em 5 minutos, e não em 2 minutos. Steinberg diz que é ainda um desvio padrão de atendimento.

Flanagan pergunta se ele falou com CM para rever o caso. Steinberg diz que não,e CM não pediu. Steinberg usou a entrevista de CM de 2 horas.
Flanagan pergunta o que CM deveria ter feito em 2 minutos. Steinberg diz que chamar o 911, inclinar a cabeça para abrir vias aéreas, fazer respirar com AMBU e dar Flumazenil. Steinberg diz que teria ligado para o 911 em primeiro lugar. Steinberg diz que CM teve que aumentar a respiração de MJ.

Flanagan pergunta se CM cometeu um erro ao pedir para alguém ligar para 911. Steinberg diz que CM não tinha ninguém por perto e teve que chamar o 911. Steinberg diz que para o tempo que CM leva para pedir a segurança, poderia ter chamado o 911. Ele tinha um telemovel.
Steinberg diz que teria levado 2 segundos para dizer "Eu sou médico,Há uma paragem,venham a 100 Carolwood agora" e depois CM poderia ter colocado 911 em alto-voz e continuar a fazer o que estava a fazer.

Flanagan pergunta se está ciente de que EMS disse MJ estava frio ao toque. Sim, mas CM disse que estava quente. Steinberg diz que se pode sentir frio em 26 minutos, quando não tem pressão arterial.

Flanagan pergunta a Steinberg se tem alguma dúvida de que, se 911 tivesse sido chamado imediatamente MJ ainda estaria vivo. Steinberg diz que não tem nenhuma dúvida sobre isso, eles poderiam tê-lo salvo. CM disse que MJ perdeu o pulso depois de chamar o PMA ás 12:12. Então, se os paramédicos foram ás 12:05 ou 12:10, eles poderiam tê-lo salvo.

Flanagandiz que CM estava em situação de emergência e poderia ter confundido as suas estimativas. Steinberg diz que há evidências claras de que houve um atraso em chamar o 911 como CM desceu e ligou a MAW ao invés de chamar o 911.

Flanagan pergunta a Steinberg,se pensa que com base nesses fatos,CM é responsável pela morte de MJ. Steinberg diz que sim.

Flanagan pergunta se CM devia ter deixado caír MJ no chão, apesar da linha IV. Steinberg diz que ele devia parar o gotejamento de Propofol primeiro, e depois ter cuidado com a linha quando está a colocar MJ no chão.

Flanagan pergunta se ao invés de sucção teria sido melhor colocar o paciente de lado, e limpar a boca. Steinberg diz que a sucção era necessária.

Flanagan pergunta se um médico que tem apenas um paciente,precisa documentar tudo que faz. Steinberg diz que sim, porque, obviamente, CM não se lembrava do que tinha dado quando falou para a UCLA ou com os paramédicos.

Flanagan diz que não ter registos não matou MJ.
Steinberg diz não causou a sua morte,mas que é um desvio.
 
Sessão da Tarde

Testemunho de Dr.Steinberg

Walgren Redirige

alonjudge.jpg


Steinberg diz que Murray não agiu como se ele estivesse certificado na ACLS.

Steinberg diz que usou propfol em Nova York, mas foi em ambiente hospitalar.

Steinberg afirma que gastroenterologistas, cirurgiões-dentistas e médicos que usam ER propofol receberam formação adequada, com uma equipa treinada e equipamentos de controlo adequados.

Steinberg afirma que um artigo sobre o estudo do propofol na Tailandia,publicado em 2010, foi um estudo experimental. Os pacientes receberam propofol num hospital, com o equipamento adequado, a experiência foi aprovada pela sua comissão de ética. Steinberg afirma que escreveu os consentimentos informados que foram obtidos dos pacientes. Steinberg afirma que 8 horas de jejum foram necessarias antes de ser dado propofol, e o propofol foi dado por um anestesista. Steinberg afirma que os pacientes foram monitorizados constantemente e os oxímetros de pulso foram anexados aos pacientes. Steinberg afirma que o propofol foi administrado por uma bomba de infusão, e o gotejamento não foi utilizado. Steinberg afirma que não usaram benzos outros. Steinberg afirma que os autores do artigo afirmam especificamente que o estudo foi experimental, e que não dita um padrão de atendimento. Steinberg afirma que Murray estava a fazer era essencialmente uma experiência.

Steinberg diz que se tivesse que assumir que Murray deu apenas 25mg,e que não havia gotejamento, se iria tirar as mesmas conclusões? Steinberg afirma que sim, que o padrão de atendimento foi desviado de um ambiente sem monitorização, sem equipamento adequado, a resposta foi inadequada, os registos médicos foram inapropriados e que era previsível que haveria depressão respiratória (parar de respirar).

Steinberg diz que Murray teve um papel, de causalidade directa na morte de MJ.

re-interrogação de Flanagan

Steinberg afirma que o propofol ajudou no estudo da insónia.

Steinberg afirma que em sua análise para a médica CA Board, que Murray desviou do padrão de cuidado para MJ.

Steinberg afirma que a falta de uma bateria e de backup não levou á causa da morte de MJ, no entanto, 5 de 6 desvios levaram à morte de MJ.

Steinberg diz que leu a entrevista de Murray ao LAPD onde diz que deu a MJ propofol por 40-50 dias sem incidente. Flanagan pergunta se Steinberg fez o pressuposto certo, Steinberg nega.Steinberg afirma que não assumiu que Murray deu propofol,nem que Murray não tinha o equipamento adequado, nem a demora em chamar o 911,nem cuidado impróprio durante a paragem,e todas estas coisas são fatos.

Walgren Re-redirige

Steinberg afirma que mesmo que a teoria de defesa de que MJ se auto-injetou propofol e, portanto, acidentalmente,se matou, de acordo com as próprias palavras de Conrad Murray, Murray ainda seria o fator causal na morte de MJ.


Testemunho de Dr. Nader Kamangar/ Sleep Medicine Expert/Médico especialista em dormir

2jg9mqf.jpg


Walgren Dirige

NK afirma que é um pneumologista/em medicina do sono/medico de cuidados intensivos em UCLANK afirma que ele é bordo certificado em quatro áreas: medicina interna, medicina pulmonar, cuidados intensivos, e medicina do sono.

NK afirma que ele é um revisor de médicos para o Conselho Médico CA, e que ajudou Murray a cuidar de MJ para a junta médica. NK afirma que o propofol é utilizado propofol na unidade de cuidados intensivos em uma base diária. NK diz que foi treinado no uso de propofol. NK menciona que o propofol é utilizado para colocação de tubos endotraqueais, e para as pessoas em máquinas de respiração. NK afirma que o propofol é a droga mais comumente usada para isso.

NK diz que encontrou desvios múltiplos de padrão de atendimento no que diz respeito aos cuidados de Conrad Murray a MJ:

1. Propofol foi dado num cenário inaceitável: o uso desse agente sedação profunda em casa é inconcebível e uma violação flagrante do padrão de atendimento.

2. ACLS certificados: a pessoa que dá propofol devem ser treinada em ACLS e gestão das vias aéreas. Havia um risco de hipoventilação (diminuição na taxa de respiração), apnéia e obstrução das vias aéreas.

3. Necessidade de assistência: Murray precisava de uma segunda pessoa (a enfermeira) para monitoriar, dar atenção completa e absoluta a MJ, especialmente se Murray ia sair da sala, o que é preciso dizer. Este violações juramento,abandonar seu paciente.

4. Procedimento de pré-configuração: imperativo para estar preparado para imprevistos. As coisas podem mudar muito rapidamente. Um paciente pode parecer bem, e no minuto seguinte há um problema. Murray precisou de um cateter de sucção, pois os pacientes podem regurgitar nas suas vias aéreas, e bloquear as vias respiratórias,e isto pode causar a morte. Um carrinho de acidente (medicação á mão: a adrenalina, efedrina, a medicação para corrigir os batimentos cardíacos, etc ..), oxímetro de pulso, desfibrilador, bomba de infusão automática (dosagem precisa de propofol), mesmo com pessoas que estão entubadas;

NK afirma que todos esses fatores são desvio extremo de padrão de atendimento e são o equivalente a negligência grave.

NK afirma que nunca viu alguém dar propofol em casa, em tais situações, e não teria esperado ver isso.

5. Gráficos de documentação / médico: ou a história médica, reações a uma medicação. Por exemplo, uma pressão arterial pode parecer normal, mas não ser normal para um paciente particular, e que a mudança da pressão arterial pode ser a indicação de um problema.

6. MJ foi deixado sozinho, o que não é aceitável, especialmente desde que Murray não tem o material necessario.

7. Uso de benzodiazepinas: usar lorazepam e midazolam em cima do propofol pode ter efeitos maiores: depressão respiratória mais significativa, diminuir o débito cardíaco (muitas vezes conseqüência de depressão respiratória), diminuição da pressão arterial e paragem cardíaca pode ocorrer diretamente, ou por causa dos baixos níveis de oxigénio.

8. Desidratação: a circulação do sangue não é boa quando se está desidratado, faz com que a pressão arterial baixe. Benzos e propofol também baixam a pressão arterial. Murray não deveria ter usado benzos propofol se o paciente estiver desidratado.

9. Falha para ligar para 911: 911 deveria ter sido chamado imediatamente.

10. CPR imprópria: Murray afirmou que não havia pulso, o coração estava a bater, então o problema era respiratório e não cardíaco. Murray devia ter lidado com a gestão das vias aéreas, colocando um saco de ambu-na boca de MJ. A administração da CPR que Murray fez foi ineficaz, não foi numa superfície dura, e foi feita com uma mão. CPR correta ,permite que cerca de 20% da circulação sanguínea volte ao normal, por isso, se fizer de forma incorreta...

NK afirma que assumindo que Murray encontrou MJ ao meio-dia, e ligou para MAW ás 12:12, o significado dos 12 minutos é o que falta de fluxo sanguíneo para órgãos vitais, especialmente para o cérebro. NK afirma que alguns indivíduos são mais suscetíveis que outros a uma falta de oxigénio. NK afirma que, geralmente, leva 3 a 4 minutos antes de as células cerebrais começarem a morrer. NK afirma que o tempo é realmente importante. NK afirma que 911, chamado às 12:20 horas, com a passagem de 20 minutos, chega a um ponto onde se torna irreversível.

NK afirma que Murray enganou os paramédicos e o pessoal de ER, porque não forneceu as informações precisas, e isso é um desvio de padrão de atendimento.

NK diz que Murray não avaliou corretamente a insónia. NK afirma que a insónia pode ter muitas causas, por isso é importante ter um histórico detalhado. NK diz que Murray devia ter excluido problemas secundários (problemas psicológicos, abuso de substâncias, condições subjacentes, ansiedade crónica, depressão, etc ..)
NK afirma que a insónia não é definida por um sono reparador durante 4 semanas ou mais. NK diz que uma vez que todos os problemas secundários são descartados, a insónia primária é considerada.
NK afirma que,a fim de diagnosticar / tratar a insónia. uma história detalhada do sono é necessária. Quando vão para a cama, quando dormem, quando acordam, etc. verificação da apnéia do sono. Em alguns casos precisa de um estudo do sono.

NK diz que uma história farmacêutica detalhada era necessária, ambos prescritas ou não (comprimidos enxaqueca exemplo contêm cafeína, que podem causar insónia), drogas ilícitas.

NK afirma que um exame físico detalhado era necessário; algumas condições subjacentes podem causar insónia, por exemplo, asma, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, problemas de bexiga, alargamento da próstata, problemas de tiróide, etc.

NK usou o teste de sangue para excluir certas condições: exemplos diabetes, problemas nos rins, pernas inquietas, etc.

NK afirma que um hemograma seria bom para revelar o uso de entorpecentes, se o médico pede ao paciente um. NK afirma que se o paciente não está a dar a informação, o médico pode simplesmente recusar-se a tratar o paciente.

NK diz que, quando todos itens acima mencionados são feitos,o médico pode tratar a doença subjacente que causa a insónia.

NK afirma que, neste caso, Murray não teve uma história detalhada. Além disso, Murray não verificou qual a raiz do problema para a insónia de MJ antes de o tratar.

NK diz que Murray disse que viu outros médicos que estavam a tratar de MJ,diz que viu os sites IV. NK afirma que, se Murray não poderia obter essa informação de MJ, Murray deveria ter recusado cuidar de MJ, e recusar dar medicação adicional. Murray não fez isso, e isso é anti-ético.

NK afirma que Murray contornou a avaliação da insónia,e contornou a história clinica,e isso foi um desvio de atenção.

NK diz que era óbvio que havia, provavelmente, causas secundárias na insónia de MJ (abuso de substância ou ansiedade ou depressão) e que essas causas subjacentes deveriam ter sido tratadas.

NK explica as técnicas de higiene do sono que podem ajudar em caso de insónia (usando um quarto apenas para dormir, entre outras coisas)

NK explica a restrição do sono, que o médico deve dizer ao paciente para ir para a cama mais tarde, e limitar o seu tempo na cama.

NK afirma que as técnicas de relaxamento podem ser usadas ​​para tratar a insónia.

NK afirma que todas estas geralmente podem funcionar melhor para tratar a insónia de abordagem farmacológica, mas que a abordagem farmacológica também pode ser usada.

NK diz que Murray não usou qualquer uma das abordagens acima em MJ,e que Murray foi direto para a abordagem farmacológica.

NK refere a abordagem farmacêutica: três medicamentos que não são benzos devem ser usados em primeiro lugar, porque eles são viciantes.

NK afirma que uma nova droga,a melatonina,é algo menos viciante.

NK cita quatro benzodiazepínicos diferentes que ajudam com a insónia. NK afirma que outros tambem são usados ,mas seu principal objetivo é tratar doenças subjacentes (ansiedade). são usados ​​em forma de comprimido.

Midazolam: não apropriado para o uso a longo prazo para a insónia primária
Valium: não apropriado para o uso a longo prazo para a insónia primária
Lorazepam: pode ser usado em curto prazo, forma de comprimido. Realmente viciante após 3 a 4 semanas. Usada para tratar doenças subjacentes, não insónia primária.NK afirma que o uso de midazolam e o lorazepam para tratar a insónia foi um desvio extremo de cuidado, especialmente na forma IV.

NK diz que é inconcebível o uso de propofol para tratar a insónia, independentemente da definição. NK afirma que é "além da compreensão, inconcebível e perturbador." NK diz que é para além de uma partida de padrão de atendimento, especialmente quando as causas subjacentes para a insónia não foram tratados.

NK afirma que mesmo que MJ tivesse tomado lorazepam e propofol,Murray foi o fator causal na morte de MJ, especialmente se MJ tinha problemas de abuso de substâncias. NK afirma que o lorazepam e o propofol não deveriam ter sido prontamente disponíbilizados a MJ.

NK afirma que existe um risco de complicações respiratórias, especialmente se MJ estava desidratado, e que qualquer médico competente teria estado consciente do risco.
 
Julgamento de Murray Dia 12/13 de Outubro, 2011

Sessão da Manhã

Testemunho de Dr Kamangar (NK) continua

nader.jpg


Flanagan Argumenta

CM tratou MJ com Propofol sem problemas por 2 meses.
3 dias antes da morte de MJ, CM tentou mudar o tratamento. NK diz que leu na declaração de CM á polícia.

Flanagan pergunta se a NK o que faria se sentisse que qualquer paciente é resistente às suas recomendações. NK diz que os enviaria para outro especialista, se não é na sua área de especialização, tais como questões psicológicas. NK diz que ele iria perceber suas limitações.

NK diz que os pacientes têm direito de recusar tratamento, se estiverem bem informados sobre este.

Flanagan pergunta se um paciente é totalmente resistente e quer fazê-lo de uma certa maneira, o que faria. NK diz que recusaria o tratamento e tentava entender o problema e por isso o paciente poder não quer e poder encaminhar o paciente para outro especialista.

Flanagan pergunta se CM teve essas conversas com MJ. NK não sabe como não havia registos médicos.

NK diz que se um paciente pede terapia inadequada que se precisa ir à raiz do problema. Deve tentar entender-se porque estão a recusar uma terapia adequada e tentar obter o tratamento adequado para aquele paciente. Iria certificar-se que eles recebem os cuidados a que tem direito e diz que enão iria dar ao paciente um cuidado que pensa ser inadequado.

Flanagan diz que CM deu propofol por 2 meses e MJ não teve problemas. NK diz que não pode responder porque não sabe o estado de espírito de MJ e sua situação.

NK diz na avaliação do grau de desvio do padrão de atendimento,que o resultado final não importa. Ele não considerou a morte de MJ. Flanagan, diz que um médico pode exercer má medicina mas o resultado não poder. NK diz que não fica bem. Mesmo que um tratamento não cause morte,ainda pode ser negligência grave.

Flanagan pergunta se NK pode dizer o que aconteceu no dia 25 de Junho.NK diz que MJ estava a receber terapia muito inadequada em ambiente doméstico, com cocktail de drogas inadequadas, com equipamentos inadequados,o paciente estava desidratado, demora a chamar o 911. NK diz que foi um desastre, que resultou na morte de MJ.

Flanagan pergunta o que era um cocktail inadequado: valium + mizadolam + lorazepam + 25 mg de propofol. Flanagan pergunta se este cocktail pode ter causado a morte de MJ.

NK diz "absolutamente", especialmente a combinação de Propofol e lorazepam, num paciente desidratado, cujos sinais vitais eram desconhecidos (pressão arterial, freqüência cardíaca etc). NK chama isso de "tempestade perfeita" que matou MJ.

Flanagan diz que NK não sabe se Murray tinha essa informação ou não. NK diz que CM não registou nada, não tinha registos, não havia nenhuma maneira de determinar as tendências e mudanças. Flanagan diz que não ter documentos não significa que CM não sabia os sinais vitais. NK diz que não ter a documentação significa que CM não tem a informação. NK diz que nãose pode cuidar de um paciente apenas a partir de uma memória. NK diz que é uma receita para o desastre.

NK dá um exemplo de estar com um único paciente por longas horas. NK diz que se guardam as notas. NK diz precisa de consultar as cartas e freqüências para obter uma melhor imagem. É imperativo ter gráficos. NK diz sem eles você não pode ver as tendências e ver as diferenças.

Flanagan pergunta se NK pensa não há nenhuma maneira CM lembrei que ele estava fazendo. NK diz manutenção de registros é o tratamento padrão, especialmente quando você dá uma droga tão poderosa quanto propofol.

Flanagan diz não manter os registos, por exemplo, não escrever duas mg de Lorazepam não matou MJ. NK diz que está a falar dos sinais vitais, não é só sobre a escrita dos medicamentos. NK diz que é uma combinação de muitos fatores, que matou MJ e diz que o fracasso do gráfico é um fator contribuinte. NK diz que é má medicina não manter gráficos.

NK diz que a morte de MJ foi diretamente causada por Propofol + Lorazepam. NK diz que o Lorazepam aumentou o efeito.

Flanagan pergunta se NK viu os registos de Arnold Klein,onde Klein deu a MJ 6500 mg de Demerol,(analgesico),com Midazolam (sedativo),durante 3 meses.
Flanagan pergunta se MJ tinha um problema com o Demerol. NK diz que não pode responder a essa pergunta.

Flanagan pergunta se 200mg Demerol é uma grande dose. NK diz que é uma dose significativa e diz que evita usar Demerol porque torna a pessoa mais hiper, excitável e cria mais estímulo. Flanagan pergunta se Demerol pode causar insónia. NK diz que é correto.
Flanagan faz perguntas sobre os níveis dos medicamentos, NK diz que quer deixar essas questões para um farmacologista.

Flanagan pergunta se MJ pergunta tinha problemas de insónia. NK diz que MJ claramente tinha insónia. Flanagan pergunta se NK fez um estudo sob que tipo de insónia. NK diz que os médicos não fizeram nenhum esforço para determinar isso. NK diz que houve sugestões sobre as razões para a insónia de MJ, tais como ansiedade de desempenho e problemas com certos medicamentos (Demerol).

Flanagan pergunta se MJ tinha insónia refratária. NK diz que não pode dizer isso.

Flanagan pergunta se NK leu os registros de CM de 2006 -2009.
NK diz que CM deu a MJ medicamentos para dormir,e sabia que MJ estava a tomar medicamentos para dormir receitados outros médicos. Flanagan diz que múltiplos médicos prescreveram medicamentos para dormir.

Flanagan pergunta se NK já teve um paciente que não fosse sincero na sua história médica. NK diz que tenta obter informações de pacientes e de outros médicos e hospitais. Flanagan diz que os pacientes tem que assinar uma autorização, mas não conseguem obter os registos médicos. NK diz que é verdade. NK diz que se não podem obter informações do paciente,iriam pedir às pessoas que vivem com o paciente para obter essas informações e registos de uso diário do sono.
NK diz que sem se essas informações não daríam Ambien a um paciente. NK diz que se um médico dá Ambien sem trabalhar o paciente, que não seria um desvio grave. NK diz que o médico ainda precisa determinar a causa e recolher informações.

Flanagan menciona exame físico e pergunta se um aumento da próstata pode causar insónia. NK diz que os problemas da micção pode manter um paciente acima. Flanagan pergunta se iriam verificar os braços para as marcas de agulha. NK refere que seria uma parte de um exame físico. Flanagan pergunta se ele pode determinar se uma pessoa está a tomar Demerol intra muscular. NK diz que pode conseguir ver em alguns indivíduos e não por alguns.

NK diz que CM poderia ter-se apercbido se MJ tinha Demerol,atravês do comportamento dele. Fala arrastada e de pessoas que testemunharam a mudança de comportamento, como o guarda-costas. NK diz que CM deveria ter conversado com sua assistente,e poderia ter confrontado o paciente.

Flanagan pergunta se há estudos sobre Propofol como um tratamento para insónia. NK diz que são apenas experimentais e que de modo algum seriam um padrão de atendimento. Referem o estudo da Tailandia,que remonta a Novembro de 2010. Os doentes tinham sido extensivamente avaliados,foi obtido consentimento informado, e jejuaram durante 8 horas.
O estudo foi feito num ambiente altamente monitorizado,recebendo propofol através de uma bomba IV.
64 pacientes receberam propofol.O Paciente adormeceu melhor e teve menos interrupções do sono. Os Pacientes não tiveram complicações por terem sido altamente monitorizados.
É ua experiencia muito preliminar com bons resultados. Não tem aplicabilidade clínica e o médico que realizou o estudo afirmou que não havia necessidade de mais estudos.

Flanagan pergunta porque é incompreensível usar propofol para a insónia. NK diz que era um estudo,num ambiente altamente controlado. NK diz que é incompreensível e inaceitável dar Propofol, especialmente com nenhuma configuração de monitorização em casa.

Flanagan pergunta se 25 mg de propofol é uma dose muito baixa. NK diz que sim. Flanagan afirma que não se esperaria problemas com uma dose tão pequena. NK diz que depende do paciente. Se o paciente estiver desidratado (pressão arterial baixa), teve outros medicamentos (tais como lorazepam), etc, pode haver um problema que pode levar à depressão respiratória.

Flanagan faz perguntas sobre Lorazepam. NK diz que não é aprovado pela FDA para insónia primária, especialmente a forma IV. Lorazepam na forma oral pode ser usado se a causa de insónia é a ansiedade, por um período de tempo muito curto de 3 a 4 semanas.
NK diz que forma oral é apropriada para um curto período de tempo onde se criou dependência e o IV é inadequado porque a monitorização é necessária. Mesmo com a monitorização, não é aprovado pela FDA para a insónia.
Flanagan pergunta se Lorazepam era apropriado para a ansiedade devido à This Is It.
NK diz que deveria ter sido uma ajuda psicológica ou psiquiátrica e diz que não teria usado neste caso e tentava curar o problema subjacente.
NK afirma que Ativan / Lorazepam em curtos períodos de tempo, podem ser usados para a insónia secundária associada com a ansiedade, mesmo que não seja aprovada pela FDA. NK salienta que ambas as drogas devem ser utilizadas para a insónia secundária,e não a insónia primária.

NK afirma que Murray indicou que tinha um saco de soro fisiológico infundido, mas porque não havia gráficos de prontuários médicos, não há nenhuma maneira de saber quanta salina estava sendo infundida no MJ.

NK afirma que MJ estava a produzir urina, com base na entrevista de Murray com o LAPD.

NK afirma que 25 mg de propofol iriam sedar alguém por 6-10 minutos sem outros medicamentos,e sem efeitos residuais. NK afirma que seria de esperar que a pessoa começasse a ter uma consciência cada vez maior, e que acordasse ao fim de 6-10 minutos. NK afirma que ele não seria de esperar de um paciente estar a dormir após esse período de tempo, mesmo se estivesse extremamente cansado. NK afirma que seria obrigação do médico determinar se o paciente estava a dormir (se possível) e acordá-los, e determinar se são sensíveis a estímulos.

NK diz que, mesmo se um médico tem a falta de juízo para usar propofol como Murray fez no MJ, cabe ao médico monotorizar continuamente o paciente.

NK afirma que através do monitoramento visual, não há maneira de determinar se o paciente está dormindo naturalmente ou ainda sedado. NK afirma que o propofol pode ser usado para sedação consciente em um ambiente altamente controlado.

NK afirma que em seu relatório inicial, afirmou que MJ tinha doses maciças de propofol. NK diz que acredita que MJ esteve em gotejamento IV não regulamentado de propofol, após o impulso inicial de injeção de propofol.

NK diz que acredita que a seqüência mais provável é que MJ teve uma paragem respiratória,que causou paragem cardíaca.

NK diz que Murray deveria ter chamado 911 em primeiro lugar, especialmente dada a falta de ferramentas que Murray tinha disponível. NK afirma que CM devia ter verificado se MJ estava a respirar, verificar o pulso, manipular as vias aéreas, e inclinar o queixo para determinar se havia bloqueio.

NK afirma que está ciente de que não havia telefones fixos ligados em Carolwood. NK diz que está ciente de que a chamada para o 911,durou 2:43, e que os paramédicos chegaram lá em menos de 6 minutos.

NK diz que mesmo que Mj se tenha auto-medicado com Lorazepam excessiva e empurrou bolus de propofol, Murray ainda é responsável pela morte de MJ.

Walgren Redirige

NK afirma que deveria chamar 911 imediatamente, é uma obrigação moral / profissional,e é senso comum também.

NK diz que Walgren lhe forneceu os registos médicos de Dr. Klein. NK afirma que Murray, afirmou na sua entrevista com a polícia várias vezes que eestava ciente de que MJ estava vendo Dr. Klein.

NK afirma que o estudo feito na China do propofol foi feito num hospital, altamente monotorizado, através de um gotejamento muito preciso, foi usado como uma experiencia e seria necessário um outro estudo feito para positivamente afirmarem que o propofol pode ser usado para a insónia.

NK diz que um dos princípios fundamentais da relação médico / paciente é colocar o paciente em primeiro lugar. NK afirma que isto significa saber quando dizer não a um paciente, e que se, supondo que MJ pediu o propofol, o médico tem a obrigação profissional, ética e moral para dizer não.

NK afirma que toma a decisão final quanto ao atendimento adequado do paciente, não o paciente.

NK diz que entrevista de Murray indica sua incapacidade de dar informações precisas sobre a saturação de oxigénio, embora Murray indicasse que a saturação de oxigénio estava em alta, 90 e, em seguida, declarou 02 de saturação foi de 90.

NK afirma que um médico poderia ser negligente e sobreviver, no entanto, no caso de MJ, Murray foi negligente em vários aspectos e foi isso que causou a morte de MJ.

Re-interroga Flanagan

NK afirma que Murray disse que realizou CPR imediatamente,mas que deveria ter chamado o 911. NK afirma que está ciente que Murray disse que desceu parcialmente as escadas, mas que ninguém poderia fazer o mesmo trabalho que os paramédicos, de modo que deveria ter sido feito primeiro.

NK diz que, embora Murray afirme que pediu ao chefe para chamar a segurança mas ela não o fez, NK não tem certeza se está ciente desse fato.

Re-redirige Walgren

NK voltou a afirmar que Murray deveria ter imediatamente ligado para o 911.

Re-re-interroga Flanagan

NK afirma que, se havia alguém no corredor, e CM estava num quarto com uma pessoa que foi medicamente abaixo,CM poderia gritar para o corredor, mas em última análise, é sua responsabilidade como um médico ligar para o 911.

Testemunho do Dr. Steven Shafer (Anestesista Especializado)

65405118.jpg


Walgren Dirige

SS afirma que é um professor de anestesiologia da Universidade de Columbia, Stanford e professor adjunto e UCSF. SS afirma que trabalha na Universidade de Columbia desde 2007, em Stanford desde 1987,e foi titular em 2000. SS diz que ensina uma classe na farmacocinética da UCSF.

Farmacocinética lida com modelos de matemática que lida com a concentração das drogas no corpo para determinar o que a droga realmente faz ao o corpo, que ajuda a determinar dosagens de medicamentos e o que é eficaz e o que não é.

SS afirma que a farmacocinética é uma disciplina que está a crescer, e que determina as etiquetas para cada medicamento,o núcleo das empresas farmacêuticas, o núcleo do FDA, e os médicos dos serviços sobre como usarem o medicamento com segurança e reduzir a toxicidade.

SS afirma que as três escolas que leciona em cátedras são classificados entre as melhores escolas médicas dos EUA.

SS diz que é editor-chefe para a revista Anestesiologia e Analgesia, que publica manuscritos (estudos) de questões relacionadas com a anestesiologia. Entre os 70 membros do conselho que se sentam sob "Shafer", SS refere a testemunha de defesa Dr. Paul White. SS diz que a taxa de revistas de aceitação para manuscritos é de aproximadamente 21%, para cerca de 4 em cada 5 submetidos que são rejeitados. SS afirma que devido á posição de editor-chefe na revista,é exposto a casos incomuns que nunca pensou que poderia lê-los.

SS afirma que em 1987, a FDA tinha problemas em determinar os níveis de dosagens adequadas de Midazolam, portanto, a FDA foi muito particular sobre as instruções de dosagem para a infusão de propofol. SS diz que fez as análises taxa de infusão e a taxa de início de propofol para a AstraZeneca.

SS diz que, em particular, analisou a redução da dosagem em pacientes idosos, e que quase todos as dosagem de rótulo foram feitas por SS em 1991.

SS diz que os medicamentos que são comercializados, uma droga é comercializada como um nome químico, neste caso propofol.
SS diz que o nome de varejo é Diprivan, e que difere ligeiramente de propofol, porque não é uma solução de gordura (emulsão) adicionado ao propofol.

SS diz que "max sedado"significa cuidados de anestesia monotorizada, os cuidados que um paciente espera, com uma dose controlada, e monotorização. SS diz que a titulação significa aumentar ou diminuir a dose de acordo com cada paciente.

SS afirma que pharma significa drogas, cinética significa movimentos, então significa farmacocinética de drogas em movimento. SS explica que quando os medicamentos são dados, as drogas passam por vários processos ou moções, em primeiro lugar quando o medicamento vai para o paciente torna-se mais diluída. Segundo a corrente sanguínea leva a droga a todo o corpo, irriga o cérebro, e vai passar a droga para o fígadoque as metaboliza. SS afirma que o fígado mastiga a droga até, que as peças possam ir para o sangue, ou para a bilia,e depois para o intestino. SS diz que podem ir para os rins e os rins, depois, remover o sangue do corpo.

SS afirma que é um especialista em farmacocinética, específico para propofol. SS diz que desenvolveu o módulo do software que eventualmente determina a dosagem de propofol em rótulos para todas as garrafas de propofol.

O tribunal termina mais cedo devido a um problema de programação.
Não há tribunal na sexta-feira 14 Outubro também. Depoimento será retomado na segunda-feira 17 de Outubro.
 
Segunda-feira 17 de outubro de 2011, sessão adiada devido a morte na família de Dr. Shafer. Ainda não se sabe quando os testemunhos serão retomados.
Funcionários do tribunal dizem que a retoma do julgamento será anunciada quando informação adicional necessária estiver disponível.

Julgamento de Murray não estará em sessão nesta terça-feira 18 de outubro por causa de um novo teste feito em Michael Jackson ao conteúdo estomacal.
DA Walgren disse a Pastor Juiz que o escritório legista re-testou os níveis de lorazepam e descobriu que eram mais baixos do que a análise que a defesa sugeria. DA Walgren disse que a quantidade real do Lorazepam, droga encontrada no estómago de Michael Jackson é "inconsistente com o consumo oral".
 
Julgamento de Murray Dia 13 , 19 Outubro,2011

Testemunho do Dr. Shafer continua

Walgren continua


zyanid.jpg


Walgren vai mais uma vez ás credenciais de Dr. Shafer, e mostra a revista, de que é editor-chefe de artigos de pesquisa múltiplas, escritas por Dr. Shafer. Artigos de pesquisa que examinam as diferenças em relação ao sexo, idade. Dr. Shafer também fez pesquisa sobre Lorazepam, Midazolam e lidocaína. DA Walgren diz que vai perguntar sobre esses temas durante o depoimento.

Walgren menciona diferença entre a sedação de cuidados intensivos e a sedação procedimento relacionado (MAC). Dr. Shafer diz que a sedação de tratamento intensivo seria por mais tempo, MAC seria mais curto.

Dr. Shafer diz que todo o trabalho que fez sobre este caso foi de graça. Diz que nunca recebeu dinheiro para o depoimento, porque ele sente que é impróprio e antiético beneficiarde desventuras médicas. Shafer diz que não quer que a sua integridade seja questionada, Shafer também diz que queria envolver-se neste caso, para restaurar a confiança pública em anestesia geral e nos médicos.
Dr. Shafer diz que perguntou diariamente por seus pacientes "Vai dar-me a droga que matou Michael Jackson?". Dr Shafer espera aliviar o medo desnecessário com o seu testemunho.
Dr. Shafer trouxe vários artigos médicos para demonstração. Primeiro começa com saco de Salina,e explica o que é Salina,e seus pontos. Mais tarde diz o que é o IV. Infusão (gotejamento) quando as drogas são administradas lentamente. Shafer explica que o Propofol num frasco de vidro, há um selo aliminium e uma rolha de borracha em cima. Para obter a droga que precisa para passar com uma agulha de forma lenta ou um aumento grande para conseguir a droga.
Walgren pede a Shafer para demonstrar como se pode obter Propofol fora da garrafa.

Shafer demonstra como extrair Propofol com uma seringa / agulha. Shafer diz que para ter Propofol fora,precisa-se de substituir Propofol com o ar de modo a que Propofol va para a agulha.

307vy9k.jpg


Walgren pede ao Dr. Shafer para examinar uma garrafa de 100 ml, de Propofol do dia 25/6. Shaffer diz que tem um pico e um buraco,e não um buraco de agulha.
2vsre5u.jpg


Dr.Shafer fez um video para demonstrar o que é necessário para sedação,mesmo para 25mg de Propofol.
Reproduzem o vídeo: «* visão geral sobre administração segura de sedação *»

Primeiro o médico prepara o quarto, verifica o equipamento. O Vídeo mostra vários equipamentos para vigiar as vias aéreas com um tubo para a garganta, um tubo para o nariz, um equipamento para inibição,uma máscara de garganta para o ar. E Organiza esses itens.

Em seguida, o médico verifica o equipamento de oxigénio_O Médico verifica o fornecimento de oxigénio, cheques cânula nasal, verifica se a cânula nasal está a medir o dióxido de carbono por capnometer. Em seguida,o médico testa o circuito respiratório da anestesia. Este é o equipamento utilizado se o paciente pára de respirar e o médico precisa empurrar o oxigénio para os pulmões. O Médico verifica o oxigénio. Isto é usado se por alguma razão o circuito de respiração falhar.

Depois o Médico verifica o aparelho de sucção. Isto é importante porque se o conteúdo do estômago vai para os pulmões ou se o vômito (bile) entra no pulmão, que iria destruir os pulmões. É por isso que os pacientes são orientados a não comer ou beber antes da anestesia. se o doente vomitar ou o conteúdo do estômago vier à boca, o médico tem que ser muito rápido para limpá-los com o equipamento de sucção antes que vá para os pulmões e os destrua.

Próximo passo é configurar a bomba de infusão. Leva alguns minutos a configurar. No vídeo usam uma bomba de seringa.O Médico deita o Propofol na seringa. Como o Dr. Shafer demonstrou isso não é fácil:precisa extrair-se o ar dentro da seringa e fazer vários empates para encher a seringa. Dr. Shafer diz que um tubo estreito tem que ser usado na bomba de infusão,pois tubos de grande largura poderia ser problemático. Então o médico programa a bomba, colocando o peso do paciente, nome do medicamento correto,e a taxa de infusão.Depois verifica a informação uma segunda vez.

Próximo passo é avaliar o paciente. Anestesiologista é repsonsavel por conhecer seu paciente. Faz um exame físico, o 1º orgão são as vias aéreas, escuta os pulmões, verifica o coração.
Estes passos devem sempre ser feitos para cada procedimento, e para cada paciente. Nenhuma exceção.

O Médico tambem recebe o consentimento informado do paciente.
O Médico informa o doente dos riscos e explica o que o procedimento acarreta, pergunta ao paciente se tem alguma dúvida, em seguida,o paciente assina o formulário de consentimento informado. Dr. Shafer diz que o consentimento oral não é vinculante, e não é reconhecido.

Alguns passos não são mostrados no vídeo. Estes são: Paciente colocado na maca, equipamentos de monitorização, com manguito de pressão arterial,e oxímetro de pulso, ECG são colocados no paciente. O oxigénioé colocado no devido local, o cateter intravenoso é colocado no paciente. Após estes passos,o médico verifica tudo novamente. O Médico faz uma última verificação antes de injetar o propofol.

A Bomba de infusão de propofol é iniciada. O Anestesista está perto do paciente, monitoriza o paciente. O Médico mantém um registo dos sinais vitais.O Gráfico é uma necessidade para acompanhar o paciente e os padrões. É uma responsabilidade para o paciente.

Nesta parte do vídeo,são mostrados exemplos do que pode correr mal.

Primeiro exemplo é quando a pressão arterial desce.
Dr. Shafer diz que é muito comum e vê isso todos os dias. Propofol diminui a pressão arterial, especialmente se o paciente está desidrato. O Médico dá efedrina através da linha IV. Geralmente a pressão arterial chega a níveis normais.

Segundo exemplo é o dióxido de carbono. O monitor mostra que o dióxido de carbono parou. Isso significa que o paciente não está a expirar e as vias aéreas estão obstruídas. O Médico imediatamente levanta o queixo e tração da mandíbula. Dr. Shaferdiz que isso também é feito com muito frequencia.
Shafer diz que o motivo mais comum é porque a língua está a bloquear as vias aéreas,fazendo uma elevação do queixo e tração da mandíbula, pode mover a língua.

Terceiro exemplo é a apnéia. Isto é, quando o paciente nem sequer tenta respirar. Neste caso o médico precisa tomar o controlo para dar ar ao paciente e força para aos pulmões. O Médico remove a cânula nasal, coloca a máscara sobre a boca do paciente e no nariz, e aperta o saco para empurrar o oxigénio para os pulmões.

Quarto exemplo é a aspiração (não mostrado no vídeo). Isto é, quando o paciente vomita e / ou conteúdo do estômago vem à boca.O Paciente é virado de lado e antes da próxima inspiração todo o Conteudo deve ser totalmente aspirado.

Quinto exemplo é a paragem cardíaca. O coração pára de bater, e o paciente pára de respirar. O Médico faz um teste rapido de 2-3 segundos para se certificar que o monitor não falhou. Então o médico pede ajuda.
A primeira coisa é sempre pedir ajuda. Uma pessoa começa CPR, uma outra pessoa faz a ventilação do paciente e outras drogas de ressuscitação. Isso é feito para manter o paciente vivo por tempo suficiente para corrigir o problema que causou a paragem.
Estes esforços são continuos até que o paciente volte á vida, seja declarado morto.
 
Sessão da Tarde

Testemunho do Dr. Shafer continua

Walgren Directo continua

2h64nf4.jpg


Dr.Shafer diz que as garantias e exigências,se aplicam a todos os médicos que dão sedação,e qualquer tipo de sedação por IV.Algumas enfermeiras também são treinadas sobre a sedação. Essas diretrizes aplicam-se a eles também.

Walgren pergunta se a intenção de CM foi de dar 25mg,e se estas normas ainda se aplicariam. Shafer diz que sim e continua a dizer que o paciente (MJ) tomava outros sedativos IV, pois tinha profunda incapacidade de dormir, estava exausto, desidratado, e levava sedativos há algum tempo, e poderia ter elementos de dependência ou de abstinência.

Walgren pergunta se é possível dizer que se vai apenas dar uma pequena quantia, por isso "eu não preciso dessas diretrizes."
Dr. Shafer diz que é uma falso. Mesmo que dê um pouco de sedação, é um terreno escorregadio, e pode ter que se dar mais.Nunca se sabe como o paciente irá reagir. Shafer diz que não há tal coisa como um pouco sedação e os piores desastres acontecem quando as pessoas cortam os cantos.

Neste caso,os fatos sugerem que praticamente nenhum dos salvaguardas para a sedação estavam no local quando foi administrado propofol em MJ.

Walgren pede a Shafer para explicar como os pacientes reagem de maneira diferente á mesma dose de sedativos. Shafer diz que alguns pacientes terão metade da dose e alguns terão o dobro da dose. Shafer diz que 25 mg é o limite quando um paciente pode parar de respirar. Shafer diz que não se pode presumir que este será um paciente comum. Shafer diz que se assume sempre que o paciente está à beira da sensibilidade e preparar-se para o pior cenário.

Shafer fez um relatório sobre este caso datado de 15 abril de 2011. Em seu relatório usou alguns termos:

Violação de menores: não é consistente com o padrão de atendimento, mas não seria de esperar de causar danos ao paciente, a menos que houvesse outras violações:

Violação grave: Espera-se que cause danos ao paciente, em combinação de outras violações
Violação flagrante: Estes nunca deveriam acontecer na mão de médicos.
Uma violação extraordinariamente má" pode por si só ser catastrófica para o paciente. Médicos competentes sabem que um mau resultado tem uma grande possibilidade de acontecer.
Violação inconcebível: Vai para além do padrão de atendimento. É uma violação de ética e moral, bem como uma violação médica.

Walgren fala sobre o relatório do Dr. Shafer e das 17 violações flagrantes que identificou.

Falta de equipamentos básicos das vias aéreas, violação flagrante. MJ morreu porque parou de respirar,o que é esperado quando se dá sedativos IV. Estes devem estar presentes,sem dúvida.

Walgren pergunta a Dr. Shafer se assumisse que CM tinha deixado apenas por 2 minutos MJ,e que CM tinha o equipamento, se MJ poderia ter sido salvo? Dr. Shafer diz que sim e, provavelmente, MJ tinha uma obstrução das vias aéreas e até mesmo uma simples elevação do queixo podia ter sido necessária para salvar MJ. Shafer diz que CM diz que não usou o saco ambu. Shafer diz que boca a boca é menos eficaz e dá ar usado.

Falta de equipamentos avançados para as vias aéreas. Esses são eqipamentos tais como máscara laríngea, ou laringoscópio e tubo endotraqueal. Shafer tinha descrito desvio sério originalmente, mas mudou de idéia para flagrante por causa da configuração. CM não teve nenhuma ajuda.

Shafer diz que na sua optica,CM tinha previsto dar 100 ml. CM tinha comprado pelo menos 100 frascos de 130 ml. Shafer diz que é uma quantidade extraordinária para um paciente; entre abril - e o dia 25 de junho, 80 noites e 1937 mg / noite.
Walgren pergunta como chegou a essa determinação. Shafer diz que o Propofol é um ambienteperfeito para o desenvolvimento de bactérias. Uma vez que a garrafa é aberta com uma agulha,tem que ser usado dentro de 6 horas. Shafer diz que isso sugere que CM planeava usar 100 ml, se não conseguisse comprar frascos pequenos.

2h3358i.jpg


2uzplhy.jpg



Falta de aparelhos de sucção, violação flagrante. Shafer relembra o júri que qualquer conteúdo do estômago e / ou vômito deve ser aspirado para que não vá para os pulmões. Shafer diz que não há evidências de que MJ tenha estado jejum 8 horas antes de receber o Propofol. Devido a esta MJ estava em risco muito mais elevado. Portanto, um equipamento de sucção era necessário.

Falta de bomba de infusão, violação flagrante. Não havia bomba de infusão. Sem ela, a taxa não pode ser controlada com precisão e o risco de overdose é muito alto. Shafer diz que em sua opinião este erro provavelmente contribuiu para a morte de MJ.

Walgren pergunta se não houver uma bomba de infusão, como se pode uma controlar o gotejamento. Shafer responde por rolet da pinça. É uma roda de plástico que aperta o tubo para diminuir a quantidade. Shafer diz que é extremamente imprecisa e que era a única coisa disponível para CM quando deu propofol.

Falta de oximetria de pulso, violação flagrante. O oxiter de pulso que CM utilizou foi completamente inapropriado. Não é destinado a ser utilizado para cuidados continuados, uma vez que não tinha alarme. Shafer diz que em monitores no hospital,podem vê-lo na tela e não há tom. Os Médicos ouvem o tom,que quando muda alerta-os de que há um problema. No caso de MJ,a única maneira de monotorizaar, era verificar a pulsação, e olhar para Mj continuadamente.Se houvesse um equipamento adequado, não haveria um monitor a mostrar os sinais vitais de distância, e não haveria um alarme que poderia ter salvado a vida de MJ.

A falta do manguito de pressão arterial, violação flagrante. Propofol diminui a pressão arterial de qualquer pessoa.Os Médicos teriam de tratar MJ com soro fisiológico adicional ou com menos propofol. MJ estava desidratado, o risco era maior para resposta exagerada. Se a pressão arterial cai, o corpo deixa de enviar sangue para os braços e pernas e concentra-se em fornecer sangue para o coração e o cérebro. A droga torna-se mais potente. Dr. Shafer diz que o manguito de pressão manual de sangue que CM na sua bolsa no armário é inútil.

Falta de ECG, violação flagrante.A ECG permite ver a frequência cardíaca, o ritmo cardíaco. Este é monitorização de rotina. Neste caso CM não podia saber que tipo de terapia usar quando MJ teve a paragem.

Falta de canografia, uma violação flagrante. Dr. Shafer inicialmente pensava que não era uma violação, pois outro especialista não o usou. No entanto,no caso de MJ foi um desastre. Se CM tivesse, teria sabido imediatamente que MJ tinha parado de respirar.

Falta de medicamentos de emergência, grave violação. Dr. Shafer não acha que a falta de medicamentos de emergência contribuiu para a morte de MJ. Shafer diz que se MJ tinha uma pressão arterial baixa como não ia fazer uma cirurgia, MJ poderia ter sido acordado e recebido hidratação, e pararo uso de propofol teria sido suficiente.

Falta de gráficos, violação flagrante, bem como antiético. Shafer diz que um médico precisa de gráficos para avaliar o que está a acontecer e as mudanças. Shafer diz que se o paciente não sobrevive a família tem o direito de saber o que aconteceu, e o que o médico fez.

Dr. Shafer dá um exemplo e Dr. Shafer parece claramente chateado. Dr. Shafer diz que sabe como se sentiria se seu pai, irmão ou filho estivesse numa unidade médica por 80 dias e morresse, e os médicos lhe dissessem que não sabiam o que aconteceu porque não têm relatórios. Dr.Shafer diz que é inacreditável que depois de 80 dias de tratamento não exista um único registo de tratamento. Dr.Shafer diz que não manter os registos também é ilegal na Califórnia.
Dr. Shafer diz que os médicos tem de manter os registos, mesmo se o paciente não quer, e a confidencialidade, não pode ser uma desculpa.

Shafer diz que em entrevista CM, mencionou que MJ poderia ter sido dependente de Propofol e que necessitava de um encaminhamento, mas não podia fazer isso como referência poisnão tinha registos.

Obrigação de obter informações sobre o paciente. Shafer diz que é responsabilidade dos médicos saber tudo sobre o seu paciente para prestar cuidados. Shafer diz que CM menciona IV, mas não o acompanhou,e perguntou o que estva a acontecer. Walgren pergunta "e se o paciente diz que não tem nada a haver com o assunto", Shafer diz que então diria: "Então eu não posso ser o seu médico".
Dr.Shafer,a unica evidência fisica de Michael,foi feita meses atrás.Shafer diz que CM mencionou que MJ estava desidratado, mas ainda assim fez uma verificação de pressão simples de sangue. Shafer diz que não há história, nem mesmo uma simples gravação dos sinais vitais. Shafer chama isso de violação grave.Nenhum médico faz isso.

Incapacidade de manter uma relação médico-paciente, violação flagrante. Nesta relação o médico deveria colocar o paciente em primeiro lugar. Não para fazer o que o paciente pede,mas para fazer o que é melhor para o paciente. Se o paciente pede algo tolo ou perigoso, o médico deve dizer não. Dr. Shafer descreve a relação entre Cm e MJ como a relação empregado empregador. Paciente disse o que queria, CM disse que sim. Shafer compara CM a uma empregada que faz o que lhe pedem. Isso é o que um empregado faz. Shafer diz que CM não exerceu o seu julgamento médico e não estava a agir no melhor interesse de MJ. CM deixou completamente abandonado ao seu julgamento.Shafer diz que a primeira vez que MJ pediu propofol, CM deveria ter enviado MJ a um especialista do sono.

Falta de consentimento "Inormed", flagrante e inconsciente. Um consentimento informado que teria explicado que o propofol não é um tratamento para a insónia, e teria explicado o risco de morte e tratamentos alternativos. Dr. Shafer diz que não há prova de que MJ sabia que estava a pôr a sua vida em risco. Shafer novamente menciona que o consentimento tem de ser escrito. MJ foi negado o seu direito de tomar uma decisão informada.

Necessidade de observar continuamente o satus mental, flagrante e inconsebivel. Dr. Shafer diz que os médicos precisam ficar com o paciente e CM abadonou seu paciente. Shafer compara dando sedação à condução de um motor. Shafer diz que não se pode deixar o volante sozinho numa estrada para se aliviar. Se fizesse isso seria um desastre. Dr. Shafer diz que em 25 anos como médico,nunca saiu da sala.

Monotorização continuada / observação, violação flagrante. CM deixou MJ sozinho enquanto estava ao telefone. Shafer diz que não se pode fazer multi tarefas, especialmente se não tem nenhum equipamento de monotorização. Dr. Shafer diz que um paciente que está prestes a morrer, não parece tão diferente de um paciente que está bem. Dr. Shafer diz que a partir de uma certa distância não pode dizer se uma pessoa está a respirar. Shafer disse que acredita que Murray pode ter saido do quarto e não percebeu que MJ parou de respirar.

Shafer diz que a reanimação teria sido fácil.Era preciso parar de adminstrar propofol e fazer MJ respirar. Shafer,relembra uma vez que é comum os pacientes pararem de respirar durante a anestesia e é esperado. Shafer diz que tudo o que CM estava a monotorizar, tudo o que precisava fazer era levantar o queixo e ventilar.
Falta de documentação,violação inaceitavel.Dr. Shafer diz que a documentação é parte da prestação de cuidados. Shafer diz que se CM tivesse relatorios,que teria visto que a saturação de oxigénio tinha reduzido ou o ritmo cardíaco alterado.

Falha ao chamar 911, violação flagrante oportuna. Shafer diz que MJ não podia ser reanimado sem assistência. Shafer diz que chamar o 911 devia ser a prioridade dada a falta de ajuda e equipamentos. Shafer disse que se ligar para o 911 não foi possível, Propofol nunca devia ter sido dado.

Shafer diz que assumindo que CM percebeu que havia um problema as 12:00, não entende como CM deixou uma mensagem de voz para o PMA, e como demorou 20 minutos para ligar para 911. Shafer chama de inconcebível e diz que é completamente e totalmente indesculpável.

Shafer diz que se CM deixou apenas por 2 minutos e chamou os paramédicos imediatamente a seguir, MJ estaria vivo com algum dano cerebral. Se CM percebeu que MJ estava com problemas em 2 minutos e se tivesse os equipamentos necessarios para as vias aéreas,MJ estaria vivo e sem ferimentos.

Walgren pergunta quão eficaz é uma CPR feita com uma mão em na cama. Shafer diz que o paciente afunda na cama e é ineficaz.
Mesmo que CM tivesse uma das mãos atrás das costas de MJ, é ineficaz porque precisa do seu peso corporal para fazer uma CPR eficaz. Shafer diz que são precisas as 2 mãos, uma mão não é suficiente. Shafer diz que CM deveria ter ligado para o 911 primeiro, e depois mudar MJ para o chão.Shafer também diz que com base na entrevista de CM a questão não era que o coração parou; MJ parou de respirar. CM disse que não havia pulso. Se houvesse pulso,o que CM precisava fazer, era dar oxigénio a MJ. Não havia necessidade de CPR se houvesse pulso. Shafer diz que uma pessoa leiga usaria boca a boca, pois não possuia outros meios. Para um médico,mostra que este não tinha os equipamentos necessários.

Shafer diz que não entende porque CM levantou as pernas de MJ. Shafer chama de perda de tempo. Shafer diz que a elevação das pernas é feito quando se pensa que não há sangue suficiente no coração, mas esse não era o problema de MJ. Sua respiração parou. Shafer disse que CM mostrou que não fazia ideia do que fazer.

Walgren pergunta o que é flumazenil. Shafer explica que é um antidoto que reverte os efeitos do lorazepam e midazolam. Dr. Shafer diz que está curioso em saber porque CM deu a MJ. Shafer diz que não se encaixa com apenas ter dado 2 doses de 2 mg ,várias horas antes. Dr. Shafer acredita que CM sabia que havia lorazepam muito mais.

Dr Shafer fala sobre a decepção dos paramedicos,e dos médicos do UCLA,em não mencionarem propofol como sendo uma violação flagrante e inaceitavel.Dr. Shafer diz que a vida de uma pessoa estava em risco,e isso é indesculpável. Shafer diz também que descaracterizou este evento como sendo uma paragem. Shafer diz que presenciou uma detenção. Não uma detenção por falta de respiração, que normalmente é algo como um ataque cardíaco. Portanto, a terapia dos paramédicos e médicos de ER não era apropriado. Numa paragem,tem poucos segundos para escolher um tratamento, paramédicos e médicos de ER não tveram as informações corectas. Shafer diz que reter a informação,é uma violação da confiança do paciente.

Walgren pergunta o que é polifarmácia. Shafer explica que é a administração de medicamentos de uma só vez e é uma grave violação. Shafer diz que o CM deu a MJ não faz qualquer sentido. Shafer diz que Midazolam e lorazepam são drogas muito semelhantes e que a única diferença é quanto tempo permanecem no sistema. Shafer disse que não entende porque CM mudou de midazolam para lorazepam e vice-versa. Shafer disse que pensa que CM não entendia as drogas que estava a dar.

Walgren pergunta se 25mg de propofol é uma dose segura. Shafer diz que neste cenário não há dose segura. Lorazepam e midazolam foram dados. MJ tinha recebido benzos por 80 noites, ele poderia ter-se tornado dependente, ou no desmame dos benzos ou propofol. Dr. Shafer diz que nunca ouviu que alguem levasse propofol por 80 noites e não sabe o que aconteceria.

Walgren pergunta sobre o estudo da Tailandia. Shafer diz que existem mais de 13.000 artigos médicos sobre o propofol, 2500 artigos sobre propofol e sedação e só há um artigo sobre Propofol e insónia. E este estudo foi feito em 2010. Dr. Shafer diz que não publicou o estudo Tailadês porque a dose de Propofol que foi dada não é mencionada. Dr. Shafer também diz que as condições do estudo não se aplica a este caso. Esse estudo foi feito num hospital, por anestesistas, os pacientes estavam em jejum á 8 horas, foram monotorizados,foram usadas bombas de infusão, o propofol foi utilizado por 2 horas durante 5 dias,com a duração de duas semanas. Não houve outra medicação. Os pacientes foram tratados dentro do padrão de atendimento. Shafer diz que o artigo,destaca os desvios de padrão de atendimento de CM.

Walgren pergunta se mesmo que MJ tivesse tomado Lorazepam e / ou Propofol,se esses 17 desvios ainda seriam na mesma relevantes, e se Shafer consideraria CM responsável pela morte de MJ. Dr. Shafer responde que sim.

Walgren pergunta sobre a relação médico paciente. Dr. Shafer diz que é datada de séculos atrás. Dr. Shafer diz que os médicos têm poder de dar drogas e operar pacientes e isso porque são confiados a fazê-lo,pois devem colocar o paciente em primeiro lugar. Dr. Shafer lê o juramento de Hipócrates. Shafer diz que quando CM concordou em dar propofol a MJ, que se colocou em primeiro lugar. CM aparecia todas as noites com sacos de propofol e soro fisiológico,e ao fazer isso,estava a colocar-se em primeiro. Quando CM escondeu informações dos paramédicos e médicos de ER, colocou-se mais uma vez em primeiro lugar.
 
Julgamento de Murray Dia 14 , Outubro, 20 2011

Sessão da Manhã

Testemunho do Dr. Shafer continua

Walgren directo continua


Walgren começa a falar sobre Propofol. Walgren perguntou a Dr. Shafer se daria sua opinião, sobre este caso em março de 2011, e deu ao LAPD relatórios toxicológicos. Walgren também deu a Dr. Shafer um relatório do Dr. White.
Dr. White tinha escrito que MJ poderia ter digerido por via oral Propofol. Dr. Shafer diz que ficou desiludido porque Propofol oral não passa pelo fígado. Shafer diz o efeito da primeira passagem pelo figado,este removeria quase todo o Propofol.

zt9aph.jpg

(Dr. White na foto.)


Dr. Shafer preparou uma apresentação chamada "O propofol não oralmente bio-disponível"

Slide 1 é o título.

Slide 2 mostra o aparelho digestivo do corpo humano. Dr. Shafer identifica os órgãos. Shafer diz que o Propofol oral iria para o estómago, passaria para o sangue e esse sangue iria para o fígado e só depois de passar o fígado,é que voltaria para os vasos sanguíneos.


2lkclzb.jpg



Slide 3 é um close-up do aparelho digestivo. Mostra todas as veias do aparelho digestivo que vão para o fígado. Shafer explica primeiro o efeito da passagem do Propofol. 99% da droga teria sido removida e não há nenhuma razão para esperar que o propofol por via oral tivesse qualquer efeito. Dr. Shafer escreveu no seu relatório, há possibilidade de que MJ tenha morrido por causa do Propofol oral.

Slide 4 é um artigo de 1985 por Dr.Glen (médico para Propofol desenvolvido - Dr. Shafer diz que merece ser chamado de Pai do Propofol) sobre Propofol. Neste estudo propofol foi dado a ratos,e edescobriram que as doses de IV foram eficazes, mas mesmo 20 vezes a dose IV dada aos animais por via oral não produziu anestesia geral.

Slide 5 Estudo de 1991, relativa a leitões. Esta pesquisa mostra que menos de 1% do Propofol seria bio disponível nos leitões. Isso mostra que Propofol seria limpo do sistema pelo fígado.

Slide 6 1996 pesquisa feita em ratos. Neste estudo,descobriram que 10% do Propofol estava disponível em ratos. Dr. Shafer diz que é porque os ratos são uma espécie diferente.Mostra ainda que a maioria dos Propofol (90%) é limpo fora do sistema.

Slide 7 - Patentes dos EUA datados de 23 de junho,2009. Os resultados da pesquisa deste estudo feito em ratos é que a biodisponibilidade de propofol foi menor que 1%.

Slide 8 - Patentes dos EUA datadas de 17 de novembro de 2009. Outra pesquisa feita em cães e macacos ea disponibilidade bio foi inferior a 1%. Todas essas informações estavam disponíveis quando o Dr. Branco e Dr. Shafer escreveram seus relatórios.

Resto do slides - Dr.Shafer fez uma pesquisa sobre a disponibilidade oral bio em seres humanos. Dr. Shafer diz que não havia nada publicado, em relação a seres humanos usados como provas. Dr. Shafer participou de um estudo feito em voluntários humanos no Chile. 6 alunos voluntariam-se.Os 3 primeiros voluntários beberam3 frascos de 20 ml/200mg de Propofol e outros bebiam duas vezes a dose (400mg). Mediram-lhes o pulso, pressão arterial e a sedação.Mediram regularmente o sangue do braço e o nivel de Propofol. Nenhum dos voluntários foi sedado após a digestão por via oral Propofol. Nível de oxigénio nunca caiu, a pressão arterial nunca caiu.
O estudo foi apresentado na semana passada em Chicago, numa conferência. Dr. Shafer também recebeu um prémio na referida conferência.

ev50mv.jpg


Último slide é a conclusão do estudo humano, não houve efeito do propofol por via oral em seres humanos.

Shafer disse que fez a pesquisa por causa deste caso e DEA quer que o Propofol seja uma substância controlada. Shafer pensa DEA está a tentar isso porque acreditam que MJ poderia ter bebido. Shafer quer mostrar que a droga não pode ser abusada por via oral.

Shafer disse a Walgren,no primeiro telefonema,que o efeito oral do propofol,não foi possivel saber,e, mais tarde, procurou pesquisas adicionais e até realizou um estudo sobre os seres humanos para mostrar que há possibilidade era zero.

Walgren traz outra apresentação. Esta sobre o Lorazepam. (objecção por Chernoff)

Slide 1 título.

Slide 2 Um estudo que foi feito por Shafer. Olhou para Lorazepam ou Midazolam.Deram aos pacientes por computador.Colheitas de Sangue foram feitas em intervalos regulares a partir da artéria dos pacientes para estudar a concentração. O estudo foi feito em Stanford, e recolheram uma grande quantidade de dados.

Dr. Shafer re-analisou os níveis de toxicologia de MJ e está ciente que CM disse 2 doses de 2mg de Lorazepam. Dr. Shafer recorreu a modelos para ver se esta dose poderia causar os níveis de Lorazepam que MJ tinha no sanue. 2 doses de 2mg de Lorazepam não são suportados pelos níveis de sangue. O modelo mostra que a concentração de 2 doses de 2 mg dado ás 02:00 e ás 05:00 é de cerca de 10% do que foi encontrado. Shafer diz que foi administrado mais lorazepam em MJ.
6s8lnd.jpg


Se as 2 doses de 2 mg foram dadas às 2:00 e ás 5:00 foi o unico montante dado a MJ, a concentração que legista deveria ter encontrado devia ser de 0,025, e não 0,169.

Dr. Shafer mostra um outro modelo para chegar ao nivel 0,169 às 12h00.Mostra 10 doses de 4 mg entre as 00h e as 05:00. Este número é deriva do numero de frascos encontrados na casa de MJ (10 ml frascos com 4mg por ml de concentração o que equivale a 40mg).

Dr. Shafer explica o metabolismo do Lorazepam chamado glucoronide lorazepam. O fígado liga à molécula de açúcar o lorazepam para os rins o poderem processar. Este processo faz com que a droga inativa,Glucoronide Lorazepam não tenha efeito. O lorazepam terá um efeito, mas não o seu metabolismo. O legista olha para os níveis de lorazepam e não para o seu metabolismo.

Walgren mostra o teste que a defesa fez do Lorazepam. Toxicologia Pacifica converteu o metabolismo da droga em si mesma, e depois analisou ​​o Lorazepam. Assim, seus resultados foram infundados, pois incluiu tanto a droga como o seu metabolismo. Seus resultados para Lorazepam e seu metabolismo, foi de 0,634 de concentração.Toxicologia do Pacífico não separou o Lorazepam e seu metabólito.
Walgren pergunta como pode Lorazepam ser encontrado no estómago. Dr. Shafer mostra o aparelho digestivo, explica o processo. Após a injeção IV da droga ativa,esta vai para o sangue. Mais tarde vai para o fígado e o fígado converte-o para seu metabolismo.
25% do metabolito vai para a bile e depois a bile drena para o intestino. Na junção entre o estómago e o intestino delgado,algun do metabólito volta para o estómago. Dr.Shafer diz que MJ tinha 1 / 43 de uma pílula de Lorazepam e mais do que foi o metabólito. A verdadeira quantidade de Lorazepam era muito menor.

Dr. Shafer diz que isso prova que MJ não engoliu Lorazepam durante pelo menos 4 horas antes da sua morte (08:00-12:00). Então o cenário hipotético de Flanaganem que MJ tomou pílulas de Lorazepam por volta das 10:00 não é possível.

Walgren e Shafer discutem o Propofol. Walgren fala de vários estudos que o Dr. Shafer fez sobre propofol.Dr. Shafer usou os modelos que incluem a idade, peso e sexo, a partir desses modelos fez estudos com on niveis de propofol encontrados em MJ.

Shafer diz que Propofol actua no cérebro e é o cérebro faz adormecer ou parar de respirar. Por isso é a concentração do cérebro que importa.

Testemunha de defesa Dr. White foi um dos participantes num dos estudos para mostrar a que nivel de concentração de propofol,uma pessoa iria parar de respirar. Em 2,3 mg / ml meia dos pacientes seria de esperar parar de respirar. O nivel para a apnéia é de 1.3mg 3.3mg/ml. No 1.3mg, 5% dos pacientes param de respirar, em 3.3mg respiração pára 95%.

Outro estudo foi feito em suínos para determinar o atraso entre a apnéia e o momento em que a circulação sanguínea é interrompida. O resultado mostrou que há 9 minutos entre paragem respiratória e paragem cardíaca.

Dr. Shafer fez simulações para este caso. Assumiu o tempo entre a paragem respiratória e paragem cardíaca em 10 minutos. Como um ser humano tem mais oxigénio do que um porco e MJ estava em oxigénio suplementar.A Concentração de propofol encontrada pelo médico legista nosangue femoral de MJ foi de 2,6, que é a concentração equivalente a quando circulação de sangue parou. Shafer tenta diferentes cenários para chegar a esse número. Concentrações de Propofol sobem rapidamente e também caiem muito rapidamente. Isto por causa do fígado, e o propofol vai para outros tecidos.

Cenário 1: Apenas 25 mg de propofol injeção em bolus

MJ estaria abaixo do ponto onde a metade dos pacientes param de respirar (2.3), mas acima do limite de 5% (1,3). Ele teria parado de respirar um minuto ou 2 minutos e meio após a injeção. Após 3 minutos,seria esperado para respirar novamente. Assim, mesmo com uma pequena dose há um risco de curto período de tempo. MJ tomou outras drogas,logo teria um risco maior.

Shafer não acha que isso aconteceu a MJ.
MJ teria apnéia por 2 minutos e sua circulação sanguínea teria durado, pelo menos, 10 minutos, e o propofol teria sido metabolizado. Assim, a quantidade femerol teria sido muito menor do que o legista encontrou. Shafer exclui este cenário.

2utq3at.jpg





Cenário 2: 50mg de propofol em bolus (metade da agulha é preenchida com metade de Propofol e outra com Lidocaína)

MJ provavelmente teria parado de respirar um minuto a 3 / 4 minutos depois que recebesse a dose. (sem respirar por 3 minutos não causaria dano cerebral). O coração continua a bater por 10 minutos. Novamente Propofol 50 mg não daria o valor medido no sangue femoral. Shafer exclui este cenário também.

Cenário 3: 100 mg de propofol em bolus (seringa está cheia de Propofol)

Paciente para de respirar dentro de um minuto e o coração teria parado após 10 minutos. Nível sanguíneo femoral teria sido o que o legista encontrou. Shafer exclui este cenário.

Cenários de Multipla Auto-injeção

Cenário 4: 6 Auto injeções de 50mg cada, 90mn

Auto-injecção envolveria despejar a injeção de propofol por meio da porta. Leva tempo e exige coordenação. Baseado na intervista de CM, MJ tinha veias pobres, para a auto-injecção e é improvável pois seria extremamente doloroso sem lidocaína. 50mg colocaria MJ a dormir cerca de 10 minutos e iria dormir um pouco mais com cada injeção dada,bem como haveria residuos de propofol no sangue.A Circulação iria parar depois de 10 minutos.O Nível sanguíneo femoral seria equivalente aos números encontrados pelo legista. Shafer exclui este cenário.

Cenário 5: 6 injeções de 100 mg cada ao longo de 3 horas.

Essa é uma dose do anestésico. MJ iria parar de respirar e a circulação iria parar depois de 10 minutos. Mais uma vez o nível sanguíneo de Propofol seria bem abaixo do que foi medido no sangue femoral. Shafer diz que MJ provavelmente teria morrido após a primeira ou segunda injeção,mas o legista teria encontrado um nível inferior femoral de Propofol.
 
Sessão da Tarde

Testemunho do Dr. Shafer continua

Walgren Directo continua

Cenarios de Murray,de Multiplas Injeções

Scenario 6: 6 injecções de 50mg cada

Neste cenário MJ teria parado de respirar várias vezes e MJ não estaria vivo. O nível sanguíneo femoral seria alcançado. Dr. Shafer diz que isso não faz sentido.CM teria que re-injetar repetidamente e as injeções teriam que continuar após a respiração e o coração pararem. Então Shafer exclui este cenário.



Cenario 7 : 100ml infusão, 1000 mg



Neste modelo uma infusão é iniciada às 9h00 e houve um bolus antes do gotejamento. Quando se dá um gotejamento, não há muita diferença entre a concentração no sangue e no cérebro.Primeiro,os níveis elevam rapidamente. Mais tarde, o fígado passaria a metabolizar o propofol e os níveis iriam subir lentamente. Quando o paciente se aproximasse ao nivel da apnéia, teria abrandado a um ritmo lento e dióxido de carbono teria subido. Se tivesse havido capnometria, ter-se-ia visto o dióxido de carbono subir.

Às 10:00 horas MJ continua a respirar, mas sem capnometria,CM não vê que há um problema. Por volta das 11:30 h/11: 45,a respiração teria parado.Pois não há oxigénio nos pulmões. MJ morreu por volta do meio-dia com a infusão ainda em execução. Esteé o cenário que o Dr Shaver poderia criar,pois produz o nível femoral encontrados em MJ,é consistente com as explicações de como CM deu o propofol. Esse cenário serve para todos os dados, neste caso. Isto é o que Dr. Shafer pensa que aconteceu.

CM poderia ter detectado que havia um problema com capnometria, oximetria de pulso. Se CM estivesse com MJ ele teria visto a respiração ficar lenta e poderia ter desligado o Propofol.
CM pode ter pensado que estava tudo bem e saiu do quarto. Shafer novamente menciona que CM comprou 130 frascos de 100ml. Shafer pensa que CM usava 1 frasco por noite.

Walgren e Shafer mostram uma demonstração de instalação IV. Dr. Shafer trouxe mesmo equipamento / similar ao que CM usou ou comprou.
Shafer pendura um saco de salina no pólo IV. Atribui o tubo de infusão para o saco de soro fisiológico. No conjunto de infusão há uma porta de injeção com uma rolha de borracha onde se pode enfiar uma agulha para dar a medicação.

Shafer mostra um cateter calibre 22 (mesmo tamanho do que foi usado em MJ). Cateter permanece na veia (mas não a agulha). Dr. Shafer anexa o cateter ao tubo de soro fisiológico e mostra que o fluido passa muito rapidamente.O Saco de soro fisiológico tem um tubo sem ventilação como não há necessidade de tubos perfurados com a solução salina (o soro fisiológico faz bolsa encolher).

Para Propofol è necessário um tubo de ventilação. CM comprou conjuntos de infusão da costa do Mar ventilados. Dr. Shafer mostra o conjunto de infusão ventilados que CM comprou. CM tem um aparelho em cima que permite que o ar entre dentro desse tubo,e é projetado para ser usado com uma bomba de infusão, mas não havia bomba.

O Pico de Propofol dos tubos,estavam presos dentro da garrafa e isto seria consistente com a lágrima encontrada na garrafa 100ml Propofol na casa de MJ. Shafer coloca o pico dentro da garrafa de Propofol e pendura-a na pole com o cabo de plástico na garrafa.




Walgren mostra que a garrafa de 100ml encontrada na casa de MJ também teve o mesmo identificador. Objeção por parte da defesa.

Após a objeção da defesa, a estipulação seguinte é inserida no registo: a alça da garrafa foi levantada por Walgren para a demonstração. Quando a garrafa foi encontrada, ainda estava colocada na garrafa e não tinha sido utilizado.

CM no seu depoimento à polícia disse que desligou o soro fisiológico antes de dar Propofol com uma seringa. Shafer mostra a braçadeira de borracha e como se pode parar o fluxo com o grampo. Shafer mostra 25mg de infusão de Propofol com seringa como CM mencionou na sua entrevista. Propofol não sai do tubo como o soro fisiológico é desligado e não chega a empurrar para fora o Propofol. Então a descrição de CM de infundir durante 3 a 5 minutos é impossível se o aparelho estiver desligado da salina. precisa de ligar a solução salina para Propofol para sair.

Dr. Shafer demonstra a abertura no tubo de propofol. Se fecha o Propofol, o respiro pára, se abre a ventilação,o Propofol atravessa. Shafer, em seguida, liga os tubos perfurados com uma agulha no conector.Dr. Shafer diz que esta é uma configuração extremamente insegura, que tudo é baseado em gravidade. Se um saco é levantado, haverá mais força nesse saco e tornaria o outro lento.Se parar a solução salina, a velocidade de propofol aumenta. Se a taxa de solução salina é alterada, teria de alterar a taxa de propofol. É por isso que este sistema é muito perigoso. A única maneira de controlar a velocidade é com equipamento adequado.

Walgren pergunta sobre a bolsa de soro com uma fenda. Shafer diz que talvez Murray não soubesse que havia uma alça de suspensão ou não queria usá-la. Shafer coloca a garrafa de Propofol com o pico no saco de IV e o corte para demonstrar que é possível.




Shafer diz que isso explica porque o sistema de tubos longos encontrados na casa, não tinham sido testados positivo para propofol, mas o tubo curto sim. Havia um outro longo tubo que estava conectado à garrafa de popofol.

Shafer esvazia a garrafa de Propofol e remove rapidamente o tubo longo que tinha Propofol nele. Encaixa-se perfeitamente na sua mão. Walgren pergunta se os tubos se encaixam num bolso. Dr. Shafer diz que sim.

Walgren faz um resumo do depoimento do Dr. Shafer: 17 flagrantes desvios de atendimento, quatro deles são também anti-eticos,mostrou um vídeo sobre o propofol,e a maneira mais segura de ser dado, explicou que o consumo oral propofol era impossível, que MJ recebeu mais de 4mg lorazepam, que às 10 horas era impossível que MJ tivesse engolido lorazepam,Os cenários sugerem um gotejamento IV, demonstrou a configuração de IV,e que a linha de infusão pode ser compactada numa mão e caber num bolso.

Walgren pergunta se CM foi a causa direta da morte de MJ, se MJ se auto-injetou / digeriu Propofol / Lorazepam. Shafer diz que sim.,uma vez que foi CM quem comprou o Propofol,deixou livre acesso ao paciente,incluindo acesso aos medicamentos e começou a linha IV. Shafer diz que CM é responsável por cada gota de propofol ou lorazepam.

Walgren termina o seu exame direto a Dr. Shafer.

Devido a questões de programação,os depoimentos terão início às 12:45 PST na sexta-feira 21 de outubro de 2011.
 
Julgamento de Murray Dia 15, outubro 21, 2011

Testemunho Dr. Shafer continua

Audição começa com 221 - A estipulação. "Alça guia" termo de Propofol bottleis definido.

Walgren directo continua

Walgren pergunta se Shafer reviu as 8 paginas de Comentários do relatório toxicológico feito pelo legista. Shafer diz que sim e que mostrou puro e verdadeiro nível de drogas, ele inclui os metabólitos. Shafer avaliou os procedimentos que são usados pelo legista.

Shafer menciona que fez as suas simulações disponíveis para a defesa e se ofereceu para ajudar.

Walgren pergunta se abrir os olhos morrendo significa alguma coisa. Shafer diz que não significa morte lenta ou rápida.

Após a pergunta de Walgren Shafer diz que há uma possibilidade de MJ ter acordado e manipulado a linha de infusão e isso significaria que CM deixou MJ sozinho. Shafer também escreveu isso no seu relatório.

Walgren pergunta se isso tivesse acontecido,se iria mudar a opinião de Shafer sobre CM. Shafer diz que não e que mesmo que MJ tenha acordado e aberto a braçadeira de borracha, CM ainda teria responsabilidade, e CM não estava disponível para evitar que acontecesse. É ainda considerado abandono.

Chernoff interroga

Chernoff menciona o que Dr.Shafer fez,e seus modelos.Shafer pode determinar a concentração de dosagem. Shafer disse que geralmente sabe a dose que é administrada.

Shafer diz que como as pessoas são diferentes, seus modelos são construídos para dar intervalos. A mediana é o representante da metade da resposta do povo a uma droga particular.

Neste caso Shafer tinha apenas a concentração e teve a calcular a dose a partir da concentração.

Chernoff menciona que havia apenas uma linha IV encontrada na cena. Chernoff pergunta se a teoria de Shafer sobre o que aconteceu é uma afirmação ousada. Shafer responde que acredita que seja uma declaração honesta.

Chernoff pergunta se há alguma razão em particular para trazer uma linha de IV diferente para o saco de soro fisiológico. Shafer contactou o Sea Coast médica para obter a linha exacta, mas o transporte teria levado 2-3 semanas,por isso trouxe a outra linha. Chernoff mostra a linha IV exata a Dr. Shafer. (A linha IV que Chernoff mostra está suja e tem material vermelho sobre ele. Shafer pergunta se é sangue, Chernoff diz que não é).

Chernoff então pergunta porque Shafer trouxe uma linha IV ventilada para o Propofol. Shafer diz que uma linha de ventilação é necessária para obter Propofol para fora. Chernoff pergunta porque Shafer assumiu que CM usou essa linha IV. Shafer relata que os realtorios da SeaCoast mostram que Murray pediu essa linha, e isso mostra que pretendia usá-la.

Chernoff pergunta como Shafer poderia saber se CM usou no quarto de MJ. Shafer diz, porque CM precisava de uma linha IV ventilada. Shafer diz que a garrafa tinha uma lágrima no pico, mas não havia nenhum buraco da agulha no frasco de Propofol. Se tivesse havido um buraco de agulha, CM poderia ter usado outro tubo IV. Shafer diz que, como esta garrafa só tinha uma lágrima espiga, tinha de haver uma linha IV ventilada. Shafer diz que esta é a única linha IV ventilada que viu nos pedidos de CM, e foi enviado para a Califórnia.

Chernoff diz que talvez não houvesse tubos em tudo. Shafer responde; como deitar o Propofol, então? Chernoff diz que polícia de Los Angeles não encontrou uma linha de ventilados. Shafer disse que é fácil de esconder e levar com a pessoa. Chernoff pergunta porque não levaria a pessoa também os frascos e as agulhas. Shafer disse que as agulhas podem ferir e garrafas são volumosas.

Chernoff tenta enfatizar que esta é a opinião o Dr Shafer.Discutem então o que é uma opinião. Shafer disse que sua opinião é baseada no conhecimento médico e alguns fatos,mas outras são suas opiniões. Shafer diz "É minha opinião que não se deve mentir aos médicos UCLA".

Chernoff menciona que CM disse que usou uma seringa de 10 cc, mas Shafer usou uma seringa de 20cc. Shafer diz que o tamanho da seringa era irrelevante. Chernoff novamente menciona que Shafer usou um tubo de IV diferente para saco de soro fisiológico, uma garrafa de Propofol forma diferente e uma seringa maior. Shafer responde que sim. Chernoff pergunta sobre a lágrima no saco salina. Shafer diz que despertou o seu interesse e comprou três sacos IV por US $ 150 e estima a lágrima no saco.

Chernoff menciona que Walgren chamou Shafer a 31 de Março e, em seguida, enviou as declarações e relatórios. Chernoff menciona o relatório de Dr. Shafer, em que usou "talvez" para descrever o que aconteceu. Shafer também referencia o depoimento de Alberto Alvarez,que viu uma garrafa de propofol num saco. Chernoff pergunta se Shafer já conhecia ou se conversou com AA e se fez a suposição de que AA estava a dizer a verdade.

Chernoff diz que a alça da garrafa de 100ml Propofol encontrada na cena não foi utilizada. Shafer diz que é irrelevante e que se o frasco estava na bolsa ou pendurado no poste, que não iria fazer diferença. Chernoff pergunta se é razoável que ao invés de pendurar a garrafa de Propofol pela alça, CM seguiria todos os passos para esvaziar e cortar o saco, e colocar a garrafa de propofol no seu interior. Shafer diz que é razoável.

Chernoff diz que CM está a ser julgado por sua vida e há uma objeção.

Chernoff pergunta sobre o processo de negligência médica que o Dr. Shafer testemunhou ha 10 anos, e não gostou do médico nesse caso. Shafer disse que não gostou do médico. Shafer disse que testemunhou uma vez antes, mas faz consultas em julgamentos duas vezes por ano.

Chernoff menciona o resumo feito por Dr. Shafer.
Dr.Shafer, quando era estudante de medicina na Universidade de Stanford, Dr. White era um professor assistente em anestesia. Shafer publicou artigos com Dr. White.
Shafer escreveu o software e ajudou com modelos matemáticos o estudo do Dr. White em 1888.

Chernoff fala na inserção do Propofol e pede a Shafer para mostrar quais foram as partes para que contribuiu. Shafer faz círculos e sublinha as peças que fez.

Chernoff passa para outros estudos / artigos e livros que Dr. Shafer trabalhou. Chernoff menciona o trabalho que Shafer e branco fizeram juntos. Shafer e branco conhecem-se há quase 30 anos e em 2009 ,Shafer Branco foram nomeados para um prémio.

Chernoff menciona a declaração do Dr. Shafer, quando disse "que estava decepcionado" com a White referindo-se ao consumo oral. Shafer disse que ficou decepcionado e foi assim que se sentiu. Chernoff pergunta se Shafer sabe se este ensaio foi mostrado na TV e internacionalmente. Objetoção de
Walgren.
Chernoff pergunta se Shafer sabe as circunstâncias da carta enviada ao Dr. White Flanagan,que foi levado às pressas em 2 dias devido às ameaças de desprezo. Oposição, e Sidebar.

Chernoff fala sobre Propofol encontrado no estómago de MJ. Shafer enviou o estudo feito em leitões para Walgren e disse-lhe que não há nenhum estudo feito em humanos. Shafer, em seguida, contatou professores chilenos para o estudo humano, mas Walgren não pediu esse estudo.

Chernoff diz que a defesa pagou por um estudo em lebreiros e branco fez o estudo.

Chernoff pergunta quem pagou o estudo chileno. Shafer disse que pagou US $ 600 para o propofol e os alunos voluntários. O estudo também foi apresentado numa conferência internacional. Chernoff pergunta porque faria um estudante á 2 meses, escrever um documento e apresentá-lo numa conferência se o propofol não é oralmente bio-disponíve,poisl era algo que um estudante de primeiro ano deveria saber. Shafer diz que é melhor ter dados humanos porque não é ambíguo e não haveria nenhuma pergunta sobre os seres humanos.

Durante o interrogatório, soubemos que o Dr. Shafer-se engoliu 20 ml Propofol antes de fazer o estudo.

Chernoff pergunta se Shafer sabia que White não diria que MJ engoliu Propofol. Shafer diz que não,e Stull não sabe o que Dr. White vai dizer.

Chernoff mostra o gráfico do Lorazepam 40mg.Shafer disse que este mostra repetidas injeções em bolus (10 injeções) a cada 30 minutos,desde a meia noite até 05:00. Chernoff diz em seu modelo que a primeira injeção foi à meia-noite, mas MJ ainda estava no ensaio.
Em seguida Shafer oferece para fazer outra simulação.

Chernoff pergunta porque removeu a "resposta a estímulos dolorosos", "não responde aos estímulos dolorosos" linhas de seus gráficos. Shafer disse que queria fazê-lo tão fácilmente quanto possível para os jurados.

Chernoff diz baseado na sua simulação,que MJ estaria a dormir,desde as 02h30,até ás 11:00.
Shafer diz que MJ foi exposto a benzos por 80 noites, é impossível prever a reação de Lorazepam. Chernoff pergunta como sabe que MJ teve benzos por 80 noites. Shafer responde com base na declaração de Murray e ordens de farmácia. Chernoff diz que os benzos serem comprados não significa que são usados. Shafer diz que confirma a sua declaração que diz que "a informação sugere uma dose mais elevada, possivelmente 40 mg".

Chernoff pergunta se Shafer fez uma simulação para Lorazepam oral. Shafer não fez uma simulação.Chernoff pede a Shafer para contar o que acontece se uma pessoa engolir um comprimido. Ele vai para o estômago, metade da absorção pílula é em 22 minutos, seguiria então para o fígado para passar em primeiro lugar, teria biodisponibilidade de 92% e, em seguida, iria para o sangue,tecidos e cérebro. Metabólito iria para a bile e intestino e estómago. O processo é o mesmo para o lorazepam IV.

Chernoff mostra um gráfico que combina duas injeções de Lorazepam 2mg e 40 mg. Chernoff e Shafer afirma que MJ não poderia ter engolido Lorazepam nas quatro horas anteriores.

Chernoff menciona a simulação Midazolam e os números correspondem aos que CM disse que deu.

Chernoff mostra o gráfico de injeção de 25mg de propofol e outro gráfico que Shafer fez para White. Este segundo gráfico mostra 25 mg a ser dada por mais de 5 minutos. Shafer diz que a dose de indução é dada em 2 minutos, porque é menos doloroso para o paciente.

Chernoff pergunta o que está o perigo de uma infusão rápida.Resposta:Apnéia.

Chernoff tenta ignorar o gráfico,mencionando o nível do sangue, Shafer diz que precisa saber para os níveis cerebrais. Chernoff pergunta o qual a concentração de prpofol no cerebro de MJ. Não houve medidas no relatório legista.
 
(Resumo da manhã vai ser adicionado mais tarde)

Este é o resumo da tarde

Julgamento de Murray Dia 16/ 24 de Outubro de 2011

Sessão da tarde

Depoimento do Detetive Dan Myers

Direção por Gourjian

Myers é um detetive do LAPD desde 1994. Foi designado para o caso a 29 de junho de 2009. Entrevistou AA a 31 de Agosto,2009. Entrevistaram AA num prédio de escritórios. MAW,e FM foram entrevistado no mesmo dia no mesmo lugar, mas Myers não sabe se MAW & FM estava no prédio quando entrevistaram AA.

A 31 de Agosto, AA fez vários desenhos. Um deles, dos IV do saco com uma garrafa pendurada num suporte IV. O segundo desenho foi o oxímetro de pulso que viu no dedo do MJ. Estes desenhos e entrevistas foram feitos quatro dias após o lançamentodo legista para a imprensa identificou a causa da morte como propofol.

A 25 de Junho, AA nunca mencionou guardar a medicação ou a garrafa no saco.

Gourjian mostra outro desenho - um saco IV-Myers diz que nunca o viu antes.

Não houve contra-interrogatorio.


Depoimento do Detetive Orlando Martinez

Direção por Gourjian

Martinez é detetive de polícia de Los Angeles há 10,5 anos. Foi para o UCLA a 25 de Junho,por volta das 15:30. Na UCLA,Martinez e Smith falaram com pessoas diferentes. Martinez esteve presente durante metade da entrevista de AA a 25 de Junho. AA não mencionou ter deitado fora frascos nem viu nenhuma garrafa num saco.

Martinez foi à Carolwood por volta das 7:30 PM e não viu AA.Viu FM. Alex Supall, especialista em vigilância na Polícia, esteve em Carolwood para recuperar as imagens de segurança. Martinez tomou a decisão de apenas fazer o download da cheada de MJ e de CM.

Martinez não foi a 31 de Agosto de 2009 á entrevista com AA, mas viu AA em Setembro para tirar as suas impressões digitais.

Em Abril de 2011 Walgren ligou a Martinez e pediu-lhe para trazer certos itens de provas a seu escritório. Walgren também disse que AA ia lá estar. AA estava estacionado no prédio da polícia e foi ao escritório Walgren com Martinez. Martinez trazia uma caixa de itens prova, mas só mostrou o saco de soro fisiológico,o frasco de propofol e oxímetro de pulso a AA.

Gourjian mostra os desenhos que AA fez em Agosto de 2009 e o saco de soro fisiológico, que desenhou em Abril de 2011 e diz que são significativamente diferentes.

Interrogatorio por Walgren

Walgren menciona que AA testemunhou a garrafa no saco de salina e oxímetro de pulso, em Janeiro.

Walgren pede a Martinez para explicar desenho do saco de soro fisiológico,feito em Abril de 2011. Martinez diz que quando mostrou o saco de soro fisiológico a AA, AA disse que havia uma câmara adicional. Martinez pediu-lhe para a desenhar para explicar.

Redireção por Gourjian

Gourjian diz que durante a audiência preliminar, AA não testemunhou que a garrafa que viu, era de propofol. Objeção de Walgren que diz que AA não tinha visto as provas.
Gourjian diz AA nunca mencionou a câmara adicional em agosto de 2009. Martinez diz que ele mencionou, se depois de ver o saco de soro fisiológico em abril de 2011.

Martinez, mais uma vez menciona que em Abril de 2011, AA mostrou apenas 3 itens: saco de soro fisiológico, frasco de propofol e oxímetro de pulso.


Depoimento do Dr. Allan Metzger

Direção de Chernoff

Metzger conheceu MJ há 15/20 anos atrás. O relacionamento de Metzger com MJ começou primeiro profissionalmente, e mais tarde tornaram-se amigos também. Metzger foi o médico principal de MJ, quando ele estava em Los Angeles.Tratou MJ de várias coisas. Metzger diz que MJ viu outros especialistas também.

Metzger trouxe 5 registros médicos com ele. Metzger tinha visto MJ no seu escritório a 23 de Junho de 2003. Michael ligou-lhe a 12 de Junho de 2008. O telefonema de MJ em 2008 mencionou problemas de sono e problemas de pele. Metzger deu-lhe Tylenol PM para dormir e falou sobre saúde de MJ,e das dores nas costas. Metzger disse a MJ quando foi para Los Angeles, para marcar consulta com ele,e com Klein.

Metzger diz que conversava frequentemente com Grace sobre as crianças.

Metzger visitou MJ em sua casa em Abril de 2009. Metzger acha que foi num fim de semana,no início da tarde. Nesse dia,MJ, seus filhos e a segurança estavam na casa. Grace não estava. Quando começaram a falar,as crianças estavam no quarto, mas mais tarde sairam. Metzger e MJ falaram em privado. Metzger diz que a sua visita demorou 1 hora e 30 minutos, e conversou com MJ em privado cerca de 20-30 minutos.Conversaram sobre questões médicas e o stress em que MJ estava,devido aos ensaios e tournée. MJ não mencionou ir a outro médico.

MJ estava lúcido.Estava animado e falava de coisas criativas. Metzger diz que MJ mostrou tanto entusiasmo como medo. Seu medo era de não fazer um bom trabalho com os 50 concertos. MJ acreditava que estava à altura da tarefa, mas estava com medo em relação á sua saude.Falaram sobre alimentação e hidratação. MJ estava a lidar muito bem com as questões das suas dores crónicas.

Metzger diz que MJ estava sob stress,devido ao seu grave disturbio de sono.

Metzger afirma que o sono tem sido um problema ha cerca de 15/20 anos para MJ,especialente durante as tournées.Metzger diz que viajou com MJ em tournée.

A 18 de Abril de 2009,MJ pediu "sumo" de medicação intravenosa,porque MJ não acreditava que qualquer medicação oral fosse util.MJ não mencionou nenhum medicamento pelo nome.

Metzger diz da sua experiência,que sabe que a anterior medicação oral não funciona. Metzger tentou Xanax, Tylenol PM antes. Em Abril de 2011, deu a MJ klonapim e trazadone para experimentar,mas não devem ser usados ​​juntos. Ele pediu a MJ para lhe ligar, e lhe dizer qual dos medicamentos resultou. Metzger não falou com MJ depois desse dia.

Chernoff pergunta quem é Randy Rosen. Metzger diz que trabalha com ele nos problemas da dor. Chernoff pergunta de que tipo de dor MJ sofria. Metzger responde dor crónica nas costas,devido a ensaiar demasiado,e mais uma data de lesões. Metzger diz que não sabe a especialidade de Rosen e à pergunta sobre que tipo de medicação dada na clínica de Rosen é sustentado.

Metzger diz que se presume igualmente que MJ veria Klein devido ao seu vitiligio,e a alguns procedimetos menores.

MJ menciounou a Metzger que precisava de um médico em Londres.MJ estava preocupado com a sua hidratação,com os problemas de sono,e com as suas lesões,e queria um médico com ele.

Interrogatorio por Walgren

Walgren pergunta sobre o tratamento IV. Mezger diz que disse a MJ que era perigoso e não devia ser feito fora de um hospital.

Walgren pergunta se qualquer quantidade de dinheiro faria Metzger dar drogas de IV a MJ. Metzger diz que não.

Chernoff redireciona

Chernoff pergunta se Metzger disse a MJ que a medicação IV para dormir seria perigoso. Metzger diz que disse a MJ que qualquer medicação por IV seria perigosa. Metzger não tem certeza se MJ lhe pediu um anestésico, MJ disse: "medicação para dormir".


Depoimento de Cherilyn Lee

Direção por Chernoff

Lee é uma enfermeira que tem prática em nutrição holística. Como enfermeira,tem feito isso constantemente há 15 /20 anos, e já trabalhou com atletas e artistas.

Como enfermeira,pode escrever prescrições, mas não quer.Não gosta do que os medicamentos fazem ás pessoas.Prefere os tratamentos naturais.

Em Janeiro de 2009 recebeu um telefonema de FM, que é filho de uma amiga. FM contou que as crianças de MJ tinham um resfriado e MJ queria que Lee fosse vê-las. Enquanto estava a observar as crianças, MJ falou com ela e perguntou-lhe o que faz. MJ disse-lhe que se sentia um pouco cansado. Lee disse que pode marcar alguns exames de sangue a MJ, e tentar ajudá-lo com a nutrição.

Lee voltou a casa de MJ no dia seguinte, e fez um teste físico a MJ. Tirou sangue para exames laboratoriais e fez-lhe perguntas para determinar o que causou a sua fadiga. MJ não mencionou seus problemas de sono. Apenas disse que tinha dificuldade para adormecer. Lee diz que MJ estava a beber "Red Bull" (uma bebida energética), e Lee achou que Red Bull podia ser a causa.Alertou MJ sobre o red bull, e MJ disse que "tudo o que me dizem para fazer, eu vou parar".

Chernoff pergunta se MJ parecia cansado. Lee diz que não. Lee também disse que MJ disse que pensou que poderia ser anémico. Lee pensou que no geral MJ era uma pessoa saudável e amoroso.

Lee deu-lhe smoothies nutricionais com proteína,e shots de vitamina B12.O Cocktail de Myers e vitamina C por via IV. Lee fez exames de sangue antes de começar a dar a MJ o IV e os testes deram normais.

Lee fala nas datas em que viu MJ, e no que lhe deu. Ela viu MJ depois de ele ter vindo de Londres, e disse-lhe que estava cansado. No fim de Março, MJ perguntou se iria para Londres com ele.

A 12 de Abril, Domingo de Páscoa,Lee visitou MJ. MJ disse-lhe que tinha um problema de sono e nada do que deu resultava. Lee ofereceu-se para fazer um estudo de sono em sua casa, e MJ disse que não tinha tempo para isso.

MJ queria que Lee visse que ele não conseguia dormir e pediu-lhe para ficar uma noite e vê-lo dormir. Lee concordou. MJ tinha "chá de indução do sono" (um chá de ervas), teve o cocktail de Myers e vitamina C,via IV. O cateter estava na mão, porque MJ tinha veias muito pequenas. Michael também brincou dizendo que tinha "veias preguiçosas". Tirando o facto de serem pequenas, não tinha problemas com as suas veias. Lee observou-o a dormir durante 5 horas. MJ acordou por volta das 3 da manhã.

Martinez é detetive de polícia de Los Angeles há 10,5 anos. Foi para o UCLA a 25 de Junho,por volta das 15:30. Na UCLA,Martinez e Smith falaram com pessoas diferentes. Martinez esteve presente durante metade da entrevista de AA a 25 de Junho. AA não mencionou ter deitado fora frascos nem viu nenhuma garrafa num saco.

Martinez foi à Carolwood por volta das 7:30 PM e não viu AA.Viu FM. Alex Supall, especialista em vigilância na Polícia, esteve em Carolwood para recuperar as imagens de segurança. Martinez tomou a decisão de apenas fazer o download da cheada de MJ e de CM.

Martinez não foi a 31 de Agosto de 2009 á entrevista com AA, mas viu AA em Setembro para tirar as suas impressões digitais.

Em Abril de 2011 Walgren ligou a Martinez e pediu-lhe para trazer certos itens de provas a seu escritório. Walgren também disse que AA ia lá estar. AA estava estacionado no prédio da polícia e foi ao escritório Walgren com Martinez. Martinez trazia uma caixa de itens prova, mas só mostrou o saco de soro fisiológico,o frasco de propofol e oxímetro de pulso a AA.

Gourjian mostra os desenhos que AA fez em Agosto de 2009 e o saco de soro fisiológico, que desenhou em Abril de 2011 e diz que são significativamente diferentes.

Interrogatorio por Walgren

Walgren menciona que AA testemunhou a garrafa no saco de salina e oxímetro de pulso, em Janeiro.

Walgren pede a Martinez para explicar desenho do saco de soro fisiológico,feito em Abril de 2011. Martinez diz que quando mostrou o saco de soro fisiológico a AA, AA disse que havia uma câmara adicional. Martinez pediu-lhe para a desenhar para explicar.

Redireção por Gourjian

Gourjian diz que durante a audiência preliminar, AA não testemunhou que a garrafa que viu, era de propofol. Objeção de Walgren que diz que AA não tinha visto as provas.
Gourjian diz AA nunca mencionou a câmara adicional em agosto de 2009. Martinez diz que ele mencionou, se depois de ver o saco de soro fisiológico em abril de 2011.

Martinez, mais uma vez menciona que em Abril de 2011, AA mostrou apenas 3 itens: saco de soro fisiológico, frasco de propofol e oxímetro de pulso.


Depoimento do Dr. Allan Metzger

Direção de Chernoff

Metzger coneceu MJ há 15/20 anos atrás. O relacionamento de Metzger com MJ começou primeiro profissionalmente, e mais tarde tornaram-se amigos também. Metzger foi o médico principal de MJ, quando ele estava em Los Angeles.Tratou MJ de várias coisas. Metzger diz que MJ viu outros especialistas também.

Metzger trouxe 5 registros médicos com ele. Metzger tinha visto MJ no seu escritório a 23 de Junho de 2003. Michael ligou-lhe a 12 de Junho de 2008. O telefonema de MJ em 2008 mencionou problemas de sono e problemas de pele. Metzger deu-lhe Tylenol PM para dormir e falou sobre saúde de MJ,e das dores nas costas. Metzger disse a MJ quando foi para Los Angeles, para marcar consulta com ele,e com Klein.

Metzger diz que conversava frequentemente com Grace sobre as crianças.

Metzger visitou MJ em sua casa em Abril de 2009. Metzger acha que foi num fim de semana,no início da tarde. Nesse dia,MJ, seus filhos e a segurança estavam na casa. Grace não estava. Quando começaram a falar,as crianças estavam no quarto, mas mais tarde sairam. Metzger e MJ falaram em privado. Metzger diz que a sua visita demorou 1 hora e 30 minutos, e conversou com MJ em privado cerca de 20-30 minutos.Conversaram sobre questões médicas e o stress em que MJ estava,devido aos ensaios e tournée. MJ não mencionou ir a outro médico.

MJ estava lúcido.Estava animado e falava de coisas criativas. Metzger diz que MJ mostrou tanto entusiasmo como medo. Seu medo era de não fazer um bom trabalho com os 50 concertos. MJ acreditava que estava à altura da tarefa, mas estava com medo em relação á sua saude.Falaram sobre alimentação e hidratação. MJ estava a lidar muito bem com as questões das suas dores crónicas.

Metzger diz que MJ estava sob stress,devido ao seu grave disturbio de sono.

Metzger afirma que o sono tem sido um problema ha cerca de 15/20 anos para MJ,especialente durante as tournées.Metzger diz que viajou com MJ em tournée.

A 18 de Abril de 2009,MJ pediu "sumo" de medicação intravenosa,porque MJ não acreditava que qualquer medicação oral fosse util.MJ não mencionou nenhum medicamento pelo nome.

Metzger diz da sua experiência,que sabe que a anterior medicação oral não funciona. Metzger tentou Xanax, Tylenol PM antes. Em Abril de 2011, deu a MJ klonapim e trazadone para experimentar,mas não devem ser usados ​​juntos. Ele pediu a MJ para lhe ligar, e lhe dizer qual dos medicamentos resultou. Metzger não falou com MJ depois desse dia.

Chernoff pergunta quem é Randy Rosen. Metzger diz que trabalha com ele nos problemas da dor. Chernoff pergunta de que tipo de dor MJ sofria. Metzger responde dor crónica nas costas,devido a ensaiar demasiado,e mais uma data de lesões. Metzger diz que não sabe a especialidade de Rosen e à pergunta sobre que tipo de medicação dada na clínica de Rosen é sustentado.

Metzger diz que se presume igualmente que MJ veria Klein devido ao seu vitiligio,e a alguns procedimetos menores.

MJ menciounou a Metzger que precisava de um médico em Londres.MJ estava preocupado com a sua hidratação,com os problemas de sono,e com as suas lesões,e queria um médico com ele.

Interrogatorio por Walgren

Walgren pergunta sobre o tratamento IV. Mezger diz que disse a MJ que era perigoso e não devia ser feito fora de um hospital.

Walgren pergunta se qualquer quantidade de dinheiro faria Metzger dar drogas de IV a MJ. Metzger diz que não.

Chernoff redireciona

Chernoff pergunta se Metzger disse a MJ que a medicação IV para dormir seria perigoso. Metzger diz que disse a MJ que qualquer medicação por IV seria perigosa. Metzger não tem certeza se MJ lhe pediu um anestésico, MJ disse: "medicação para dormir".


Depoimento de Cherilyn Lee

Direta por Chernoff

Lee é uma enfermeira que tem prática em nutrição holística. Como enfermeira,tem feito isso constantemente há 15 /20 anos, e já trabalhou com atletas e artistas.

Como enfermeira,pode escrever prescrições, mas não quer.Não gosta do que os medicamentos fazem ás pessoas.Prefere os tratamentos naturais.

Em Janeiro de 2009 recebeu um telefonema de FM, que é filho de uma amiga. FM contou que as crianças de MJ tinham um resfriado e MJ queria que Lee fosse vê-las. Enquanto estava a observar as crianças, MJ falou com ela e perguntou-lhe o que faz. MJ disse-lhe que se sentia um pouco cansado. Lee disse que pode marcar alguns exames de sangue a MJ, e tentar ajudá-lo com a nutrição.

Lee voltou a casa de MJ no dia seguinte, e fez um teste físico a MJ. Tirou sangue para exames laboratoriais e fez-lhe perguntas para determinar o que causou a sua fadiga. MJ não mencionou seus problemas de sono. Apenas disse que tinha dificuldade para adormecer. Lee diz que MJ estava a beber "Red Bull" (uma bebida energética), e Lee achou que Red Bull podia ser a causa.Alertou MJ sobre o red bull, e MJ disse que "tudo o que me dizem para fazer, eu vou parar".

Chernoff pergunta se MJ parecia cansado. Lee diz que não. Lee também disse que MJ disse que pensou que poderia ser anémico. Lee pensou que no geral MJ era uma pessoa saudável e amoroso.

Lee deu-lhe smoothies nutricionais com proteína,e shots de vitamina B12.O Cocktail de Myers e vitamina C por via IV. Lee fez exames de sangue antes de começar a dar a MJ o IV e os testes deram normais.

Lee fala nas datas em que viu MJ, e no que lhe deu. Ela viu MJ depois de ele ter vindo de Londres, e disse-lhe que estava cansado. No fim de Março, MJ perguntou se iria para Londres com ele.

A 12 de Abril, Domingo de Páscoa,Lee visitou MJ. MJ disse-lhe que tinha um problema de sono e nada do que deu resultava. Lee ofereceu-se para fazer um estudo de sono em sua casa, e MJ disse que não tinha tempo para isso.

MJ queria que Lee visse que ele não conseguia dormir e pediu-lhe para ficar uma noite e vê-lo dormir. Lee concordou. MJ tinha "chá de indução do sono" (um chá de ervas), teve o cocktail de Myers e vitamina C,via IV. O cateter estava na mão, porque MJ tinha veias muito pequenas. Michael também brincou dizendo que tinha "veias preguiçosas". Tirando o facto de serem pequenas, não tinha problemas com as suas veias. Lee observou-o a dormir durante 5 horas. MJ acordou por volta das 3 da manhã.
 
Last edited:
Julgamento de Murray Dia 16,24 de Outubro,2011

Sessão da Manhã

Testemunho do Dr Shafer continua


Chernoff Interroga

Chernoff pergunta se um dos perigos da injeção de bolus rápida de Propofol é apnéia. Chernoff fala sobre a inserção de Propofol e lê que as técnicas lentas têm preferência sobre a injeção rápida para evitar a apneia ou hipotensão.

Chernoff fala nas simulações Dr. Shafer. 25 mg,injeção rapida de propofol,a apnéia é cerca de 2 minutos. Simulação da defesa de 25 mg, arrasta-se ao longo de 3 a 5 minutos, há um baixo risco de apneia após 4 -5 minutos. Propofol não seria um risco depois de 10 minutos.

Chernoff pergunta como Dr. Shafer chegou á dose de 50mg de propofol. Shafer diz que CM em sua entrevista disse que misturou 01:01 propofol com lidocaína e as seringas foram 10cc. Chernoff pergunta se CM desse a MJ 50 mg de propofol se haveria apnéia após 4-5 minutos. Shafer diz que é difícil dizer pois não sabe o estado farmacologico de MJ.

Chernoff mostra a Shafer 6 injeções de auto de injeções de 50mg de propofol e pergunta se poderia haver um número indefinido de possibilidades. Shafer concorda. Shafer fez simulações de auto-injecção por causa de Dr. White que menciona ser uma hipótese em sua carta.

Chernoff pergunta se Shafer está ciente de que existem profissionais de saúde que morreram por causa de auto-injecção de Propofol. Shafer está ciente dos artigos que mencionam isso.

Chernoff remonta à auto-injecção e pergunta se a pessoa se auto-injetar,se têm de fazê-lo rápido. Shafer concorda e diz que não podem fazê-lo mais de 3 minutos.

Chernoff pergunta se as simulações de Shafer estavam fora de hipotese. Shafer diz que a maioria são baseadas na carta do Dr. White,e na hipótese de injeções múltiplas.

Chernoff muda para a vida Lorazepam,que é metade no estómago.22 minutos. A cada 22 minutos, o montante é reduzido à metade. 8 mg ingerido 22 minutos mais tarde, seria 4, outro 22 minutos depois seria 2mg, outro 22 minutos seria 1 mg, então, em quatro horas, haveria uma quantidade muito baixa de lorazepam livre no estómago.
Mencionam o estudo de Greenblack. Lorazepam atinge um pico de concentração em 2 horas após uma dose oral. A Droga vai para o estómago, e é removida pelo fígado e distribuida pelos tecidos. Então, enquanto os medicamentos vêm em níveis de fazer subir a pressão arterial,a concentração aumenta. Quando menos drogas chegam, é removido mais rapidamente,por isso os níveis descem.Chernoff argumenta que mesmo que haja uma pequena porcentagem no estómago, os níveis podem estar em alta no sangue.

Chernoff diz que Dr. Shafer não pode remover a possibilidade de que MJ acordou e engoliu Lorazepam. Shafer diz que precisa saber o tempo, mas que não pode ser depois de 08:00 da manhã.

Chernoff pergunta sobre os níveis de Lorazepam e Propofol na urina. Shafer não fez exames / cálculos baseados em níveis de urina.

Chernoff pergunta se a urina na bexiga pode ser evidência a favor ou contra gotejamento de Propofol 100ml. Shafer diz que não sabe e precisa pesquisar e encontrar modelos. Para algumas perguntas Shafer diz que precisa de informações sobre propofol glucoronide e não foi testado.

Chernoff afirma que a análise de Shafer é baseada em paragem respiratoria,e ele não em paragem cardíaca. Shafer confirma.

Chernoff menciona os comentários que Shafer escreveu sobre Demerol no seu relatório. Shafer tinha escrito MJ gostava de Demerol, mas não era viciado. Chernoff pergunta Safer é um especialista em dependência, Shafer diz que não é especialista, mas viu exemplos,e conversou com outros médicos sobre o assunto.

Chernoff pergunta sobre detox rápido. É quando o paciente está detoxing/desintochicar para opiáceos, enquanto sob sedação. Chernoff pergunta se Shafer sabe os perigos dos opiáceos. Shafer diz que são perigosos para muitos órgãos.

Walgren redireciona

Walgren novamente menciona que o trabalho de Dr. Shafer é pro bono (gratuito). Shafer diz que é seu costume nestes tipos de casos. Shafer disse que tinha trabalhado para a defesa e acusação em casos diferentes. Shafer diz que a sua posição sobre qualquer caso é baseada na ciência.

Shafer também compartilha sua pesquisa, bases de dados e software gratuitamente e online. Shafer quer promover a ciência e mesmo que possa ganhar algum dinheiro para seus programas,torna-os disponíveis gratuitamente.

Walgren menciona as linhas IV e Shafer diz que não pode dizer qual a linha que foi utilizada, tudo o que sabe,é que a linha teve que ser ventilada. Walgren mostra a Popular 157 e Excel linha IV que é uma linha de ventilados.A Seacoast mostra que Murray comprou 150 dessas linhas ventiladas. Exel linha ventilada é muito menor do que a usada para demonstração.

Walgren menciona que o Testemunho de Dr. Shafer foi interrompido devido a uma morte na sua família

Walgren pergunta se não há nada de extraordinário ao dizer que MJ recebeu mais de 25 mg de propofol. Shafer diz que não, e a defesa diz o mesmo.

Shafer diz que não encontrou qualquer cenário de injeção de auto-suporte, e que o cenário que encontrou,é que a injeção de Propofol ainda estava em execução quando MJ morreu.

Walgren pergunta sobre Demerol. Shafer diz que leu os registos de Klein e com base neles não poderia dizer se MJ era um viciado ou não, e que não é um especialista em dependência. Walgren menciona que não havia Demerol no sistema de MJ.

Shafer diz que fez um cenário para a defesa e se perguntassem, se poderia feito mais.

Walgren menciona os resultados do laboratório de novo sobre Lorazepam que mostra 0.008mg no estómago de MJ, que equivale a 1/250 de um comprimido e menciona que este é menor do que 1/43 de uma tablete mencionada pela defesa.

Shafer diz que deu sua opinião com base em 30 anos de experiência e diz que CM deveria ter monotorizado MJ. Shafer diz que sua opinião não é feita sem conhecimento de causa, pois vem de padrões e estudos publicados,e constantes cuidados.

Walgren pergunta se Shafer acreditava no que CM disse, que MJ gostava de se drogar,pois era dependente de propofol,e se auto-injecção era um risco previsível. Shafer concorda.

Walgren mostra outro cenário de Lorazepam de 9 doses de Lorazepam,4 mg IV cada,a partir da 01h30. Esta teoria também explicaria os níveis encontrados no sangue de MJ.

Chernoff Re-interroga

Chernoff pergunta se o último cenário foi feito neste fim de semana, devido ao que Chernoff disse na sexta-feira.

Chernoff pergunta se 100ml de gotejamentoIV de Propofol foi uma reivindicação extraordinária. Shafer diz que é uma reivindicação comum.

Chernoff argumenta que Shafer está a mudar o seu testemunho sobre a linha IV usada para Propofol. Shafer diz que Chernoff está a dar falso testemunho e só disse que a linha tinha que ser ventilada.

A Acusação termina seu caso.


Defesa apresenta seu caso:

Testemunho de Donna Norris

Direção por Gourjian

Norris trabalha em provas de comunicações,na unidade Beverly Hills departamento da polícia.Menciona a chamada para o 911:
12:20:18 911 Altura em que se liga para o 911
12:20:21 começa a tocar
12:20:26 chamada atendida
12:20:50 chamada transferida para LAFD
12:21:03 despachante do departamento de polícia desliga.
12:21:04 sistema lança a chamada
Duração da chamada no departamento de polícia foi 46 segundos
a chamada foi feita a 25 jun 2009
Os dados mostram de que telemovel a chamada foi feita, a quem pertence o telemovel,e um número que a polícia pode usar se precisarem de localizar a chamada.

Walgren Não interroga.


Testemunho de Alexander Supall

Gourjian directo

Suppal é um especialista em vigilância policial durante 11 anos,no LAPD.


A 25 de Junho foi convidado a ir a Carolwood para recuperar os vídeos. Suppal provavelmente foi por volta das 7:30 desse mesmo dia. Detetive Martinez estava lá.O Pessoal de segurança não podia reproduzir os vídeos. A primeira tarefa de Suppal foi encontrar o disco rígido e para isso teve que traçar as linhas de volta para a fonte. Suppal encontra o DVR no porão da casa. Arrajam um monitor e ligam-no ao DVR. Suppal foi com detetive Martinez e um guarda de segurança Africó Americano Alto.

Rebobinaram o vídeo para a altura em que CM e MJ foram para casa.

Gourjian reproduz um vídeo de 7 minutos. É uma câmera virada para o portão. Mostra as horas: 00:45. Vários carros chegam ás 0:47, 00:50 e 00:58. Um carro sai por volta da 01:06.O Vídeo mostra guardas costas e fãs também.

Gourjian mostra outro vídeo:Uma câmera
no jardim. Mostra três carros a entrar e foca o rosto do motorista. Também mostra os fãs á espera na rua.

Suppal não voltou para fazer download de imagens adicionais. Ninguém lhe pediu.

Walgren não contra-interroga.
 
Julgamento de Murray Dia 17,25 de Outubro,2011

Sessão da Manhã

Testemunho de Cherilyn Lee continua


jackson_trial.jpg



Direção por Chernoff

Lee reviu as suas notas na noite passada.Lee diz que não está a sentir-se bem. Pastor juiz faz uma pausa para que possa descansar.

Lee tem um PhD em nutrição e é uma nutricionista certificada e crê em medicamentos holística.

Chernoff fala sobre os seus registos:

12 de Abril: Michael queria produtos para dormir, mas não disse a Lee o que queria.

19 de Abril:Lee foi até a casa de MJ de manhã para preparar um smoothie e deu a MJ Vitamina B12.
MJ disse que tinha problemas para dormir e pediu que o visse dormir. MJ disse a Lee que tinha um padrão de 2 a 3 horas de sono. MJ também perguntou sobre Diprivan (Propofol), Lee não sabia o que é. MJ disse a Lee que é a única medicação que faz para dormir imediatamente. Lee diz que não sabe se MJ tinha recebidoPropofol no passado.Parecia ter familiaridade com ele. Lee fala sobre maneiras naturais do sono e a higiene do sono com MJ.

Antes de voltar nessa noite, Lee procurou Diprivan e chamou um médico. O Médico disse a Lee que o Diprivan nunca deve ser usado em casa. Lee diz isso a MJ. MJ diz que os médicos lhe tinham dito que era seguro e pensou que seria seguro se tivesse alguém em casa para o monotorizar. Lee vai para o seu escritório e pega no seu "PDR", e mostra os efeitos adversos a MJ. MJ diz-lhe que tomou Diprivan para a cirurgia e adormeceu muito facilmente. MJ diz que precisa descansar para poder trabalhar.

Lee verifica seus registos e verifica que MJ realmente dormiu 3 horas (e não cinco horas) Quando MJ acordou apenas tinha dormindo 3 horas no dia 19 de Abril,e não estava bem. MJ diz que apenas uma coisa o iria ajudá-lo a dormir. Diprivan.MJ pede a Lee para ajudá-lo a encontrar alguém que lho desse.

Lee não voltou a ver MJ depois disso.

21 de Junho:Lee recebe um telefonema de FM. FM ligou para dizer que MJ queria vê-la. Lee ouviu MJ no fundo dizendo "diga-lhe o que se passa comigo, metade do meu corpo está quente, e outra metade está fria". Lee disse a FM que alguém precisava levar MJ para o hospital. Lee estava na Flórida quando recebeu o telefonema.

Lee menciona o telefonema de 21 de Junho á polícia,e disse que poderia ser um problema no sistema nervoso central. Lee diz que este foi um dos sintomas de Propofol ela mencionou-o a MJ. Lee diz que em Julho de 2009, quando falava com a polícia, não sabia o que MJ estava a tomar.

Walgren Interroga

Walgren menciona os prontuários médicos de Lee. Ela tem relatórios detalhados.

29 de Janeiro; Lee viu as crianças por estarem constipadas.

01 de Fevereiro: voltou a dar suplementos nutricionais. Fez um checkup médico. MJ disse que tinha vitiligo e lupus. Lee diz que as latas de Redbull eram óbvias. MJ foi dormir com luz, música e filmes.
MJ disse que quando fosse ensaiar,iria transpirar muito e as pessoas teriam de limpar os pisos. Walgren mostra a parte em que Lee tem escrito os sinais vitais de MJ.
MJ queria iniciar um programa nutricional, por isso Lee planeava fazer trabalho de laboratório.Tirou sangue a MJ que tinha veias pequenas.Lee disse a MJ para parar de beber Red Bull.

02 e 03 de Fevereiro:Lee viu MJ.Lee manteve documentado as notas de progresso, suas impressões, suas recomendações e reclamações.

16 de Fevereiro:Lee observou os sinais vitais de MJ,e discutiu os resultados de laboratorio.;MJ tinha de deixar de beber Red Bull. Tirou sangue novamente para ver os efeitos do tratamento. Lee diz que MJ tinha melhorado muito e seus resultados foram normais.

09 de Março: Lee fala dos resultados de laboratório com MJ e novamente manteve documentado todas as suas descobertas, impressões, recomendações e reclamações.

13 Março: Lee novamente documentou suas descobertas.

16 de Março: MJ não tinha queixas e sentia-se bem.O Plano era continuar com as vitaminas, os cocktails de Myers e os suplementos nutricionais.

20 de Março, 24 de Março, 26 de Março,e 31 de Março: Lee continua a ver Michae,documenta tudo.

12 de Abril:A queixa principal de MJ, é que precisa de produtos para dormir e está disposto a experimentar produtos naturais.

19 de Abril:A energia de MJ é boa, mas é incapaz de dormir, e os produtos naturais não o ajudam a dormir.A 19 de Abril pela manhã MJ pediu a Lee para o observar a dormir. MJ disse que precisava de algo que o "mocasse". MJ pediu Diprivan. Lee nunca ouvi falar de Propofol antes.Procurou,fez um telefonema,e descobriu que era usado em hospitais para cirurgias. Lee disse a MJ que não era seguro usa-lo em casa. MJ assegurou-lhe que era seguro e que "só precisava de um médico para monotoriza-lo enquanto dorme".
Lee voltou a levar o PDR de seu escritório,mostrou-o a MJ e explicou-lhe os efeitos colaterais. PDR tem vários efeitos colaterais. Alguns deles são tonturas, agitação, calafrios, tremores e perda de memória.

Lee perguntou a MJ: "e se te esqueces dos teus afazeres?". MJ disse: "Eu nunca esqueceria as minhas obrigações". MJ diz novamente que os médicos lhe disseram que seria seguro. Lee perguntou: "Eu entendo que queiras dormir uma boa noite de sono.Queres ser "desligado", mas e se não acordas? ". MJ disse: "Eu vou ficar bem.só preciso de alguém para me acompanhar com o equipamento enquanto durmo".

Lee emociona-se e começa a chorar.

19 de Abril de noite: MJ adormeceu às 12:15 da manhã e acordou por volta das 3h15. Disse que precisava Dirpivan IV. Lee disse que seria perigoso e MJ repetiu que ficava bem, se um médico o monotorizar-se. Lee diz que não está disposta a dar a MJ,Propofol IV...nunca foi usado em casa e não é uma medicação para dormir.

Lee não voltou a ver MJ.

Em Julho de 2009 Lee foi entrevistada pela polícia. Lee disse a MJ: "ninguém que se importe ou tenha o seu melhor interesse no coração,lhe vai dar isso".

Chenoff redireciona

Chernoff pergunta se Lee deu entrevistas à imprensa antes de falar com a polícia. Lee diz que sim. Lee explica que um dos seus pacientes é um PR e arranjou as entrevistas.

Chernoff pergunta sobre a chamada de 21 de Junho.Lee não se lembra quando recebeu o telefonema. estava no hospital sozinha.


Testemunho de Amir Dan Rubin

Chernoff dirige

Em 25 de Junho,foi o chefe do executivo operacional do UCLA Medical Center. Rubin começa por explicar o layout do UCLA.
Em 25 de Junho recebeu um telefonema dizendo que havia uma "pessoa de interesse",(VIP) no hospital. Inicialmente não sabia que era MJ.

Rubin saiu da sala de ER e tentou proteger a área de segurança e privacidade. Rubin organizou 3 salas de conferências: uma para a família, uma para a polícia e uma para outras pessoas. A 3a sala de conferências foi usada para uma reunião sobre um comunicado de imprensa. Havia pessoas da AEG e do UCLA. Jermaine Jackson estava no quarto também. Rubin entrou e saui da sala.
Rubin viu CM na sala de conferências a ler o comunicado de imprensa e comentou que a causa da morte não era conhecida. CM parecia angustiado. O Comunicado de imprensa foi feito no auditório no subsolo por Jermaine Jackson.

Walgren Interroga

Walgren menciona que Katherine Jackson foi notificada sobre a morte de MJ por Richelle Cooper.
Rubin disse à polícia que ouviu a "angústia de uma mãe sobre a perda de seu filho,e numa perspectiva pessoal, não foi uma coisa boa para ouvir".


Testemunho de Randy Philips


65659574.jpg


Chernoff Dirige

Phillips é o presidente e CEO da AEG Live. Antes de trabalhar para a AEG,trabalhou numa discografia. Phillips está no negócio do entretenimento há 30 anos. Phillips explica o que a AEG e a AEG Live fazem,e os locais onde operam. etc

Phillips encontrou-se pela primeira vez com MJ em meados de 1990. Phillips tinha trazido de LA um contrato de patrocínio de engrenagem para John Branca e MJ.

A vez seguinte que viu MJ foi em 2007. Na época,era CEO da AEG e Peter Lopez, advogado de MJ, tinha contactado AEG para uma tournée. A reunião em Las Vegas foi arranjada com MJ, Lopez e o gerente de MJ.
 
Sessão da tarde

Testemunho de Randy Phillips continua

Chernoff continua

AEG foi contactada por Peter Lopez sobre MJ potencialmente voltar aos palcos em 2007. RP disse que isso teria sido um feito monumental para a AEG,pois MJ era o maior artista.

A reunião aconteceu em Las Vegas com Lopez,um outro advogado chamado Cross, Raymone Bain e sua assistente. O encontro durou 90 minutos. Naquela altura, MJ não estava pronto para voltar aos palcos, então Phillips não o pressionou mais.

Agosto 2008: AEG foi contactada por Tom Barrack, da "Colony Capital", que compraram o bilhete em Neverland. Encontraram-se e falaram sobre os espectaculos. Phillips reuniu-se na mesma semana com Tohme. Tohme disse que MJ queria recomeçar sua carreira, primeiro a fazer concertos ao vivo e depois,a fazer música nova.

Phillips reuniu-se com MJ em Setembro de 2008. O plano era fazer um espectaculo de residência na O2. Phillips diz que só artistas especiais podem fazer isso e é como "levar a montanha a Maomé". MJ parecia motivado e receptivo à idéia. Phillips teve outra reunião com MJ para falar sobre criatividade.

Phillips reuniu-se com MJ no Halloween (31 de outubro). MJ disse a Phillips como queria recomeçar sua carreira e como estava a viver como se fosse um vagabundo. A reunião tornou-se emocional e ambos RP e MJ choraram.

O contrato da AEG era de 31 espectaculos. MJ disse esse número,porque queria fazer mais 10 concertos,que Prince.O contrato foi assinado na casa de MJ em Janeiro de 2009.

Chernoff tenta fazer várias perguntas sobre o contrato, mas é impedido. Juiz não permite essa forma de fazer questões.

A Conferência de imprensa foi em Março, e a AEG anunciou inicialmente 10 concertos. Chernoff tenta perguntar porque MJ estava atrasado para a conferência, mas o juiz não permite.

Após o anúncio,fizeram uma pré-venda e os pedidos foram inacreditáveis.
Gongaware disse a Phillips para perguntar a MJ se faria mais concertos. Phillips falou com Tohme e recebeu um telefonema de MJ passados 20 minutos.

MJ disse que faria no máximo,50 e pôs duas condições:Queria uma casa fora de Londres com 16 acres, cavalos, pastoral para seus filhos, e queria que o livro de recordes do mundo Guinness,estivesse presente no seu 50º concerto.

Em Março,MJ diz que queria que Ortega fosse o director de concertos.Ortega foi contratado e, em seguida, audições foram feitas, e pessoal adicional foi contratado em Abril. Os ensaios começaram em Maio.

MJ falou sobre um médico pessoal em Maio. RP não estava e ouviu de Dileo,Gongaware e Whooley. perguntaram se Phillips pode convencer MJ a não contratar o seu próprio médico. Phillips disse a MJ que seria caro trazer um médico dos EUA para Londres e perguntou se MJ iria contratar um médico que cedeado em Londres. MJ foi firme e disse que queria o seu próprio médico. Gongaware negociou com Murray.

Houve uma reunião na primeira semana de Junho. Dileo estava preocupado com o facto de MJ não comer o suficiente. CM disse que se ia certificar que MJ comia corretamente, e ia ter de dar a MJ bebidas de proteína suplementar. CM disse que a saúde de MJ estava boa. Phillips disse que era óbvio para ele que MJ confiava em CM tinham uma relação próxima. Essa foi a primeira vez que Phillips se encontrou com CM.

Havia uma preocupação mencionada por Ortega na segunda semana de Junho. Ortega achava que MJ não estava tão empenhado como deveria estar. A principal preocupação era MJ, e os ensaios.

Phillips diz que não tinha certeza do que Ortega entende por amor obessessivo e levar ao limite. Phillips disse que ninguém estava a pensar em levar ao limite, e não havia preocupação que o concerto fosse cancelado,pois teriam adiado. Depois do e-mail de Ortega, Dileo ligou e pediu a Phillips para marcar uma reunião. Phillips pediu a CM para organizar a reunião.

Durante uma conversa Phillips mencionou a CM que MJ estava a ser seguido por Klein. Phillips mencionou isso porque, numa reunião de produção MJ não estava tão focado como sempre esteve (Phillips diz que MJ estava geralmente de laser focado). Phillips perguntou a MAW se MJ estava bem e MAW disse que MJ tinha acabado de chegar de Klein.

20 de Junho:Reunião.MJ, CM, Phillips e Ortega estiveram presentes. Ortega começou por dizer que MJ precisava concentrar mais, e mostrar mais empenho. MJ disse a Ortega que estava pronto e "Constróis a casa e eu vou colocar a porta e pintar".

Phillips foi aos ensaios a 23 e 24 de Junho.

25 de Junho: Phillips recebeu um telefonema de Dileo por volta das 10:30-11:00.
Dileo disse que MJ estava a ter dificuldade em respirar,e disse-lhe para ir para Carolwood. Phillips demorou 15 minutos a chegar a Carolwood. Quando chegou,os paramédicos estavam a sair da casa,e Phillips seguiu-os para o hospital. Dileo juntou-se a Phillips no hospital. Phillips viu CM no hospital. CM estava muito nervoso e Phillips não se lembra o que CM disse.

Walgren Interroga

Phillips diz que soube em Maio de 2009 que MJ tinha um médico pessoal. Phillips diz que não tinha conhecimento do tratamento que CM estava a aplicar a MJ.

Phillips diz que nunca chegaram ao ponto de considerar que estavam a pressionar MJ para os concertos TII.

Phillips diz que mencionou que MJ estava a ser seguido por Klein na reunião da primeira semana de Junho. Phillips diz que CM ou tinha conhecimento, ou disse que iria verificar.

Phillips è novamente questionado sobre concertos TII. Phillips diz que MJ estava motivado e que era um génio. Phillips mais uma vez conta como os concertos foram aumentados para 50. Após os pedidos da pré-venda, Gongaware pediu-lhe para falar com Michael. Phillips ligou a Tohme, e Michael ligou-lhe passado 20 minutos. MJ disse que ia fazer os 50 concertos, mas queriao Guinness Book de Recordes Mundiais a documentá-lo, e queria uma propriedade para seus filhos. Phillips diz que MJ era um pai fenomenal.

Walgren menciona as reuniões. A reunião da primeira semana de Junho foi sobre o facto de MJ não comer o suficiente e CM disse que ia cuidar dele. MJ tinha grande confiança em CM. A Reunião de 19 de Junho foi sobre os ensaios em falta. CM foi muito confiante e disse a Ortega para tratar dos concertos,que ele,CM,era médico e iria cuidar da saúde de MJ.

Depois de ter sabido a hora a que os paramédicos sairam da casa, Phillips diz que pode ter-se confundido com as horas em que recebeu o telefonema sobre MJ a 25 de Junho.

Phillips diz que assistiu aos ensaios a 23 e 24 de Junho. Última vez que viu MJ foi a 24 de Junho. Phillips diz que teve soluços enquanto assistia ao ensaio de MJ.
MJ dirijiu-se até ao seu carro com Phillips. "MJ colocou as mãos sobre os meus ombros enquanto saiamos e disse-me: 'Trouxeste-me até aqui, agora eu estou pronto. Posso ir a partir daqui." E essa foi a última que o vi ", disse Phillips.

Chernoff redirige
Phillips diz que nunca sentiu que MJ não fosse capaz de fazer os concertos. Phillips diz que a razão dos concertos iniciais terem sido cancelados,não tinha nada a ver com a saúde de MJ. Phillips diz que durante a reunião foram sempre sendo tranquilizados por CM.

Chernoff fala sobre o cancelamento dos concertos. Phillips diz que a AEG tinha a obrigação contratual de MJ, e ambos, (MJ e AEG) teriam que concordar mutuamente sobre o cancelamento da tournée. Chernoff pergunta se contratualmente MJ foi responsável pelo custo de produção, Phillips diz que sim. Chernoff tenta saber mais informações sobre o contrato, tais como seguro, mas as questões são suspensas.

Chernoff pergunta o que Ortega entende por amor obessessivo,levar ao limite. Phillips diz que não sabe e que não está na mente de Kenny.

Chernoff pergunta porque mencionou Klein a CM. Phillips disse numa reunião em que MJ estava distraído e quando perguntou a MAW se MJ estava bem, o PMA disse que MJ tinha regressado de Klein. Outro momento em que foi mencionado,foi devido ao facto de MJ não poder ir á reunião,porque tinha estado com Klein.


Testemunho de Michael Hansen

Flanagan dirige

Hansen trabalha Na Pacific Toxicology/ Toxiologia.E Têm amostras do escritório do legista,onde fizeram testes para Lorazepam total (a droga e o metabolito) para a defesa.

Flanagan tenta fazer perguntas, mas não podem ser respondidas, porque ultrapassam o conhecimento de Hansen. Há uma série de acusações. Flanagan não faz mais perguntas.

Walgren Interroga

Walgren pergunta há quanto tempo Hansen conhece Flanagan. Hansen diz que desde 2009 e que sua empresa trabalhou com a empresa de Flanagan por décadas.

Walgren pergunta sobre o teste de conteúdo do estómago. procuraram Lorazepam total (livre de drogas e do metabolito) porque é o procedimento padrão. Descobriram que era 634ng/ml. Na análise que não diferenciava entre a droga e seu metabólito. Mais tarde, foi enviado a outro laboratório na Pensilvânia para determinar o Lorazepam livre. Os resultados foram de 84 ng / ml. É igual a 0,006 mg, que é 1 / 333 de um comprimido 2mg.

Walgren pergunta se o Dr. Shafer em contato com o laboratório, perguntou sobre sua metodologia de testes de drogas. Não responderam e notificaram Flanagan. Ms Brazil ligou para o laboratório para obter os procedimentos e disse que se não responderem, teria que envolver o tribunal. Somente após isso,forneceram os procedimentos á acusação.

Walgren diz que tem a versão correcta dos resultados toxicológicos e que a cópia de defesa não tinha correção. Walgren pergunta porquê, mas Hansen não sabe o motivo.

Flanagan redireciona

Flanagan afirma que a quantidade encontrada pelo médico legista é de 0,008 mg, mas que o seu laboratório encontrou 0,006 mg, e pergunta as razões. Hansen diz que poderia ser devido ao momento do teste e da sua degradação, ou poderia ser devido aos métodos utilizados.
 
Julgamento de Murray Dia 18/26 de Outubro,2011


Testemunho de Gerry Causey


1026-mj-trial.jpg

Causey conheceu CM há 11 anos em Las Vegas, quando teve um ataque cardíaco. Estava com 57 anos de idade e tinha pressão arterial alta, mas não contava ter um ataque cardíaco. CM falou com ele por alguns minutos sobre o procedimento,certificou-se que Causey entendeu,e fê-lo assinar os papéis.Causey não queria ser sedado para o procedimento.

Causey diz que recebeu um stent e continuou a ver CM para os controles após o procedimento e tornaram-se amigos. Causey diz que CM explica tudo em termos simples e não apressa os pacientes. Causey, uma vez esteve 4 horas e meia no escritório de CM.

Causey diz que CM não é ganancioso, porque não cobrou a sua parte. CM disse que estaria de volta e deu-lhe o seu número de telefone.

Walgren Interroga

Causey tinha dado duas entrevistas à imprensa sobre CM.

CM tinha informado que ia deixar de exercer em meados de Abril.

Depois de Walgren ter questionado, Causey diz que foi tratado de um problema cardíaco e não por um distúrbio do sono ou dependência de drogas.

Walgren pergunta onde o procedimento aconteceu. Causey diz que foi no hospital,que assinou os papéis, e que tinha 3 pessoas adicionais a momotoriza-lo no quarto.

Causey teve de colocar stents adicionais,e de novo num hospital com pessoal adicional presente.

Chernoff redireciona

Causey diz que não foi pago para dar uma entrevista à imprensa e deu-a para ajudar seu o amigo CM. Causey diz que ajudou CM por causa do carinho e da compaixão, e não acha que CM fez o que é acusado.

Walgren Re-Interroga

Walgren pergunta se mesmo que CM tivesse agido com negligência grave, Se Causey ainda estaria aqui para apoiar CM. Causey diz que sim.


Testemunho de Andrew Guest

1025-andrew-guest-mjtrial.jpg

Guest conheceu CM em 2002. Tinha 39 anos e teve dores no peito,no braço, e tinha dores de cabeça.
CM colocou stents,e resolveu a sua dor no peito.

Guest diz que CM é o melhor médico,que explica tudo e garante que o paciente está bem.

Walgren Interroga

Causey fez entrevistas com os média também.

Walgren pergunta que tipo de tratamentos teve. Foi devido a um problema cardíaco e CM tinha uma equipa para ajudá-lo,bem como os equipamentos médicos necessários estavam disponíveis.

Walgren pergunta se CM lhe admisnistrou Propofol no seu quarto.Guest diz que não.

Walgren pergunta se todo paciente merece o nível de cuidados que Gest teve. Guest diz que sim e quer acrescentar algo mais,mas Walgren não deixa.

Chernoff redireciona

Guest queria acrescentar que CM oferece grande cuidado em seu escritório também. Guest diz ainda que ele não foi pago pelos médi,a e falou porque acredita que CM precisa de apoio.

Walgren Re-interroga

Guest diz que nada iria mudar a idéia que tem de CM.


Testemunho de Lunette Sampson

1025-lunette-sampson-mjtrial.jpg

Sampson teve três ataques cardíacos. Em 2008 teve um ataque cardíaco enquanto CM estava fora da cidade. Outro médico disse-lhe que estava bem. CM não concordou com o médico e quiz que sampson tivesse feito um teste.Não fez o teste e teve outro ataque cardíaco.

Sampson diz que CM é muito atencioso e não apressa os pacientes (CM não pressiona).

Sampson diz que CM não é ganancioso e cuida das pessoas pro bono, e paga a medicação quando os pacientes não podem pagar.

Walgren Interroga

Walgren pergunta quem lhe pediu para depor. Sampson foi contactaqda pelas PR de CM.

CM nunca mencionou que ia trabalhar para MJ. Apenas disse que estava indo para Londres por um ano e encaminhou para outro médico. Sampson diz que se sentiu ngústiada, porque não confia noutro médico devido ao que aconteceu com ela.

Walgren menciona uma carta de disciplina que CM teve do Hospital Sunrise.
A 24 de dezembro, CM foi chamado às 11:00 e às 11:05. CM ligou para o hospital por volta das 12:00 e pediu ao pessoal para chamar outro médico.
CM chegou ao hospital às 01:56 PM. 3 horas depois de ter sido chamado pela primeira vez, e houve um sério risco de coagulação do sangue para o paciente. Sampson não tinha conhecimento desta carta.

Walgren pergunta que tipo de tratamento Sampson recebeu. Sampson responde problema no coração. Walgren pergunta se CM sabia o que o outro médico fez,e diz que é porque o outro médico mantinha registos.

Chernoff redireciona

Devido a procedimentos hospitalares,os médicos devem ligar dentro de 1 hora e 20 minutos.


Testemunho de Dennis Hix

1025-dennis-hicks-mjtrial.jpg


Hix vive numa casa ao lado das crianças de CM em Las Vegas e conheceu CM em 1999. Tinha problemas cardíacos, e seu médico anterior disse que não podia fazer nada,mas CM resolveu o problema. CM colocou seis stents num hospital.

Hix diz que CM é o melhor médico, e que ajudou seu irmão de graça, quando não tinha dinheiro para ir para ER.

Walgren Interroga

Hix recebeu uma carta de CM em 2009. CM não disse o que ia fazer, e nunca mencionou MJ.

Walgren pergunta oaque foi tratado Hix.Hix responde a um problema cardiaco, e várias outras coisas, mas não foi para o transtorno de sono ou dependência de drogas. Hix diz que não sabe se CM mantinha registos para seu tratamento médico.


Testemunho de Ruby Mosley

1025-ruby-mosely-mjtrial.jpg


Mosley vive em Houston,em Acres da comunidade de origem.
A Casa Acres é para cidadãos séniores da área, de baixa renda. Mosley diz que conhecia o pai de CM. Em 2006,CM abriu uma clínica em honra de seu pai.

Mosley diz que CM não é ganancioso, e que se ele fosse ganancioso, ele teria aberto uma clínica numa área de baixa renda. Mosley diz que CM não fez muito dinheiro em Houston e abriu a clínica porque seu pai tinha uma clínica lá, e CM assumiu o compromisso de continuar o atendimento médico depois de seu pai.

Mosley diz que ela e seu marido são tratados por CM.
CM colocou stents.

Walgren Interroga

Walgren pergunta se Mosley conheceu Anding Sade. Mosley diz que viu CM na clínica e não sabe o que ele fez em sua vida pessoal.

Mosley diz que CM é muito experiente e pode dar pormenores, relacionados a planos de assistência médica.

Chernoff redireciona

Mosley diz que CM teve não apressa os pacientes, e explicou-lhe tudo. As consultas poderiam durar 1 hora. Mosley diz que CM via os pacientes,e não importava quanto tempo demorava.

Mosley diz que tem saudades de CM.


Tribunal termina mais cedo devido a problemas de programação.
 
(Sessão da Manhã será escrita mais tarde)

Julgamento de Murray Dia 19/27 de Outubro de 2011

Sessão da Tarde

Testemunho do Dr Paul White


Flanagan Dirige

White é um anestesista que está atualmente aposentado. Está envolvido em consultadoria e projetos de pesquisa.White menciona a sua educação,a sua certificação, seus artigos, livros, seus prémios e pesquisa.

White diz que foi introduzido ao propofol por um médico Europeu e naquele tempo,a emulsão de Propofol criou-lhe alergias.White sugere uma emulsão de gordura para evitar alergias.

Flanagan pergunta sobre Shafer e as pesquisas que fizeram juntos.

Flanagan ligou a White,em Janeiro de 2011.White ouviu falar de CM e não queria fazer parte deste caso. A morte de um ícone, e diz que não gosta da atenção do público. Após o incentivo de sua esposa, White concorda em rever os documentos.

Flanagan pergunta,e white concorda que não pode justificar o elefante na sala onde CM infundido propofol a MJ e o abandonou.

White diz que seu relatório inicial foi baseado na entrevista de CM á polícia,e no relatório da autópsia, com 13 pareceres. White ficou surpreso e diz que se CM fez o que diz que fez em sua entrevista, MJ não teria morrido.White pediu para se reunir com CM. Flanagan pergunta se conheceu CM, mas a pergunta foi suspensa.White voa para Los Angeles para se encontrar com Flanagan e Chernoff e recebeu as transcrições da audiência preliminar.

White escreveu uma carta que tinha as suas conclusões, mas atualmente não pensa da mesma maneira. Em sua carta, escreveu o consumo oral como uma especulação baseada no depoimento de um especialista,e diz que não estava ciente dos estudos sobre a biodisponibilidade oral. White diz que aprendeu partir do relatório de Dr. Shafer.

Flanagan pergunta sobre o estudo chileno. White diz que se sentiu mal ao saber que Dr. Shafer bebeu Propofol. White menciona sua preocupação com esse estudo, não houve teste cego, e assunto, tinham níveis semelhantes aos de MJ. White havia feito um estudo,e concorda que não há absorção pelo estómago. White e Shafer pensam que um sujeito pode ter absorção através da boca e esôfago,e pensaram em fazer um rebuçado de Propofol para sedar pacientes de forma não-invasiva.

White menciona as variações nos níveis sanguíneos da mesma dose, e diz que sua dobra 5. Por exemplo, de uma mesma dose de propofol, poder-se-á obter um nível de sangue de 1mg ml / a 5 mg / ml.
Mostram alguns exemplos de artigos que mostram pacientes com níveis sanguíneos diferentes.

White diz que a maioria das drogas centralmente ativas têm a mesma variabilidade nos níveis de sangue, como lorazepam. Novamente artigos de exemplo e gráficos são apresentados para demonstrar a variabilidade dos níveis.

White menciona Propofol como hipnótico sedativo.Doses baixas pode causar Sonolência,e reduz a ansiedade. Dose média significa mais profunda sedação e dose mais elevada significa que o paciente não responde à dor e anestesia. Benzos têm a mesma variabilidade.

Flanagan pergunta sobre o uso "off label"(fora do meio hospitalar). Dormir numa UCI(Unidade Cuidados Intensivos) é obrigatorio.Dormir em casa é off-label.

Flanagan pergunta sobre o estudo chinês sobre o Propofol e insónia. White diz que achou o estudo interessante e que aos autores devia ser dada uma oportunidade.Diz que compreende as preocupações de Shafer, mas poderiam ser corrigidos com uma revisão.

Flanagan pergunta a White se leu o relatório toxicológico de MJ. White diz que sim.

Flanagan pergunta sobre a polifarmácia.White explica que é a combinação de drogas. É reduzir os efeitos colaterais pela combinação de baixas doses de drogas. White dá o exemplo da gestão da dor e da mistura de opiáceos e não opiáceos para reduzir os efeitos colaterais dos mesmos. White diz que é comum na sua área e que midazolam + propofol é uma técnica padrão.

Flanagan mostra um gráfico feito por Dr. Shafer, que mostra duas doses de 2 mg Lorazepam dadas ás duas horas e ás 05:00.
O gráfico tem duas linhas de resposta e não para os níveis de dor. White diz que Lorazepam não é um analgésico,e não entende essas linhas.

Flanagan tenta encontrar o gráfico de midazolam, mas não consegue.

O Tribunal termina 15-20 minutos mais cedo.
 
Julgamento de Murray Dia 19/27 de Outubro de 2011

Sessão da Manhã

Depoimento do Dr. Robert Waldman Addiction Specialist(Especialista em dependências)


Chernoff Dirige

RW afirma que especialistas em dependência ajudam os pacientes a parar de usar álcool e / ou drogas. RW afirma que se uma pessoa lhe pede ajuda,primeiro,ele iria fazer uma entrevista e o historial completo, o uso repetitivo, a idade de início, a história de todas as substâncias de abuso, a história das consequências adversas do uso, se são legais,e as consequências sociais . RW afirma que um historial médico completo é necessário, mas também tem de se concentrar nas consequências.

RW diz que existem diferentes tipos de programas de tratamento, dependendo da substância em que uma pessoa é viciada em. RW afirma pergunta à pessoa o que o vício tem causado os problemas legais,os problemas no casamento, etc RW diz que já tratou atletas profissionais e celebridades com dependência de analgésicos receitados. RW afirma que os sinais de abstinência podem ser alterações de desempenho, mudanças de comportamento, uso para além do uso regular pode tornar-se uma dependência.

RW afirma que demerol é uma droga antiga, e desde então,surgiram novas drogas. RW diz que os opióides são prescritos para a dor. RW afirma que as pessoas que param de usar pílulas foram abusando,da situação e não é seguro, nem é confortável. RW afirma que as pessoas em negação do seu vício, dizem a todos que os cercam, que não têm problema. RW diz que as intervenções são necessárias, às vezes, porque as pessoas viciadas não querem desistir das suas vidas diárias, ou viver de acordo com as regras da reabilitação. RW afirma que as pessoas viciadas tentam esconder o uso, e fazem tudo ao seu alcance para manter a sua privacidade e discrição, incluindo os pacientes que escondem seus vícios de uma variedade de médicos e farmácias (referido como médico de compras) RW afirma que para manterem seus vícios privados,usam as drogas longe da família e amigos.

RW diz que existem duas maneiras de ajudar um viciado em opiáceos:um é uma droga de substituição de opiáceos,como a metadona,mas primeiro é preciso retirar a droga,antes que possam usar a droga de substituição de opiáceos.O segundo método é dado através de lotes de benzodiazepínicos para sedação, através do desmame. Sintomas de abstinência de opióides consistem em suores, taquicardia, dores musculares, dores ósseas, dores abdominais, vômitos, ansiedade grave, arrepios quentes e frios,e diarréia. RW afirma que o maior medo de um viciado é que se sinta desconfortável enquanto faz o desmame. RW afirma que tanto a lorazepam como a ativan podem ser usados para abstinência de opióides. RW afirma que o tempo de abstinência é variável, e muitas vezes o viciado diz que não precisa mais da reabilitação das drogas porque já está confortável.

RW afirma que a anestesia pode ser usada para acabar com a dependência de opiáceos, e ao mesmo tempo sob anestesia, outras drogas podem ser dadas para aliviar sintomas de abstinência de drogas.

RW diz que reviram os registos médicos de Michael Jackson, do Dr. Arnold Klein, declarações / depoimentos das testemunhas. RW afirma que os registos médicos de MJ começaram em Janeiro e terminam a 22 de Junho de 2009. RW diz que a 12 de Março, uma página a partir do registo médico mostra que um paciente chamado Omar Arnold (alias MJ) foi tratado com Restylne / Botox e recebeu injeções de Demerol para os tratamentos. RW afirma que Restylne e Botox são preenchimentos para rugas, mas não está familiarizado com as drogas. RW pergunta a seus colegas se o REstylne ou Botox seria doloroso o suficiente para pedir demerol, e seus colegas disseram que não. RW menciona que MJ também recebeu Midazolam nesse dia, e que as doses de demerol foram acima da média, o que significa que foi uma dose grande.
RW afirma que reviu as fichas médicas de MJ do dia 17 de Março, e que o tratamento foi similar ao 12 de Março, mas sem botox e injeções de demerol. RW afirma que o limite recomendado para o demerol é de 600 mgs em 24 horas; MJ recebeu 100 mg às 10:45 da manhã, e outra injeção de 100 mg de demerol às 11:45.

RW afirma que a 6 de Abril,registos médicos de MJ revelam que em oito horas,foram dadas 200 mg de demerol e 1 mg midazolam,de uma só vez.

A 9 de Abril, MJ recebeu ás 03:30 uma injeção de demerol de 200 mg e 1 mg de midazolam.
A 13 de Abril, MJ recebeu 200 mg de demerol e 1 mg de Midazolam às 11:15, juntamente com Restylne para ambos os dias 13 e 9.
A 05 de Abril MJ recebeu 200 mg demerol e injeção de 1mg de midazolam.
A 17 de Abril MJ recebeu Botox na axila para a transpiração, 200 mg de demerol, 1 mg de midazolam. Em seguida,demerol, 100 mg injectável e 1 mg de midazolam para um total de 300 mg demerol.
A 21 de Abril,MJ recebeu Botox para virilha, demerol 200 mg,e 1 mg midazolam, uma hora depois 100 mg de demerol. RW afirma que a progressão de 200 mg de demerol para 300 mg, é significativa na medida em que acredita que MJ estava a desenvolver tolerância ao demerol.
A 22 de Abril,ás 11:30, 200 mg demerol,e uma hora mais tarde, midazolam, 100 mg de demerol.Uma hora depois 75 mg de demerol para o total de 375 mg demerol junto com Botox. RW afirma que nunca deu 375 mg de demerol a um paciente.
A 23 de Abril,MJ recebeu 100 mg demerol, 1 mg de midazolam, por isso o total para os 3 dias (Abril 21,22,23) injeção de demerol foi 775 mg.
A 27 de Abril,MJ recebeu 200 mg demerol ás 11:30, 1 mg uma hora mais tarde, demerol 100 mg e 1 mg de midazolam.
A 30 de Abril, MJ recebeu 200 mg demerol, 1 mg midazolam, duas horas depois 100 mg demerol 2 mg de midazolam.
A 04 de Maio, MJ recebeu 200 mg demerol, 1 mg midazolam, uma hora depois 100 mg demerol,e 1 mg midazolam. RW acredita que MJ era dependente de demerol e possivelmente / provavelmente viciado em opiáceos. RW afirma que seis semanas de muito consumo de opiáceos provocaria dependência para qualquer um.
A 05 de Maio,MJ recebeu 200 mg demerol, 1 mg midazolam.Mais tarde, 100 mg demerol 1 mg midazolam.
A 06 de Maio,MJ recebeu um total de 300mg de demerol em duas doses separadas, midazolam 2 mg em duas doses separadas. RW afirma que não há qualquer anotação no registo medico do Dr. Klein, porque não existem assinaturas ou rubricas de Klein. RW afirma que o total de demerol dado a MJ em três dias (Maio 4,5,6) foi de 900 mg.

RW diz que, entre 06 e 19 de Maio, não houve interação entre MJ e Dr. Klein. RW diz que a 19 de Maio, MJ recebeu 200 mg de demerol,e 1 mg midazolam (nome genérico). RW afirma que a 20 de Maio, MJ recebeu 200mg de demerol,e 1 mg midazolam.
A 21 de Maio,MJ recebeu 100 mg de demerol, 1 mg de midazolam.
A 01 de Junho, MJ recebeu 200 mg de demerol, 1 mg de midazolam.
A 03 de Junho, 200 mg demerol, 2 mg de midazolam.
A 09 de Junho, 200 mg demerol, 2 mg de midazolam.
A 16 de Junho, 100 mg demerol, 1 mg de midazolam.
A 22 de Junho,100 mg demerol,e 1 mg midazolam.

RW afirma que a abstinência de opióides acarreta ansiedade,insónia,e agitação.RW diz que a insónia é muito comum, quase universal, na abstinência de opióides. RW afirma que a maneira mais simples para acabar com o desmasme de demerol seria fornecer benzodiazepínicos.

Walgren Interroga

RW afirma que é possível ser viciado em benzodiazepínicos, incluindo lorazepam. RW afirma que não reviu a declaração de Conrad Murray, sobre o que aconteceu na noite anterior e na manhã da morte de MJ. RW diz que não sabia que estava a enviar a Murray lorazepam e midazolam para o apartamento da sua namorada, mas estava ciente de que Murray estava a dá-lo a MJ. RW afirma que o transporte de benzodiazepínicos não era pertinente.

RW diz que o desmame de opióides e benzodiazpine não causam os mesmos sintomas. RW afirma que baseou a sua opinião de que MJ estava fisicamente dependente demerol registo médico,de Klein, mas seria altamente suspeito o diagnóstico de que MJ era um viciado, com base no mesmo registo.

RW afirma que não é certificado em dependência de drogas. Está envolvido profissionalmente em diálise. RW diz que isso envolve um processo pelo qual uma máquina executa a função renal aos pacientes cujos rins não funcionam adequadamente. RW afirma que pede um exame de urina aos pacientes que acha que lhe mentiram,mas não o faz para cada paciente.

RW diz que trabalha no seu escritório, e uma série de facilidades são confidenciais. RW afirma que trabalha na "Visions Treatment Facility",Clinica de Tratamento em Clearview, Centro de Recuperação "Authentic,"em Cliffside Malibu, e no escritório. RW afirma que é um consultor e vê pacientes de todos as classes sociais,e também faz diálise, mas não pode identificar quantas horas trabalha por semana.

RW afirma que determinou que alguns dos seus pacientes não receberam tratamento adequado apos os ter tratado previamente. RW diz que a parte mais fácil do seu trabalho é fazer com que os pacientes deixem as drogas.A parte mais difícil é mantê-los fora das mesmas.

RW diz que as injeções de Botox / Restylne do Dr. Klein foram dadas nas maçãs do rosto, queixo e tecido facial.

RW afirma que não usa demerol na sua prática há duas décadas, já que existem drogas muito melhor e mais seguras de usar.

RW diz que com demerol,os sintomas de abstinência apareceriam dentro de um dia. RW afirma que existem lapsos significativos de doses de demerol em Junho de 2009.

RW diz que os sintomas de abstinência mais comuns de benzodiazepina são: ansiedade, insónia, pele engilhada. RW afirma que concorda com a exigência do "CA Medical state Board" em que as substâncias regulamentadas devem estar num armário fechado, para evitar roubos. RW também concorda com a exigência do "CA Medical State Board", de que os registos médicos devem ser mantidos por todos os médicos. RW diz que médicos e pacientes decidem que tipo de assistência médica é melhor para o paciente.

Chernoff Redireciona

RW afirma que leu o depoimento de ambos Faheem Muhammad Amir e Michael Williams.
RW diz que embora haja intervalos de tempo em que MJ não recebeu demerol, era preocupante.

Walgren Reinterroga

RW afirma que o mapa que criou, foi feito apenas para seu uso próprio, representando as visitas de MJ ,ao Dr. Klein. Walgren e RW falam sobre o que cada área representa. RW admite que cometeu erros no gráfico, incluindo o dia 20 de Abril de 2009.
A 20 de Abril, MJ não foi visto por Klein, mas os dados introduzidos por RW em seu mapa referem essa data. RW afirma que o gráfico não refere o dia 04 de Junho como sendo um dia em que MJ recebeu injeções de Klein.

RW diz que pessoalmente não estava ciente de que Conrad Murray era o médico pessoal de MJ durante os meses de Abril, Maio e Junho de 2009.
RW afirma que soube que CM era o médico pessoal de MJ através dos média, quando MJ morreu.

Chernoff Re-redireciona

RW afirma que analisou um resumo de Chernoff de registos médicos de MJ, e os registos médicos do Dr. Klein.
RW diz que os registos médicos foram muito difíceis de ler e, por esse motivo, não foram feitos gráficos para seu uso pessoal.
 
Julgamento de Murray Dia 20/28 de Outubro de 2011

Sessão da Manhã

Testemunho do Dr White

Flanagan Dirige

Continuam a discutir a variabilidade entre as pessoas. propofol tem efeito no cérebro, e os montantes no cérebro não são mensuráveis ​​em seres humanos vivos por isso usam medidas alternativas, tais como EEG.

Flanagan mostra diversos trabalhos e gráficos que mostram que os níveis e os efeitos nos pacientes variam muito. White explica porque os modelos não estão a representar todos e cada paciente e os modelos são apenas uma média.

Flanagan menciona o gráfico de Dr. Shafer para Lorazepam (2 doses de 2 mg). white diz que é a medide certa para um paciente comum, mas não para MJ. white diz que se MJ estava a tomar Lorazepam oral, que seria de esperar ver os níveis residuais de Lorazepam dos dias anteriores. Walgren opoem-se ao uso da palavra "oral".

White diz que como CM disse que tratava MJ com midazolam e Lorazepam, que seria de esperar encontrar níveis residuais, mas WHITE não sabe quanto foi dado a MJ para fazer essa determinação.

Flanagan mostra a Shafer o grafico para Midazolam (2 doses de 2 mg, administradas ás 03 da manhã, e ás 07h30). Concentração de sangue real para midazolam no relatório da autópsia estava perto do modelo de Shafer.

Flanagan mostra gráficos feitos por Shafer, que combina Lorazepam Midazolam, outro gráfico que mostra Propofol 25mg administrado durante 3 a 5 minutos e outro gráfico combinando todos. (25mg de propofol, 2 doses de 2 mg Lorazepam e 2 doses de 2 mg de midazolam) Esta combinação não mostra uma situação perigosa.

Flanagan e white referem um estudo,onde com base no que White diz, 25mg de propofol proporcionaria sedação mínima e ajudava a alíviar a ansiedade e a causar um pouco de sonolência. White diz que CM deu sedação mínima.

Flanagan pergunta o que é moderado / mac / consciente / sedação. white diz que não há resposta verbal, as vias aéreas não são afetadas e as funções cardiovasculares ficam bem.

White diz que os hospitais necessitam de médicos que usam sedação consciente. Que sejam treinados para que se, por engano, sedarem o paciente em sedação profunda possam salvar o paciente.

Flanagan mostra que CM tem uma certificação do Hospital "Sunrise" em Las Vegas para sedação moderada.permite a CM avaliar o paciente, administrar sedação, gerenciar uma via aérea comprometida, fornecer ventilação adequada em caso de apnéia, resgatar um paciente da mais profunda sedação e monotorizar o paciente para avaliar a sedação.

Flanagan mostra a Shafer um grafico para Lorazepam 40 mg. Inicialmente as doses começaram por volta das 00:00, mas depois corrigiu o tempo a Shafer. White diz que o paciente médio estaria morto no mínimo, em coma por várias horas, recebendo 40mg mais de 5 horas. Shafer fez uma simulação por causa do frasco 10ml encontrados na casa. Para a simulação modificada Shafer (9 doses de 4 mg cada a partir das 01h30), white diz que não se encaixa com o frasco encontrado na casa. Tambémas ultimas doses teriam sido dadas quando MJ ainda estava a dormir.

Flanagan mostra o gráfico com 40 Lorazepam mg com 2 doses de midazolam e Lorazepam. white diz que não faz sentido quando MJ estava altamente sedado com Lorazepam, Midazolam ser-lhe administrado.

Flanagan mostra uma simulação de computador: 2 doses de 2 mg Lorazepam (ás 02:00 e ás 05:00) e uma dose oral de 20 mg (10 comprimidos tomados ao mesmo tempo) ás 7:00. Este gráfico assume que não havia Lorazepam residual dos dias anteriores.

Flanagan mostra outro gráfico. A mesma situação mas assume um nível residual de 10mg dos últimos 5 dias. Iria conseguir o mesmo resultado com 16 mg Lorazepam oral (8 comprimidos), tomados ás 07:00.

Flanagan afirma que a quantidade de Lorazepam no estómago de MJ era muito baixa. White diz que a pílula vai se dissolve em 15 minutos, e o intervalo de absorção é de 22 minutos. White diz que é normal haver um pouco de Lorazepam encontrados no estómago de MJ.

White diz que as suas simulações para Lorazepam são mais razoáveis, ​​e que a simulação de Shafer de 40 mg é irracional. White diz que a simulação com o nível residual é mais realista.

White afirma que talvez MJ não tenha tomado 8 comprimidos de uma vez. Talvez tenha tomado alguns de uma só vez e mais tarde mais alguns, como ás 6:00 e ás 8:00 da manhã. White diz que é uma especulação, mas é mais razoável do que 4mg ​​bolus a cada 30 minutos.

White explica a pequena quantidade de Lorazepam no estómago por absorção meia-vida.

Flanagan menciona outro artigo e pergunta se tivesse sido encontrando o equivalente a 1/300th de uma pílula no estómago,se era consistente com a simulação de White. White diz que não esperaria encontrar Lorazepam livre no estómago, se foi dado via IV.

White diz que como houve Lorazepam livre no estómago tem que ser o consumo oral.

White refere mais simulações do Dr. Shafer. White diz a Shafer que as simulações têm injeções de Propofol de 30 segundos a 60 segundos e diz que é inconsistente com a entrevista de CM. White diz a Shafer que a simulação de bolus 100mg é inconsistente com lidocaína. White diz que tal injecção iria queimar tremendamente pequenas veias.

White diz que múltiplas injeções de 50 mg são inconsistentes com os níveis de lidocaína encontrados na autópsia. White diz que seria difícil para MJ auto-injectar-se de Propofol 6 vezes, e a defesa alegou que nunca disse isso.

White afirma que o cenário de 25mg é menos absurdo como sedação mínima. Flanagan pergunta se uma pessoa poderia estar acordada para fazer uma injeção de 25mg durante 30 segundos e White responde que sim. White acrescenta que a concentração sangüínea depende de quão rápido a injeção é feita. Injecção lenta teria menos efeito sobre o coração e o sistema respiratório.

Flanagan mostra um gráfico com Lorazepam,Midazolam e Propofol rapid 25mg em bolus. White diz que se um bolus rápido foi colocado sobre os níveis de Lorazepam, a combinação pode ser fatal.

White diz a Shafer,que a infusão (IV) de 100ml era inconsistente com a entrevista de CM. White diz que um sistema IV foi necessário e a alça de Propofol não foi utilizada. White diz que garrafa no saco seria muito baixo e perigoso. White Também diz que se os movimentos do paciente ou alguém toca no tubo, a garrafa pode cair. White diz que não consegue pensar numa razão para não usar a alça e dar-se ao trabalho de cortar o saco com uma faca.

White afirma que antes de as bombas de infusão, a prática foi esvaziar a garrafa de propofol na bolsa de salina. Se fizer isso quando a bolsa está vazia, ver-se-ia o resíduo de Propofol no saco e na camâra. Não havia propofol na bolsa ou no tubo longo.

White diz que não há evidências de que houve uma IV, e acha que não houve infusão.

White volta a mencionar a simulação de Shafer de 100ml IV. Diz que é uma coincidência incrível que o paciente morra quando a garrafa acaba.
White também diz que Propofol na urina não suporta o IV 100ml mais de 3 horas. White diz que acordo com os níveis de urina, o cenário mais consistente é uma auto-injecção de Propofol 25mg entre as 11:30 e as 12:00.

White diz que os cenários de Shafer não combinam com a declaração de CM,a prova está na concentração da urina de cena. White diz que o seu cenário de auto-injeção se encaixa na perfieição.

Tribunal termina mais cedo. Media informa que a Procuradoria Walgren pediu tempo para se preparar para contra Interrogar.
 
Last edited:
Julgamento de Murray dia 21/31 de Outubro de 2011

Sessão da Manhã

Testemunho do Dr White

Walgren Interroga

Dr White,está aposentado,após 30 anos de atendimento clinico,ensino e pesquisa.White diz que é um especialista no uso de Propofol, e não especialista em modelagem farmacocinética e dinâmica. White pede a outras pessoas para fazer isso como o Dr. Shafer.

Walgren pergunta se houve situações onde Dr Murray se desviou dos padrões de cuidados em 25 de Junho e nos últimos dois meses. Dr. White concorda.
Walgren pergunta o que Dr. White entendeu da entrevista de CM á polícia. White diz que percebeu que CM deu de 25mg a 50 mg de propofol com 5 CC de lidocaína. Baseado na entrevista, não poderia dizer como CM administrou o gotejamento. White diz que pode haver uma série de possibilidades sobre o gotejamento e tubos múltiplos IV, conforme descrito pelo Dr. Shafer é uma das possibilidades.

White concorda e diz que dar Propofol sem acompanhamento adequado pode ser perigoso e pode resultar em depressão cardio-respiratória. White diz que no mínimo deveria ter uma bolsa de respiração.

Walgren pergunta a White se alguma vez deu Propofol num quarto. White diz que nunca ouviu falar numa situção dessas. White diz que Propofol deve ser dado em consultórios médicos e clínicas.

Walgren pergunta sobre o equipamento de sucção. White diz que é possivell ter vómitos, mas é bastante raro. White diz que um oxímetro de pulso é essencial e o manguito de pressão é importante. White diz que para uma infusão,se deve medir pressão arterial a cada 5 minutos e para sedação mínima tambem. Capnografia não é utilizado em todos os lugares, White considera útil, mas não muito preciso.

Walgren pergunta se não conseguir manter os registos médicos é desvio flagrante de padrão de atendimento. White diz que os gráficos são necessários, mas, neste caso, não contribuiram para a morte. White também classifica como desvio ligeiro a moderado do padrão de cuidados.

Walgren pergunta sobre a pré avaliação processual. É quando a condição de pacientes em geral é avaliada para ver se existem fatores que podem aumentar a depressão cardio respiratória. Depressão respiratória provocada por Propofol é mencionada como sendo rara, e geralmente acontece quando narcóticos estão presentes.

Walgren pergunta a Dr. White quanto a defesa lhe pagou. White diz que recebeu 11.000 dólares até agora. White diz que cobra 3.500 dólares por dia para as idas a tribunal, mas ele pediu que tal lhe fosse pago,porque a defesa não tem recursos.

Walgren pergunta a White se já teve um paciente que parasse de respirar depois de ter sido adminstrado com Propofol. White diz que sim, (após anestesia geral), e assitistiu-os com AMBU e máscara ou técnicas de ventilação, tais como intubação traqueal ou máscara laríngea.

Walgren menciona o juramento médico de "não prejudicar" e pergunta se CM violou este juramento dando Propofol. White diz que CM não prejudicou.

Walgren pergunta quem toma a decisão final - o médico ou o paciente. White diz que ambos compartilham a responsabilidade, mas o médico tem a opção de poder desistir. White diz que nunca iria administrar algo que considera inadequado.Desestiria.

Walgren pergunta se é fácil ir de um nível de sedação para o outro. White concorda que a monotorização é necessária, mas a dose de 25 mg é a dose mínima,e o efeito termina depois de 15 minutos. A monotorização de um paciente para essa dose por cerca de 15-30 minutos seria o suficiente e não haveria problema em deixar o paciente.

Walgren pergunta sobre oxímetro de pulso sem alarme. White diz que não tem nenhum valor quando se estiver fora da sala. White também afirma que 25 mg de propofol não teria efeito depois de 25-30 minutos. Walgren pergunta se os benzodiazepínicos teriam efeito, White diz que se foram dados horas antes que teriam pouco efeito.

White tenta justificar o tratamento de CM,dizendo que este era um caso incomum cujo o objetivo era induzir o sono, e que o facto de CM ter deixado MJ era aceitável.

Walgren pergunta,e se o paciente gostava de receber Propofol. White diz que não sairia do quarto.

White pergunta sobre falta de atendimento do 911. White diz que não pode justificá-la, mas também diz que a situação era diferente, CM não sabia o endereço e a casa não era de fácil acesso. Walgren questiona White. White diz CM devia ter ligado para o 911 mais cedo, mas não teria feito diferença neste caso. White diz que teria começado a reanimação e ligado para o 911 no periodo de 3 a 5 minutos.

White não acha que tudo o CM disse à polícia é verdade. White diz que em situações de emergência é difícil lembrar dos pormenores, e CM poderia ter esquecido de mencionar Propofol e não fazê-lo de forma desonesta. Walgren sugere que a outra alternativa é que CM mentiu. White reluntantemente concorda.

Walgren faz sobre a carta que White deu à defesa. Na carta está escrito que os sedativos, analgésicos e benzos podem aumentar o risco de Propofol. White diz que alta concentração de lorazepam,e 25mg de propofol dados rápidamente,podem causar arritmia,e uma morte rápida.

White menciona que muito embora CM tenha comprado Propofol, MJ tinha o seu próprio stoque de Propofol. Walgren pergunta onde viu essa informação. White diz que CM lho disse.

Walgren mostra os tubos IV encontrados e pergunta se são faceis de dissimular, e se cabem na mão ou no bolso. Dr White admite.

Walgren menciona como White especulou que MJ bebeu propofol, e agora rejeita que tenha sido a causa de morte. White diz que Dr. Shafer explicou porque não poderia haver propofol no estómago e por isso não causaria a morte.

White diz que fez a sua carta de 3 páginas,num curto espaço de tempo.Flanagan precisava de algo dele. White diz que não escreveu nenhum outro relatório. Na carta White escreveu que MJ se auto administrou por injeção ou por via oral. Flanagan tinha mencionado Propofol por via oral antes de escrever a carta e White dizer que fez uma pesquisa, mas não encontrou nada sobre isso.

Walgren pergunta se de acordo com White, a única opção é culpar a vítima. White diz que se CM somente deu o que disse que deu, o que se passaria seria diferente. Walgren pergunta a white se culpa MJ por ter tomado Lorazepam também. White diz que sim. Walgren pergunta a White se acreditou em tudo o que CM disse. White diz que sim. White diz que o que CM disse em relação à administração da droga é consistente com o relatório da autópsia.

Walgren fala do relatório e menciona o ponto em que White agora diz que MJ morreu de um bolus rápido, mas nunca escreveu em seu relatório / carta. Walgren pergunta se tem qualquer outra teoria que não atribui o consumo de drogas a MJ. White diz que não.

Walgren pergunta quem é Dra. Gabriella Onellis. White diz que é PhD em engenharia biomédica. White conheceu-a pela primeira vez na semana passada e perguntou-lhe se poderia calcular a quantidade de propofol.Iria aparecer na urina após 3 horas de uma infusão de 100 mk.

Walgren menciona que o Dr. Shafer propocionou software para os modelos para a defesa e White apenas forneceu os códigos de computador em papel.

Walgren menciona a teoria do Lorazepam ás 10:00. Como o efeito de pico ocorreria em 2 horas-o paciente estaria bem ás 12:00. Na semana passada, quando Dr. Shafer testemunhou que Lorazepam tinha que ter sido tomado pelo menos quatro horas antes de ter morrido,White reune-se com Onellis,qu criou vários cenários. White diz que não estava ciente da teoria do Lorazepam ás 10:00.

Walgren pergunta se MJ lhe pediu para trabalhar para ele,e dar-lhe Propofol, e se aceitou o trabalho. White diz que não. Diz que nenhuma quantidade de dinheiro poderia convencê-lo a fazê-lo devido ao tempo que seria necessário, a responsabilidade e o uso off label de propofol.

Walgren pergunta se a teoria de White das 11:40 da manhã,de auto-administração é baseada em hipóteses por falta de registos médicos. White concorda.

Walgren pergunta se para a sua teoria,usou o facto de CM ter saido da sala durante 2 minutos.White diz que não.

Walgren pergunta sobre o estudo Propofol em animais. White diz que Flanagan conhecia um veterinario que poderia fazer o estudo e que não teve parte nisso. White diz que só tem um relatório de Flanagan de propofol por via oral e que não teve efeito sobre os animais estudados.

Walgren pergunta a White quando assume que MJ tomou Lorazepam,e CM foi saiu do quarto. White diz que MJ estava ansioso. Walgren rejeita o que White diz que CM lhe disse. White diz que entendeu que que CM estava noutra divisão do quarto (quarto adjacente etc) e não assistiu. White diz que CM não estava ciente de que MJ tinha tomado Lorazepam.

Walgren pergunta a White se está ciente de que CM deixou o quarto apenas uma vez. White diz que sim. Também acredita que CM se afastou por volta das 07:00. Dr. White diz que quando CM estava ao telefone,foi, presumivelmente, para longe de MJ, porque MJ estava a dormir.

A Teoria de White é que CM fez 50 mg de propofol e lidocaína e deu metade o MJ e deixou a seringa meia cheia.Depois diz que CM estava no corredor, Walgren rejeita o que CM disse a White.White acha que após CM ter dado metade da seringa a MJ, observou-o,e deixou-o para falar ao telefone e ir ao WC. White acha que MJ poderia ter-se injetado nesse intervalo de 40 minutos.

Walgren pergunta se MJ se injetou através da porta de IV e se a seringa estava originalmente na cadeira. Walgren pergunta se não seria de tocar um alarme quando CM encontrou a seringa na porta de injeção. Walgren também pergunta se de acordo com sua teoria, MJ caiu para a cama na mesma posição.

Walgren pergunta se é do entendimento de white,que MJ andou pela casa com um suporte IV ,com um cateter,um preservativo e um saco de urina ligados á sua perna.

Walgren pergunta se não há uma possibilidade de CM ter injetado Propofol adicional. White responde que sim, se quisesse fazer mal a MJ.

Walgren pergunta se quando pôs MJ a dormir se teve uma leve / mínima sedação, o que significa resposta a estímulos verbais. Walgren pergunta se tal faz sentido. White diz que uma vez a dormir, não precisa de um maior nível de sedação.

White acredita que MJ não recebeu Propofol nos dias 23 e 24 com base nos níveis de urina.

White diz que durante as seis semanas anteriores, CM deu a MJ 1 ou 2 bolus de propofol (25 a 50 mg) e com uma infusão,pois a garrafa de Propofol tinha sido esvaziada para um saco IV. Walgren novamente opoem-se a White dizendo que está a dizer o que CM lhe disse. White especula que a sedação foi mínima a moderada.

Walgren cita vários artigos escritos por Dr. White. Um artigo diz que MAC (sedação moderada) exige o mesmo nível de padrão de cuidados como a anestesia geral.

Diretrizes base para anestesia (escrito por Dr. White):

1-Pessoal devidamente treinado
2 Equipamentos para anestesia
3-Documentação completa dos cuidados prestados
4 Monotorização de equipamento
5 Recuperação de área, com pessoal competente
6-Disponibilidade de equipamento de emergência
7 Plano de emergência para o transporte de pacientes para um espaço que ofereça atendimento mais abrangente, caso ocorra uma complicação
8-Documentação num programa de garantia de qualidade
9-Formação contínua do médico
10 - Normas de segurança que não podem ser comprometidas para o conforto ou custo do paciente

Walgren pergunta se essas normas devem ser aplicadas se o Propofol fôr administrado num quarto. White diz que não daria num quarto.
White eventualmente, concorda que dar Propofol numa casa exige os requisitos mínimos de anestesia.

Walgren pergunta a Dr. White quanto a defesa lhe pagou. White diz que recebeu 11.000 dólares até agora. White diz que cobra 3.500 dólares por dia para as idas a tribunal, mas ele pediu que tal lhe fosse pago,porque a defesa não tem recursos.

Walgren pergunta a White se já teve um paciente que parasse de respirar depois de ter sido adminstrado com Propofol. White diz que sim, (após anestesia geral), e assitistiu-os com AMBU e máscara ou técnicas de ventilação, tais como intubação traqueal ou máscara laríngea.

Walgren menciona o juramento médico de "não prejudicar" e pergunta se CM violou este juramento dando Propofol. White diz que CM não prejudicou.

Walgren pergunta quem toma a decisão final - o médico ou o paciente. White diz que ambos compartilham a responsabilidade, mas o médico tem a opção de poder desistir. White diz que nunca iria administrar algo que considera inadequado.Desestiria.

Walgren pergunta se é fácil ir de um nível de sedação para o outro. White concorda que a monotorização é necessária, mas a dose de 25 mg é a dose mínima,e o efeito termina depois de 15 minutos. A monotorização de um paciente para essa dose por cerca de 15-30 minutos seria o suficiente e não haveria problema em deixar o paciente.

Walgren pergunta sobre oxímetro de pulso sem alarme. White diz que não tem nenhum valor quando se estiver fora da sala. White também afirma que 25 mg de propofol não teria efeito depois de 25-30 minutos. Walgren pergunta se os benzodiazepínicos teriam efeito, White diz que se foram dados horas antes que teriam pouco efeito.

White tenta justificar o tratamento de CM,dizendo que este era um caso incomum cujo o objetivo era induzir o sono, e que o facto de CM ter deixado MJ era aceitável.

Walgren pergunta,e se o paciente gostava de receber Propofol. White diz que não sairia do quarto.

White pergunta sobre falta de atendimento do 911. White diz que não pode justificá-la, mas também diz que a situação era diferente, CM não sabia o endereço e a casa não era de fácil acesso. Walgren questiona White. White diz CM devia ter ligado para o 911 mais cedo, mas não teria feito diferença neste caso. White diz que teria começado a reanimação e ligado para o 911 no periodo de 3 a 5 minutos.

White não acha que tudo o CM disse à polícia é verdade. White diz que em situações de emergência é difícil lembrar dos pormenores, e CM poderia ter esquecido de mencionar Propofol e não fazê-lo de forma desonesta. Walgren sugere que a outra alternativa é que CM mentiu. White reluntantemente concorda.

Walgren faz sobre a carta que White deu à defesa. Na carta está escrito que os sedativos, analgésicos e benzos podem aumentar o risco de Propofol. White diz que alta concentração de lorazepam,e 25mg de propofol dados rápidamente,podem causar arritmia,e uma morte rápida.

White menciona que muito embora CM tenha comprado Propofol, MJ tinha o seu próprio stoque de Propofol. Walgren pergunta onde viu essa informação. White diz que CM lho disse.

Walgren mostra a tubulação IV encontrada e pergunta se é facil de dissimular, e se cabe na mão ou no bolso. Dr White admite.

Walgren menciona como White especulou que MJ Bbebeu propofol, e agora rejeita que tenha sido a causa de morte. White diz que Dr. Shafer explicou porque não poderia haver propofol no estómago e por isso não causaria a morte.

White diz que fez a sua carta de 3 páginas,num curto espaço de tempo.Flanagan precisava de algo dele. White diz que não escreveu nenhum outro relatório. Na carta White escreveu que MJ se auto administrou por injeção ou por via oral. Flanagan tinha mencionado Propofol por via oral antes de escrever a carta e White dizer que fez uma pesquisa, mas não encontrou nada sobre isso.

Walgren pergunta se de acordo com White, a única opção é culpar a vítima. White diz que se CM somente deu o que disse que deu, o que se passaria seria diferente. Walgren pergunta a white se culpa MJ por ter tomado Lorazepam também. White diz que sim. Walgren pergunta a White se acreditou em tudo o que CM disse. White diz que sim. White diz que o que CM disse em relação à administração da droga é consistente com o relatório da autópsia.

Walgren fala do relatório e menciona o ponto em que White agora diz que MJ morreu de um bolus rápido, mas nunca escreveu em seu relatório / carta. Walgren pergunta se tem qualquer outra teoria que não atribui o consumo de drogas a MJ. White diz que não.

Walgren pergunta quem é Dra. Gabriella Onellis. White diz que é PhD em engenharia biomédica. White conheceu-a pela primeira vez na semana passada e perguntou-lhe se poderia calcular a quantidade de propofol.Iria aparecer na urina após 3 horas de uma infusão de 100mk.

Walgren menciona que o Dr. Shafer propocionou software para os modelos para a defesa e White apenas forneceu os códigos de computador em papel.

Walgren menciona a teoria do Lorazepam ás 10:00. Como o efeito de pico ocorreria em 2 horas-o paciente estaria bem ás 12:00. Na semana passada, quando Dr. Shafer testemunhou que Lorazepam tinha que ter sido tomado pelo menos quatro horas antes de ter morrido,White reune-se com Onellis,qu criou vários cenários. White diz que não estava ciente da teoria do Lorazepam ás 10:00.

Walgren pergunta se MJ lhe pediu para trabalhar para ele,e dar-lhe Propofol, e se aceitou o trabalho. White diz que não. Diz que nenhuma quantidade de dinheiro poderia convencê-lo a fazê-lo devido ao tempo que seria necessário, a responsabilidade e o uso off label de propofol.

Walgren pergunta se a teoria de White das 11:40 da manhã,de auto-administração é baseada em hipóteses por falta de registos médicos. White concorda.

Walgren pergunta se para a sua teoria,usou o facto de CM ter saido da sala durante 2 minutos.White diz que não.

Walgren pergunta sobre o estudo Propofol em animais. White diz que Flanagan conhecia um veterinario que poderia fazer o estudo e que não teve parte nisso. White diz que só tem um relatório de Flanagan de propofol por via oral e que não teve efeito sobre os animais estudados.

Walgren pergunta a White quando assume que MJ tomou Lorazepam,e CM foi saiu do quarto. White diz que MJ estava ansioso. Walgren rejeita o que White diz que CM lhe disse. White diz que entendeu que que CM estava noutra divisão do quarto (quarto adjacente etc) e não assistiu. White diz que CM não estava ciente de que MJ tinha tomado Lorazepam.

Walgren pergunta a White se está ciente de que CM deixou o quarto apenas uma vez. White diz que sim. Também acredita que CM se afastou por volta das 07:00. Dr. White diz que quando CM estava ao telefone,foi, presumivelmente, para longe de MJ, porque MJ estava a dormir.

A Teoria de White é que CM fez 50 mg de propofol e lidocaína e deu metade o MJ e deixou a seringa meia cheia.Depois diz que CM estava no corredor, Walgren rejeita o que CM disse a White.White acha que após CM ter dado metade da seringa a MJ, observou-o,e deixou-o para falar ao telefone e ir ao WC. White acha que MJ poderia ter-se injetado nesse intervalo de 40 minutos.

Walgren pergunta se MJ se injetou através da porta de IV e se a seringa estava originalmente na cadeira. Walgren pergunta se não seria de tocar um alarme quando CM encontrou a seringa na porta de injeção. Walgren também pergunta se de acordo com sua teoria, MJ caiu para a cama na mesma posição.

Walgren pergunta se é do entendimento de white,que MJ andou pela casa com um suporte IV ,com um cateter,um preservativo e um saco de urina ligados á sua perna.

Walgren pergunta se não há uma possibilidade de CM ter injetado Propofol adicional. White responde que sim, se quisesse fazer mal a MJ.

Walgren pergunta se quando pôs MJ a dormir se teve uma leve / mínima sedação, o que significa resposta a estímulos verbais. Walgren pergunta se tal faz sentido. White diz que uma vez a dormir, não precisa de um maior nível de sedação.

White acredita que MJ não recebeu Propofol nos dias 23 e 24 com base nos níveis de urina.

White diz que durante as seis semanas anteriores, CM deu a MJ 1 ou 2 bolus de propofol (25 a 50 mg) e com uma infusão,pois a garrafa de Propofol tinha sido esvaziada para um saco IV. Walgren novamente opoem-se a White dizendo que está a dizer o que CM lhe disse. White especula que a sedação foi mínima a moderada.

Walgren cita vários artigos escritos por Dr. White. Um artigo diz que MAC (sedação moderada) exige o mesmo nível de padrão de cuidados como a anestesia geral.

Diretrizes base para anestesia (escrito por Dr. White):

1-Pessoal devidamente treinado
2 Equipamentos para anestesia
3-Documentação completa dos cuidados prestados
4 Monotorização de equipamento
5 Recuperação de área, com pessoal competente
6-Disponibilidade de equipamento de emergência
7 Plano de emergência para o transporte de pacientes para um espaço que ofereça atendimento mais abrangente, caso ocorra uma complicação
8-Documentação num programa de garantia de qualidade
9-Formação contínua do médico
10 - Normas de segurança que não podem ser comprometidas para o conforto ou custo do paciente

Walgren pergunta se essas normas devem ser aplicadas se o Propofol fôr administrado num quarto. White diz que não daria num quarto.
White eventualmente, concorda que dar Propofol numa casa exige os requisitos mínimos de anestesia.
 
Sessão da Tarde

Testemunho do Dr White

Walgren Interroga

Walgren continua com citações de livros de Dr.White/artigos:"por causa do risco cardio profunda de depressão respiratoria,propofol deve sempre ser administrado por anestesistas,e não por gastroentrologistas,etc (outros médicos)".

White afirma que o livro foi publicado em 1996,e que as coisas evoluíram desde então. White afirma que concordaria que o propofol tem um risco profundo de cardio depressão respiratória, mas pode ser administrado por médicos treinados que não anestesistas, num ambiente adequado.

White afirma que as orientações para a sedação, para os anestesiologistas não são: "mesmo se a sedação é moderada destina-se, o mesmo padrão de atendimento deve ser aplicada como para sedação profunda" e que "porque não é sempre possível prever como o paciente reagirá, o cuidador precisa estar preparado para resgatar um paciente de sedação profunda. "

Dr. White concorda que, para sedação moderada (quando é usada infusão), o paciente deve receber o mesmo cuidado como para sedação profunda.

Para sedação leve, Dr. White afirma que o médico deve estar preparado em caso do paciente entrar em sedação moderada, não sedação profunda.

Dr. White afirma que não iria administrar propofol numa casa, mas acha que essas diretrizes devem ser seguidas com uma infusão. White afirma que não sabe se uma segunda pessoa é necessária, assumindo que o médico está monorotorizando o paciente, enquanto o propofol está a ser administrado.

Walgren pergunta sobre como administrar um bolus benzodiazepínicos e propofol. Dr. White afirma que numa situação ideal, seria ótimo seguir as orientações.

Walgren mostra a Ornelas o modelo com propofol 25mg administrado durante 3-5 minutos versus uma injeção de 25mg rápida, e as diferenças na concentração de sangue e propofol livre nos níveis de urina. Seu modelo é baseado num artigo de 1998.

Dr White não tinha lido o artigo em detalhe. Dr White teve uma conversa com Ornelas na casa de Flanagan por algumas horas no fim da semana passada. Os modelos que Dr White testemunhou, não foram feitos por ele,pois não é um especialista em modelos.

Walgren mostra novamente o modelo com Murray a infundir 25mg às 10h40 contra o de MJ a auto injetar-se ás 11:40. Antes da auto-injecção, o nível de sangue era quase 0.

Walgren mostra um zoom do mesmo gráfico, zoom sobre a auto-injecção. Dr White acredita que a auto-injecção ocorreu mais tarde do que as 11:40.

Dr White acha que este cenário é o mais provável, uma vez que é consistente com a entrevista que Murray deu ao LAPD, não recuperando os tubos, coincide com a concentração de propofol livre na urina, e com a concentração no sangue.

Walgren mostra um outro zoom de um mesmo gráfico,10 minutos mais tarde, mostrando só a concentração de sangue. A circulação pára quase imediatamente. Dr. White diz que poderia ter sido arritmia, a causa não é clara.

Walgren traz o relatório da autópsia: MJ tinha problemas de coração. Dr. White diz que não exclui uma arritmia.

Murray disse á polícia de Los Angeles que, quando voltou para a sala, os batimentos cardiacos de MJ era de 122. Dr White disse que não está claro o que era 122, e que poderia ter sido a saturação. Walgren lê a entrevista da polícia; Murray também relatou que sentiu um pulso fraco. Dr. White diz que Murray pode ter sentido seu próprio pulso, ele estava sob stress. pode não ter sentido um pulso de perfusão. Walgren: "Isso enquadra-se com a nova teoria de que MJ morreu instantaneamente"

Dr. White afirma que não vê qualquer evidência de paragem respiratória ou paragem cardíaca, ou de ambas combinadas.

Walgren remonta a 8 de Março,á carta que White enviou á defesa. Primeira causa de morte: Dr. White pensa ter sido depressão respiratória. Dr White corrige "depressão cardio pulmonar", entre outras coisas. Walgren menciona o consumo oral como sendo um outro factor.

Walgren mostra modelos de lorazeapm (injeção mg múltiplos 4, 2 X 2 mg IV 16 mg oral).

O gráfico mostra 0,0013 mg no estómago, Dr. White não sabe de onde esse número vem, mas é menor do que o 0,006 mg.

White afirma que o fato de haver lorazepam livre no estómago sugere a ingestão oral.

White afirma que lorazepam residual é um pressuposto de 10mg para os últimos 5 noites.
Walgren mostra um gráfico onde Murray teria injetado 25 mg de propofol, e onde MJ ter-se-ia auto injetado. Quando MJ se auto injetou,o lorazepam foi um pouco menor.

Walgren novamente volta ao modelo de Ornelas com propofol 25mg durante 3 a 5 minutos, a concentração de sangue 25mg, rápida injeção de propofol e livre nos níveis de urina. Walgren pergunta porque não mostra o site efeito (cérebro). White diz que é porque só foi questionado sobre o propofol livre na urina.

O Gráfico do Dr. Shafer acrescentou concentração local de efeito ao gráfico de Ornelas: os níveis no site de efeito são os mesmos em ambas injeções dadas por Murray, ou auto-injecção supostamente dada por MJ. Dr White diz que estes números não fazem sentido, por causa da variabilidade. Dr White estaria mais interessado na concentração do coração.

Walgren pergunta a White, se fez alguma pesquisa para se certificar que o 0,3% usado por Ornelas (0,3% de propofol é excretada de forma inalterada) foi preciso. White diz que o seu pre-sentimento é de que era um número mais conservador.

Walgren mostra um artigo usado por Dr. Ornelas como base para sua análise. Foi publicado em 1988. Indicou que menos de 0,3% do propofol é excretada de forma inalterada, mas o modelo utiliza 0,3%. Dr White relembra um artigo que dizia 1%.

Walgren pergunta com base nesse papel (menos de 0,3%), poderia ser 0? Dr White não concorda.
Walgren diz que o artigo diz que 0,3 pode ser uma super estimativa. Dr. White diz que a diferença com uma infusão de 3 horas ainda seria enorme.

Walgren mostra um artigo de 1991 sobre animais (cães de rato). Não houve propofol inalterado em todos os animais,independentemente se era bolus ou infusão. Dr White diz que não confia em artigos sobre animais.Prefere contar com artigos sobre seres humanos.

Walgren mostra um artigo de 1999: Não encontraram propofol livre na urina. Dr White indica que não pesquisou o assunto.

Walgren mostra um artigo de 2002 em que os níveis encontrados foram muito menores. Objeção, sustentado. O juiz pede Walgren para mudar de assunto.


Flanagan redireciona

Flanagan fala sobre o 911 não ter sido chamado por 20 minutos. Flanagan menciona que era uma casa grande, cercada, portão fechado, que só podia ser aberta pela segurança, os guardas estavam fora da cozinha,o incidente aconteceu no andar de cima, não há telefones fixos. Flanagan pergunta se seria razoável pedir a uma pessoa na cozinha para ajudar.

White diz que iria ressuscitar o paciente e pedir á pessoa na cozinha, parece mais razoável do que chamar a segurança.White diz que CPR devia ter sido dada passado 1 a 2 minutos, e sustentada por pelo menos 3 minutos, antes de deixar o paciente.

Flanagan pergunta que tipo de CPR devia ter sido dada. White diz boca a boca, e acrescenta que uma bolsa de respiração teria sido melhor, mas boca a boca era uma possibilidade.

Flanagan pergunta a Dr. White qual seria a sua avaliação, se o paciente não estava a respirar, e se seus olhos e boca estivessen abertos. White diz que iria avaliar o paciente para ver se estava vivo,pois são frequentemente um sinal de morte.

Flanagan pergunta se o paciente estava morto ás 12:00 PM,e se não havia nada que podesse ter sido feito. White diz que se o paciente estava morto, não se mantinha o gráfico, não teria mudado nada.

Flanagan pergunta a White se acha que Propofol teve alguma coisa que ver com a morte. White diz que se o propofol foi dado às 10:40, e o paciente estava morto ás 12:00, não suspeitaria do propofol.

Flanagan pergunta se após terem recebido a autorização para declarar o paciente morto, se a novas tentativas foram realistas e se deram a oportunidade de salvar o paciente. White diz que não.

White diz que mesmo que os médicos das urgências tivessem conhecimento do propofol, isso não mudaria o resultado.

Flanagan e White falam sobre as 25 mg de propofol em bolus durante 3 a 5 minutos. White diz que se tivesse qualquer efeito negativo, que seria aparente até o final do bolo e não teria havido nenhuma razão para suspeitar de qualquer coisa num momento posterior.

Flanagan pergunta sobre o tubo IV, e White diz que é mais fácil de esconder um tubo IV do que uma bolsa de soro, mas se o tubo IV estava num bolso,teria havido líquido no bolso.

Flanagan menciona que a audiência preliminar das duas testemunhas, indicaram a possibilidade de consumo oral de propofol.

Flanagan pergunta se Walgren entrou em contato com Dr. White.

White diz que Walgren lhe telefonou, e conversaram. White disse que foi contatado pela defesa. Walgren pergunta se foi pago, e White diz que sim.
White diz que esta é a sua única fonte de rendimento.
 
Julgamento de Murray dia 22/1 de Novembro,2011

Testemunho de Dr White

Flanagan redirige


Flanagan menciona novamente a variabilidade nos modelos.

Flanagan mostra o modelo de Lorazepam que inclui 16 mg de consumo oral, baseado em 0,0013 mg do conteúdo estomacal. Se você mudar a ingestão oral para as 8 da manhã, a quantidade de Lorazepam livre no estómago seria igual a 0.008mg encontradas na autópsia e as concentrações encontradas no sangue.

Flanagan fala sobre o Propofol 0,3 livre na urina. Num modelo de cerca de 100 ml de infusão de propofol mais de 3 horas o nível de propofol poderia variar de 1 a 3 mg na urina. 1 mg é 10 vezes a quantidade encontrada na autópsia.

Flanagan menciona que a sensação de queimado de propofol estaria aumentada nas pequenas veias, a concentração da droga e a velocidade da injeção. A lidocaína é administrada antes da infusão, ou no início. White diz que dada a meia-vida da lidocaína e com uma infusão de 3 horas, não deve haver lidocaína encontrada na autópsia, e não havia 0,84 mg / ml na autópsia.

White diz que se houvesse duas injeções,a lidocaína teria sido dada duas vezes e White esperaria encontrar niveis de lidocaína semelhantes aos níveis encontrados na autópsia.

Flanagan menciona o padrão de atendimento em relação ao padrão de prática. White diz que o padrão de atendimento é o ideal que procuram para cada paciente, mas não é sempre possível.

Flanagan menciona a sedação mínima. Haveria resposta normal e simulação verbal. Flanagan pergunta se ele escolhesse um ambiente, se White seria capaz de acordar, conversando com ele.Falam das 25 mg de propofol. White diz que iria reduzir a ansiedade e, geralmente, não causa sono. White diz que pode criar um estado de relaxamento, se o paciente estiver muito cansado. White também diz que qualquer ruído na sala acordava o paciente. White diz que com a sedação mínima, as vias aéreas, respiração e as funções cardiovasculares não seriam afetadas.

Flanagan re-interogatorio a Dr. White termina.Walgren não re-interroga.

Longe das camaras,o juiz pergunta a Dr. Murray se vai depor. Murray diz que não irá testemunhar.

Juiz faz uma pausa de 30 minutos para que o Ministério Público possa decidir se fazem refutação.

Após a pausa Walgren chama Dr. Shafer para impugnação.


Testemunho de refutação de Dr.Shaffer


Walgren direcciona

Walgren pergunta se Lorazepam dado por IV,se iriam alguns residuos para o estómago. Shafer diz que sim, e que não tem nada a ver com a distribuição de pós mortem.

Walgren pergunta e Shafer concorda que não há nenhuma maneira de diferenciar entre o facto de MJ ter tomado Lorazepam oral e CM ter dado a MJ Lorazepam oral.

Walgren menciona a infusão de Shafer de 100 ml de propofol de mais de 3 horas. Shafer diz que não mostra quando MJ morreu e que não foi necessariamente ás 12:00 PM. Shafer diz que foi basicamente para mostrar que MJ morreu com o funcionamento da infusão.

Walgren pergunta sobre a configuração IV. Shafer diz controlar a taxa com os grampos que são comumente feitos com algum medicamento,e que não precisa definir a taxa, mas uma bombapara pulsar é necessária para o Propofol.

Shafer diz que os níveis de lidocaína encontrados na autópsia não são ionsistentes com 100 ml de infusão de mais de 3 horas de simulação. Shafer diz que a lidocaína poderia ter sido misturada na garrafa de Propofol.

Walgren pergunta sobre o principal risco de Propofol e Shafer diz que é a falta de ar,e a falta de oxigênio no coração, mata o coração.

Walgren menciona o artigo que a defesa utilizou em suas simulações sobre o Propofol inalterar a urina. Shafer diz que pesquisou a literatura. O artigo de 1988 que a defesa usou diz que encontraram muito pouco propofol (0-0,3) inalterado na urina, mas não sabiam se era livre ou propofol e seu metabólito.

Shafer diz que existem artigos recentes sobre o assunto. O mais pormenorizado é um artigo de 2002.O artigo de 2002 media o propofol real inalterado, e o nível ficou entre os 0,002% e os 0,004%.

O Propofol na urina da autópsia foi de 0,15 mg / ml. 500 ml de urina = 82,50 microgramas de propofol.

Walgren mostra uma tabela a partir do artigo 2002. O Propofol médio encontrado é 70,71 microgramas de propofol na urina, que corresponde a uma dose de 2000 mg.

Shafer diz que esta teoria exclui absolutamente a teoria de Dr. White que sugere que MJ recebeu mais propofol do que o propiro Dr. Shafer pensou.

Walgren pergunta sobre o padrão de atendimento, como por exemplo, um anestesista prestar cuidados num local remoto (ex:. Radiologia suite, etc),. Shafer diz que se tem menos tolerância para o erro, porque não se tem ajuda. Não se pode facilitar. Shafer diz que se houvesse tal coisa como a anestesia baseada dada num quarto, se ocorrer um erro, existe a hipotese de morte.Assim, os padrões de cuidado deveriam ser superiores.

Flanagan Interroga

Flanagan discute com Shafer sobre o que ele escreveu no seu relatório sobre a lidocaína. Shafer pensa que Flanagan entendeu mal o que ele escreveu. Flanagan pede a Dr Shafer para ler um parágrafo do seu relatório.

Flanagan fala sobre o artigo de 2002 e se a dose de 25 mg de propofol foi uma dose de sub anestesia. Shafer diz que na maioria dos pacientes é uma dose de sub anestesia,e isso depende da intereção dos outros medicamentos. Flanagan tenta dizer que o artigo não menciona doses de sub anestesia.

Walgren redireciona

Walgren tenta esclarecer a questão sobre o artigo, e o uso de sub dose de anestesia.Shafer diz que o uso de uma dose maior torna o resultado mais preciso, isso é tudo.

Ambos os lados trabalham numa estipulação.A 52ª estipulação diz que os Povos 52, refletem os precisos números de telefone.

Tanto a acusação como a defesa terminam a apresentação dos seus casos.O Juiz informa os jurados que ambos os lados pediram um dia para se preparar para as suas declarações finais.
O Juiz dispensa os jurados. Numa sesão de tarde não televisionada,o juiz e ambos os lados de trabalho,falam nas intruções do juri.

Não haverá tribunal na quarta-feira,dia 2 de Novembro.Declarações finais e instruções aos jurados serão definidas quinta-feira 03 de Novembro. Tribunal terá início às 09:00 da manhã.
 
Julgamento de Murray Dia 23,/3 Novembro ,2011

Sessão da Manhã


Tribunal começa com o pastor juiz,a ler as instruções ao Juri.

Juiz diz aos jurados que a prova que contem itens medicos,não estará na sala de delibrações,mas será levada até eles por um oficial de justiça se assim desejarem.

Pontos importantes das instruções do júri:

- Pastor diz que os jurados devem seguir as suas instruções sobre a lei, embora possam não concordar com elas.
- Pastor diz que as pessoas precisam provar a culpa para além de qualquer dúvida razoável. Explica que não precisam eliminar todas as dúvidas possíveis.
- Pastor diz queo que os advogados dizem e perguntam não são provas.
- Pastor diz que as coisas podem ser provadas por evidências diretas ou circunstanciais.Ambas são iguais.
- Pastor diz que podem vir a ter 2 conclusões razoáveis ​​- uma que aponta para ser inocente,e outra que aponta para culpado, devem considerar o réu inocente.
- Pastor diz que podem achar o depoimento das testemunhas verdadeiros ou não - no todo ou parcial.
- Pastor diz que as pessoas podem esquecer ou errar e duas pessoas podem testemunhar a mesma coisa, mas lembrarem-se de forma diferente.
- Pastor diz em que relação aos peritos a sua educação, qualificações, as informações que dependiam de tempo formando sua opinião e porque eles fizeram uma certa afirmação deve ser considerada.
- Pastor diz que os depoimentos das testemunhas personagem, podem ser considerados e podem criar dúvida razoável.
- Pastor diz que os jurados não devem ser influenciados pelo fato de Murray não testemunhar.
- Pastor explica o que é homicídio involuntário. Pessoas afirmam que Murray fez 1) cometeu um acto lícito com negligência criminosa e 2) não forneceu o dever legal de negligência criminal.
- Pastor diz que poderia haver mais de uma causa de morte, e é exigido que as ações de Murray devam ser um fator substancial em causar a morte. Não precisa ser o único fator.
- Pastor diz que Michael poderia ter deixado de ter o cuidado razoável e pode ter contribuído para a sua morte. No entanto, se as ações de Murray foram substanciais ele ainda é responsável pela morte.


David Walgren Depoimento Final

xnbtcg.jpg


Walgren começa por agradecer aos jurados os seus serviços.

Walgren menciona que CM não precisa ser a única causa da morte de MJ, só precisa ser um fator substancial.

Walgren diz que CM causou a morte de MJ e deixou Prince, Paris e Blanket, sem pai. "Para Prince, Paris e Blanket este julgamento não terminará hoje para eles vai durar para sempre".

Walgren menciona a confiança e a relação entre médico e paciente e "não prejudicar". O Médico decide o que é o bom atendimento para o paciente. Todos os médicos testemunharam nunca fariam tal coisa. Walgren expressa que CM violou a confiança entre médico e paciente "a cada dia."

CM foi um empregado por dinheiro. "MJ confiável CM. Ele confiava nele com sua vida. Confiou CM com a sua vida individual e da vida futura de seus filhos. CM iria cuidar dele enquanto ele dormia tão no período da manhã, ele poderia compartilhar uma refeição com os seus filhos ". "MJ pagou com sua vida".

Em 24 de Junho de 2009 MJ ensaiou no Staples Center, e fez um grande desempenho. Estava otimista e olhava para o futuro. 12 horas depois,estava morto em sua cama,com as palmas da mão viradas para cima, ligeiramente inclinado para o lado - morto - em sua casa.

MJ era um homem de 50 anos, preocupado com a próxima tornée. MJ queria satisfazer seus fãs que sempre foram leais a ele por toda a vida, sua família e seus filhos. MJ era um génio criativo que procurava a perfeição. Estava voltado para o futuro. Estava a fazer planos de longo prazo tanto para si,como para seus filhos a quem foi tão dedicado.

MJ queria partilhar a sua mensagem com o mundo. Queria satisfazer seus fãs. Queria que seus filhos o vissem.

Para MJ, seus filhos eram de suma importância. MJ queria uma casa para seus filhos para que não estivessem confinados a um hotel. MJ queria fazer um filme baseado no Thriller, e queria dirigir filmes. MJ queria abrir um hospital infantil. Queria dar isso ao mundo. MJ tinha planos,sonhos e esperanças.

A tornée ter-se-ia expandido a todo o mundo.Estava animado com o facto dos seus filhos irem ver seu pai actuar em Londres. Mas nada disso veio a acontecer porque a 25 de Junho de 2009, MJ com apenas 50 anos, foi declarado morto. Paris tinha que ver seu pai morto e gritar "papá",Prince ficou chocado. Isso é o que CM fez a MJ e seus filhos.

Walgren menciona que CM é acusado de IVM e Walgren menciona a lei. Walgren diz que ainda pode haver perguntas sem resposta, e só precisam de responder a três perguntas.

A lei reconhece a relação especial entre o médico e o paciente. Os médicos têm o dever legal de cuidar aos seus pacientes, e a falta de acção em que o dever seria IVM. Walgren fala em negligência criminosa e causalidade.

Walgren menciona que a teoria da defesa de MJ se auto injectar com Propofol e causou a sua morte. Walgren diz que CM é criminalmente negligente, se tivesse previsto o que podia acontecer. Por sua própria admissão, Conrad Murray sabia que MJ gostava de se auto-injectar com Propofol. CM nunca deveria ter deixado MJ sozinho num quarto cheio de drogas. Walgren diz que mesmo que fosse verdade, era previsível.

Walgren diz que declarações enganosas podem mostrar culpa. Dr. Murray fez declarações enganosas quando não conseguiu dizer aos paramédicos e médicos que administrou Propofol. Que é a consciência de culpa. "Isso coloca CM primeiro". Walgren diz que CM deu intencionalmente declarações falsas.

Walgren fala nos antecedentes do caso. CM tinha assinado um contrato.Iria receber US $ 150.000 por mês e habitação. CM enviou cartas a seus pacientes a dizer que ia tirar um ano sabático e cessar a prática da medicina "indefinidamente".

Walgren fala sobre os embarques de medicina, e disse aos jurados que CM ordenou mais de quatro litros de Propofol,e peduiu que fosse enviado para o apartamento de sua namorada em Los Angeles.

Walgren menciona a gravação de 10 de Maio. CM diz que percebeu que havia um problema em Junho, mas a gravação foi de 1,5 meses. Murray não se preocupou em manter os registos ... mas não teve nenhum problema ao fazer uma gravação com MJ drogado, e depois por algum motivo mantê-la.

Mesmo em estado vulnerável MJ fala sobre o futuro e seus desejos. Fala de um hospital infantil. Não tinha nenhuma razão para acreditar que ninguém o ia ouvir, e fala sobre os seus verdadeiros sentimentos e seus verdadeiros desejos.

2 dias depois da gravação,CM encomenda o maior carregamento de drogas. Walgren diz que não conseguiram encontrar as garrafas de propofol com os mandados de busca.

Numa reunião no início de Junho, Murray garante a todos que MJ está muito bem.
A 19 de Junho de 2009, o diretor Kenny Ortega está muito preocupado com a saúde de MJ,que o mandou para casa. Ortega envia um e-mail urgente a Randy Phillips dizendo que MJ está em máu estado. Ortega tentou contactar CM,mas não conseguiu. Na reunião de 20 de Junho,CM estava chateado por MJ ter sido mandado para casa. CM insiste que MJ estava bem ... recriminando Ortega por ter enviado MJ para casa,e dispensado do ensaio. Murray severamente disse a Ortega para se meter na sua vida. "Infelizmente, foi isso que aconteceu".

A 21 de Junho de 2009, MJ queixava-se que parte de seu corpo estava fria,e outra parte quente . FM chamou uma enfermeira que lhes disse que MJ precisava ir ao hospital.

A 23 de Junho, MJ ensaiou no Staples Center. foi um grande desempenho. Havia luz no fundo do túnel. O Último ensaio de MJ foi a 24 de Junho,e foi novamente, um sucesso. Todos estavam animados com a tornée,que ia finalmente acontecer. MJ estava particularmente animado com a "ilusão" que era para ser ensaiada no dia seguinte. Walgren fala nas despedidas finais de MJ com Ortega e Phillips.

A versão de CM dos acontecimentos mudou.
A 25 de Junho, disse que testemunhou a paragem cardiaca. Após a morte de MJ,um acordo foi feito para se reunir com CM em Marina del Rey. CM estava com seus advogados. Nesta altura, os investigadores sabiam muito pouco. A causa da morte ainda não havia sido determinada.Os Detetives estavam a trabalhar no escuro. Sentaram-se para ouvir Conrad Murray,o que tinha a dizer. Os Detetives não tinham conhecimentos médicos. CM disse aos detetives que estava a dar propofol a MJ. Quando os detetives perguntaram com que frequência isso acontecia, Murray responde todos os dias. CM admitiu que deu a MJ, 50 mg injectaveis de propofol seguido por gotejamento quase todas as noites durante dois meses.

Durante a sua entrevista,CM disse á policia que estava preocupado em dar propofol a MJ ás 10 horas,porque MJ tinha que sair 2 horas mais tarde.CM diz que concordou em dar Propofol quando MJ disse que não precisa de se levantar ao meio-dia. Isto sugere que CM tinha a intenção de dar um gotejamento a MJ, porque uma injeção de 25 mg só faria alguém dormir 5 minutos. CM pretendia derruba-lo.

Walgren diz que CM não ligou para o 911, e isso é bizarro_O seu objetivo era proteger-se. CM nunca ligou para o 911 porque, como afirmou, falando com um operador seria negligente ... então o que fez em vez disso? Telefona a Michael Amir Williams e deixa-lhe uma mensagem. Deixando de lado todo um comportamento estranho.Tudo o que precisava ter dito era: "Ligue para 911 ..." mas não. CM sabia o que fazia, e as suas ações mataram MJ. Walgren diz que CM intencionalmente não ligou para o 911.

Walgren menciona os registos de telefone e e-mails de CM. Walgren pergunta aos jurados se acreditam que MJ pagava a CM US $ 150.000 e acordado reclamava,enquanto CM se tinha afastado para falar ao telefone. Walgren sugere que CM foi capaz de se afastar todo esse tempo,porque MJ estava a dormir e em gotejamento.

Walgren pergunta porque CM chamou sua amiga Sade Anding naquele momento. O que era tão imprtante para a chamar? Sade Anding ouviu vozes ao fundo, no momento exato em que Murray deixa cair o telefone. "estaria Conrad Murray noutro quarto? Quanto tempo esteve MJ nessa condição? MJ estava a pedir ajuda? Será que suspirou? Será que se engasou? Nós não sabemos ... e nós nunca saberemos. "

Alberto Alvarez chega à casa. CM agarra nos frascos de remédios e instrui-lo para colocá-los num saco. Só então CM pede a AA para chamar o 911. Demorou 20 minutos para ligar para 911.FM encontra as crianças a chorar. Os Paramédicos responderam em 4 minutos. Estavam a uma milha e meia de distância. Walgren diz que CM se colocou em primeiro lugar, e colocou MJ depois.Blount foi capaz de obter a ventilação rapidamente, mas já era tarde demais.

Enquanto os paramédicos transportam MJ para a ambulância, Senneff encontra Murray a recolher coisas do chão e colocá-las num saco de lixo. Walgren pergunta aos jurados para quê?Estavam a tentar fazer com que MJ fosse para o hospital, mas CM estava no quarto sozinho pegando em coisas. Walgren menciona os bolsos das calças de carga de CM.

No hospital os médicos perguntam que drogas CM administrou ... novamente CM nunca mencionou Propofol. Depois de MJ ter sido declarado morto, CM estava preocupado com a recuperação de um "creme", que alegou que MJ não queria que as pessoas conhecem. Walgren diz que CM sabe que as suas malas, as drogas,e as seringas estavam na casa. CM não estava preocupado com um creme ... estava preocupado com ele mesmo.

Walgren menciona que os detetives encontraram os sacos porque CM lhes disse onde estavam. Walgren diz que CM deu uma entrevista assumindo que a polícia encontrou as malas. Seguiu em frente para se auto-preservar. CM pensou que as suas malas tinham sido descobertas. Sabia que o relatório toxicológico estava prestes a ser concluído. Seguiu em frente, para se adiantar à história. Infelizmente a sua história não condiz com as evidências.

Walgren muda para o padrão de atendimento. "Nenhum médico disse que faria o que Murray fez."

Propofol deve ser usado em ambiente altamente controlado. Ninguém nunca ouviu falar de alguém, usar Propofol num quarto até CM ter feito. Não há antecedentes. É uma violação flagrante dos cuidados médicos. É grave negligência criminosa. Walgren diz que a configuração é causa direta da morte de MJ.
Propofol não é usado para a insónia. O artigo que a defesa utilizou,foi escrito após a morte de MJ.

Walgren menciona o equipamento necessário e a capacidade de o usar. Nenhum dos equipamentos necessários estava lá. Novamente, isto foi negligência criminosa.

Walgren fala do abandono do paciente,que não devia ter sido deixado sozinho, porque as coisas podem acontecer muito rapidamente. Murray preocupação com e-mails, textos e chamadas constituem abandono.

Walgren diz que os benzos contribuíram. Walgren menciona o que White disse sobre a variabilidade.É por isso que todas as precauções são necessárias, porque não pode saber como o paciente reagiria.

CM manteve registo de anos anteriores, mas não o fez para seu tratamento nos 2 últimos meses. CM optou por não manter todos os registos médicos, porque não queria que seu tratamento estranho,pudesse ser documentado.

CM enganou os paramédicos e os médicos do UCLA Medical Center.
Walgren diz que houve alguma especulação com cenários onde eles não tinham registos médicos. Dr. Steven Shafer disse que o cenário mais provável é que Murray deu a Jackson um gotejamento. É com base nas provas, tais como os carregamentos propofol, um saco de cortado de salina, garrafa de Propofol com impressões digitais de CM e uma lágrima. Não é incomum. Murray admitiu que fez isso todas as noites, uma injeção de 50 mg seguida por gotejamento.

Walgren diz que foi talvez tivesse sido ideia de MJ ,colocar a garrafa no saco de soro fisiológico para o esconder.

Walgren diz que a teoria do gotejamento explica os níveis de sangue e a prova no telefone. Walgren diz que CM era um empregado e é realista pensar que MJ estava a reclamar, CM ignorou-o para estar ao telefone. MJ não estava a reclamar que não conseguia dormir porque estava a dormir, porque CM tinha-o colocado num gotejamento.

As Teorias de White de auto-injecção e pílulas de lorazepam não aconteceram em 2 minutos, mas durante outras alturas de abandono.

Ex-pacientes de CM dizem que era um bom médico. Todos foram tratados num hospital para doenças cardíacas ,onde CM foi treinado para o fazer. Walgren menciona que não ouviram pacientes atuais de CM,e como se sentiram sobre o recebimento da carta e sentimento de abandono.

Walgren fala da declaração da testemunha de defesa Dr. Allan Metzger, que disse que nenhuma quantidade de dinheiro iria fazê-lo concordar em dar Propofol num quarto. A Declaração de Lee é mencionada onde diz que MJ se teria salvo,se fosse monotorizado por um médico.

Walgren diz que não há evidências que sugiram que MJ queria propofol sem a presença médica. MJ não era imprudente. Tinha uma vida pela frente. Tinha três filhos que amava muito. Queria Propofol para dormir, mas também queria um médico a monotoriza-lo constantemente para ser seguro.

Walgren menciona que Lorazepam é uma substância controlada e deve ser mantido sob sete chaves e seu uso tem de ser registado.

O que a Defesa especialista Dr. Paul White apresentou,foi ciência barata. lixo. Foi triste para a ciência e para a busca da verdade. White tem sido consistente a culpar MJ. Quando é desmascarado por Dr.Shafer, muda a sua teoria.

Walgren menciona o que White disse sobre o estudo em animais.Durante a direta por Flanagan, White diz que foi idéia dele. Durante a interrogação de Walgren, diz que não tinha nada a haver ncom ele e não a estudou.

White durante depoimento disse que não iria administrar Propofol num ambiente doméstico, um oxímetro de pulso sem alarme não tem valor, não iria deixar um paciente que gostava de usar Propofol sozinho,e teria ligado para o 911 antes.

Walgren diz que White não fez modelos, não forneceu qualquer informação para os modelos,não leu o artigo e não é um especialista nesta área. Walgren diz que não fez pesquisa ou estudo. Walgren diz que as teorias são constantemente alteradas.

Walgren menciona os tubos IV ,muito compactos e escamoteáveis​​. Walgren depois mostra o vídeo de Flanagan perguntando a white se tem outra linha IV e white tira-a de um bolso. Walgren diz que a linha IV foi ocultada​​.

Walgren menciona que o artigo de 1988 era velho e o artigo de 2002 confirma a teoria de Shafer: IV gotejamento; e deita por terra a teoria da defesa de auto-administração.

MJ confiava em CM. Confiava nele com sua vida. Pagou com a sua vida. CM mentiu, enganou, obstorceu, mas o mais importante: CM agiu com negligência e so pensou em si mesmo. Não é isso que um médico faz. A ação direta de CM, causou a morte de MJ. Mas não é preciso provar isso, porque tudo que precisa ser provado é que CM é um fator substancial na morte. Mesmo que aceitem as teorias apresentadas pela defesa,CM deve ser na mesma responsabilizado.

Walgren pede ao júri para declarar Murray culpado de homicídio culposo, porque abandonou o seu paciente. "A justiça exige um veredicto de culpado", concluiu.
 
Sessão da Tarde

Ed Chernoff Argumentos finais


O argumento de Walgren,é uma as razões pelas quais temos julgamentos na América.

Walgren referiu partes de depoimentos de testemunhas sobre propofol, em vez de todo o contexto.

- A equipa da Defesa nunca afirmou que Conrad Murray não cometeu erros. Mas neste caso não é uma audiência, junta médica ou uma ação civil. Para um crime a ser comprovado, a acusação tem de mostrar que Conrad Murray realmente matou MJ. O Ministério deve mostrar negligência criminosa, mas também o ato específico como sendo a causa da morte, caso contrário este não é um crime.

- O que é que a defesa acredita?Que Murray encontrou MJ em perigo, às 12 horas. A primeira coisa que Murray fez foi tentar reanimar MJ.
Às 11:51, Anding Sade recebeu um telefonema de Murray. O testenuho de Da defesa de Anding,acredita que ouviu por cerca de 2 minutos antes de desligar.
Das 11:18 até às 12 horas, Murray esteve ao telefone. Se Murray tivesse encontrado MJ em qualquer lugar entre as 11:18 e o meio-dia, a mesma coisa teria acontecido.Sade Anding informou que quando estava ao telefone com Murray. (Murray teria desligado o telefone e tentava reanimar MJ). Defesa afirma que a partir das 11:18 ate às 12 horas, Murray nunca encontrou MJ a não respirar.

- A natureza do propofol, é uma droga de 10 minutos. A única maneira de manter propofol realmente útil após esse tempo, é através de um gotejamento IV ou injeção IV. A acusação passou seis semanas a tentar provar uma teoria de gotejamento, porque a evidência demonstra que Murray injetou propofol em IV em MJ antes de sair do quarto. A promotoria quer que o júri condene Conrad Murray pelas ações de Michael Jackson.

-Alberto Alvarez afirmou que teve muita dificuldade em encontrar emprego estável desde que MJ morreu, e que lhe ofereceram US $ 500.000 pela sua história. Alvarez declarou que quando falou pela primeira vez à polícia, tudo o que alegou que fez foi ligar para 911. Mas, quando Alvarez falou com a polícia em Agosto de 2009, afirmou então que confortou os filhos, escondeu provas para Murray e confortou os filhos. A história tornou-se monumentalmente mais atraente e valiosa. Chernoff pergunta ao júri se honestamente acredita que Alberto Alvarez, após este longo julgamento,não vai ganhar dinheiro com a história da morte de MJ.

Alvarez afirmou que agarrou as pernas de MJ,Murray os ombros,e puseram MJ no chão.Alvarez afirmou que Murray pediu-lhe para tirarr o saco IV fora do gancho, e que havia uma substância leitosa no saco, mas quando testados não havia nada na bolsa. Chernoff lembra o júri que a EMT declarou que encontraram MJ no chão,e não no leito.

-O problema com a teoria da perseguição começa com inconsistências de Alvarez, mas continua com Elyssa Fleak,que nunca mencionou uma garrafa num saco originalmente. Nas notas que não destruiu, não há nenhuma menção de uma garrafa de propofol dentro de um saco IV cortado, e não há fotos também. Fleak apenas menciona 18 meses mais tarde, em depoimento.

Detective Smith,afirma que Chernoff é um profissional, metódico consumado, tomou notas de uma pequena garrafa de Lorazepam com uma bolsa de soro dentro de um saco no quarto onde MJ morreu, mas não se lembra de ter visto um frasco de propofol dentro de um saco IV cortado. Chernoff diz que a razão pela qual Smith nunca viu é porque nunca existiu.

Em Abril, 2011: Alvarez é entrevistado por LAPD, e traça um retrato do saco IV. Chernoff diz que os tubos, o saco IV, insinuam que LAPD treinou Alvarez em desenhar um saco que era semelhante aos sacos que o LAPD tinha na entrevista. Chernoff afirma que a teoria da promotoria foi solidificada depois.

Chernoff questiona,o testemunho de Dr. Shafer.Afirmando que os tubos IV estavam pendurados para provar a teoria da promotoria de que Murray usou gotejamento IV. Chernoff diz que o tubo usado para depoimento é usado para gotejamento IV, o tubo curto que Murray afirma que seria utilizado para a injeção IV. Chernoff diz que Shafer testemunhou que estava errado no dia seguinte, embora a vida de Murray esteja na linha. Chernoff diz que o tubo curto prova ter sido usado por Murray.Os prontuários médicos mostram que Murray encomendou o tubo curto apenas, e nenhum tubo longo, portanto, mostrando que Murray, de fato, usou uma injeção IV, em vez de um gotejamento IV.

-Chernoff afirma que Dr. Shafer é primeiro um farmacologista,e segundo anestesista. Chernoff afirmou que a promotoria fez de Shafer um policia, e que afirmou que acreditou no que aconteceu como se fosse verdade, mas é apenas opinião.

Chernoff sob White:white é completamente honesto,e disse que,quando necessario,não tem as qualificações para comentar sobre o testemunho de alguns,mas Shafer nunca disse isso.Chernoff diz que white sabe mais sobre o propofol do que Shafer jamais saberá. White apenas tentou dizer ao júri a verdade, por US $ 11.000. Chernoff diz que Shafer deu simulações, uma após a outra, e nenhuma delas tem nada a ver com o caso, exceto por uma, porque a defesa lhe pediu para o fazer. Shafer mostrou uma demonstração bolus rápida, quando ninguém da defesa lhe pediu para fazer isso. Shafer trabalhou os antecedentes da sua teoria (de concentração de dose), e quando alguém faz isso, há um milhão de resultados diferentes.

-MJ não poderia ter morrido do que Murray admitiu que fez (25 mg para injeção IV) e Shafer admitiu isso.Chernoff Pergunta a Shafer se Shafer é um cientista ou um advogado de acusação.

-Chernoff diz que a acusação não pode provar o crime. Quando Chernoff pergunta a Shafer sobre Lorazepam ingestão oral, Shafer afirmou que no estómago de MJ,estava,1/300th de umz tablete. Chernoff afirma que a defesa sabe que MJ ingeria oralmente Lorazepam, e que as exposições de Shafer são nada representativas de qualquer prova, não representam nada.

-Chernoff afirma que existem dois cenários razoáveis ​​sobre Lorazepam. Primeiro é que MJ entrou na sua casa de banho e engoliu Lorazepam, e Murray não sabia. Chernoff diz que se este caso fosse sobre um zé ninguém, Murray não estaria em julgamento.

-Chernoff afirma que os pacientes de Murray estavam dispostos a comparecer em tribunal e testemunhar na frente das câmaras. Pessoas que sabem e acreditam que Murray nunca poderia ter desprezo pela vida humana como acusação alegou.

-Chernoff diz que se Murray é um mentiroso, porque é que ele diz ao LAPD que tinha vindo a dar a MJ propofol por 60 dias seguidos?

-Definição de negligência criminosa: promotoria mostrou negligência, em muitos aspectos diferentes. Três aspectos da negligência criminosa (como indicado nas instruções do júri) # 1 Com o ato (administrar propofol numa casa), é a causa directa da morte de MJ, e # 3, é a conseqüência natural provável ​​do ato (a morte ).

Chernoff diz que é facil dizer em retrospectiva,que Murray é um mau medico,mas os médicos testemunhas da acusação,nunca estiveram no lugar de Murray.É fácil julgar quando as pessoas têm uma quantidade minúscula de compaixão, mas não questionam os seus motivos.O maior defeito de Murray é a sua personalidade,e também a sua força.Murray pensou que poderia ajudar MJ a dormir.Mas Murray estava errado;era um peixe pequeno num grande lago sujo.

-Chernoff diz que Murray não tem idéia do porquê que quando voltou ao quarto, MJ parecia que estava morto. Chernoff diz que a primeira atitude de Murray,não devia ser ligar para o 911, mas tentar reanimar o paciente (MJ) em primeiro lugar. Chernoff diz que Dr. Steinberg afirmou que talvez dois minutos para a reanimação, depois disso, é um crime não chamar o 911.

-Chernoff diz que Murray injetou MJ com Flumanezil, desce e pede ajuda a Kai Chase,pegou em Prince I (filho mais velho MJ), e não Murray.

-Chernoff afirma que Steinberg afirmou que Murray fez CPR,mas é baseado no testemunho de que as compressões foram feitas na cama. Chernoff afirma que as compressões feitas com as mãos atrás das costas de MJ,e uma mão comprimindo no peito, não é uma violação do padrão de atendimento. Chernoff afirma que a promotoria afirmou que Murray se desviou cuidados do padrão de atendimento porque não fez o suficiente por MJ, mas Chernoff afirma que uma ambubag estava no chão. Chernoff diz que tudo o que Murray fez, a promotoria alegou que foi um desvio do padrão de atendimento.

-Chernoff afirma que a acusação falou nos filhos de MJ ,para ganhar simpatia.Afirma que a acusação trouxe Nicole Alvarez sem nenhum motivo.Afirma que a promotoria quer pintar um vilão perfeito e uma vítima perfeita, mas não existe nenhum dos dois. Chernoff diz que a única razão pela qual Murray ajudou com o comunicado de imprensa no momento da morte de MJ,foi porque a defesa o trouxe a publico.


-Chernoff acredita que Murray queria voltar para casa de MJ,depois de sair do hospital no dia em que MJ morreu, porque seu carro estava lá, e era possivel que quizesse comer. O que não é aceitavel é que Murray queria voltar para casa para obter um pouco de creme.Amir Williams ficou tão perturbado com isso, que trancou a casa,mas nunca mencionou o caso à polícia.

Chernoff reproduz o correio de voz de Frank Dileo a Conrad Murray novamente.16/06/09 afirmando que MJ teve um episódio,estava doente e Murray devia fazer um teste de sangue a MJ)

-Chernoff diz que MJ estava sob tremenda pressão,por parte da AEG. Chernoff admite que dar propofol em casa não é algo apropriado para se fazer. Mas Murray deu uma substância não-controlada,e não deu Demerol a MJ. Chernoff afirma que, quando Murray foi para casa, a outra vida de MJ tomou o seu lugar.

Chernoff repete o testemunho de Steinberg,onde diz que Murray dar propofol a MJ era "como um bebé numa bancada". Chernoff afirma que isso foi insultar MJ.Como se MJ fosse um bebé...não podia fazer contratos para si mesmo, não podia cuidar dos seus filhos por si mesmo, porque era apenas um bebé. Chernoff pergunta se Murray deveria assistir MJ a toda a hora,para o salvar de si mesmo?

Chernoff afirma que afastar este caso para longe de MJ,é como entrar numa unidade psiquiátrica,onde o paciente se mata,por overdose. Se o júri acha Murray responsável, não achem,porque é MJ. Isto não é um reality show, é a realidade, e isso afetou uma pessoa real e as pessoas que o amam.


Refutação final de David Walgren

Walgren menciona que não estão em julgamento,porque a vitima é MJ.

-Negligência Criminal grosseira, dando propofol, que é conhecido por causar depressão respiratória, como uma operação de um homem, não houve medidas de segurança, nada. Bizarro, comportamento antiético inconcebível que nunca foi visto antes, e é por isso que Murray está em julgamento.

- Pacientes de Murray que foram testemunhas, tiveram o benefício de um hospital, uma equipa, monitorização, e estavam sendo tratadas doenças cardíacas, MJ não tinha nenhum desses benefícios. MJ estava a ser tratado para a insónia e Murray não sabia nada.

-Walgren pergunta porque é que as testemunhas que foram chamadas que eram pacientes de Murray eram pacientes há mais de uma década atrás. Pergunta Walgren porque nenhum dos pacientes atuais de Murray foram chamados a depor.

Walgren ". Pobre Conrad Murray Todos conspiram contra ele." Defesa culpou Elyssa Fleak, Alberto Alvarez, Shafer, AEG, Randy Phillips, Michael Amir Williams, Kai Chase. "Pobre Conrad Murray." Walgren diz que testemunha o Sr. Ruben afirma que Murray estava de luto, Walgren afirma que é porque trata-se de Murray e mais ninguém.

Walgren menciona que a defesa sustenta que Alvarez e Fleak mentiram, Shafer é policia, Kai não conseguiu chamar a segurança, e "se permitido mais tempo,tenho a certeza que iriam encontrar uma maneira de culpar o filho de Michael, Prince." Todos têm culpa, exceto Conrad Murray, de acordo com a defesa. Se Alvarez queria mentir, poderia ter feito muito melhor do que uma história bizarra com um saco que continha propofol IV. Walgren menciona que a defesa afirma que é uma conspiração entre a polícia de Los Angeles, os guarda-costas, e outros para pôr as culpas em Murray. Pobre Conrad Murray. Tudo o que Conrad Murray fez foi bizarro. Esperou 20 minutos para ligar para 911, bizarro. Deu propofol num ambiente doméstico por 60 dias, bizarro. Mentiu para EMT e médicos UCLA sobre dar propofol, bizarro. É surpreendente que Murray tenha alguma configuração usual para o saco de soro fisiológico? Walgren diz que ninguém sabe, mas que MJ era sensível á obtenção de materiais médicos,que limpavam todos os dias para que as crianças não vissem. Tudo o que Murray fez foi bizarro, e nada disso é consistente com um médico competente,treinado, que estava a colocar em primeiro o paciente.

Walgren afirma que a defesa culpa MJ,que Murray deixou o quarto.MJ levou propofol para dormir, mas apenas um médico disse que sim a administrá-lo. Pobre Conrad Murray. MJ está morto. Pobre Conrad Murray. Ninguém sabe o que é estar no seu lugar. Walgren: "Tem esse direito porque não vi nenhum médico, neste caso, que dissesse que jamais iria fazer o que Conrad Murray fez incluindo os especialistas da defesa...."

Walgren afirma que os argumentos finais da defesa não disseram nada sobre o testemunho de Dr. White, porque era ciência barata. Shafer, por outro lado, fez isso pro bono, e mostrou a verdadeira ciência para mostrar como MJ morreu.

Walgren disse que Murray tinha o dever legal de seguir o padrão de tratamento para o seu paciente, MJ. Se Murray não tivesse saído do quarto, isso não teria acontecido. Se Murray tivesse ligado um sistema de monitorização a MJ, isso não teria acontecido. Se Murray soubesse como efetivamente se reanima um paciente, isso não teria acontecido. A lei diz que a causa é apenas uma consequência natural e provável. Se administrar propofol num quarto, uma conseqüência natural e provável é que pode haver morte. É um depressor respiratório, tem efeitos imprevisíveis tanto como Shafer e White dizem, é dependente do jejum, da quantidade de comida que se comeu, outros comprimidos no sistema, o quanto se está desidratado. É inteiramente previsível que a morte iria acontecer. White, testemunha de defesa, afirmou que se tivesse um paciente que gostava de levar propofol,não iria deixá-lo sozinho.

Walgren afirma que Alvarez poderia dizer a mentira mais fácil. Não há nenhuma evidência de que Alvarez tivesse qualquer animosidade contra Murray.Achava que era um bom médico até MJ morrer.Nem Alvarez nem Fleak têm qualquer posição neste caso, nenhum motivo para mentir.

Walgren afirma que Shafer forneceu todos os gráficos e dados á defesa, a seu pedido. Shafer disse a verdade.

Walgren afirma que as Impressões digitais de MJ não estavam na seringa.As impressões digitais de Alvarez não estão no saco salina. As impressões digitais de Conrad Murray estão na garrafa de propofol encontrada,e num saco de soro fisiológico.

Walgren pede ao juri para avaliar as mentiras que Murray disse:Murray mentiu a Ortega,Gongaware,Phillips e Jorrie,quando disse que MJ estava uma saúde optima.Murray enviou um email a Bob Taylor em Londres e mentiu sobre a saúde de MJ. MJ mentiu a EMT, no UCLA, Dr. Cooper e Dr. Nguyen. Murray mentiu a Tim Lopez, sobre o propofol ter sido enviado para a sua clínica, em vez de para o apartamento de Nicole Alvarez.
Murray mentiu quando disse que insistiu na autópsia, quando não desempenhou nenhum papel.Murray mentiu quando disse que tem um grupo social em conjunto para a família no UCLA, quando é protocolo do UCLA. Murray mentiu quando disse que chamou Katherine Jackson á parte e perguntou se havia qualquer coisa que pudesse fazer.Katherine Jackson pergunta o que aconteceu, e Murray diz que não sabe. Pobre Conrad Murray.

Walgren diz que a lei é clara sobre a causalidade.A Teoria da defesa não se encaixa com a causalidade. Murray disse que sabia que MJ era dependente de propofol, Murray disse que MJ gostava de tomar drogas,e Murray foi quem deu o valium,o lorazepam,o midazolam e o propofol.Murray abandonou Michael Jackson.

Walgren admite que as pessoas não podem provar exatamente o que aconteceu naquele quarto. Mas o juri sabe o que aconteceu todas as noites: propofol sendo enviado, e MJ morrer. Foi uma consequência previsível,e o que é incomum é que MJ viveu seus ultimos meses recebendo propofol neste cenário.

Walgren diz que se Murray estava tão preocupado, porque gravou Michael no seu quarto? Este era suposto ser uma relação baseada na confiança, e MJ claramente confiava em Murray. Murray trouxe propofol até á casa, administrou-o,abandonou MJ, falhou monotorização,e não ligou para o 911, Murray é o responsável. Murray foi criminalmente negligente,não porque este caso se refere a MJ, mas porque se comportava de uma forma criminalmente negligente. Murray foi um fator substancial na morte de MJ.

Walgren pede ao júri para considerar todas as provas,confia que o júri vai achar que Murray foi criminalmente negligente, porque esta foi uma experiência farmacêutica num quarto. Walgren pede ao júri para voltar com o unico veredicto justo e verdadeiro, para este caso, e apenas este caso. Walgren pede ao júri para voltar com um veredicto de culpado para a contagem de homicídio involuntário com base nas ações de Murray e nas suas ações sozinho.
 
7 de Novembro,2011 Dia do Veredicto:

No segundo dia de deliberações e depois de deliberarem por 8,5 horas,os jurados chegaram a um veredicto de CULPADO no julgamento de Conrad Murray. DA Walgren pediu que Conrad Murray fosse detido sem fiança. Juiz Pastor cita que Murray é um perigo público,tinha contatos fora do Estado da Califórnia,e não deve ter fiança. Conrad Murray foi algemado por vice-Jones e depois levado à prisão onde espera a sentença.Audiência da sentença está marcada para 29 de Novembro de 2011,ás 08:30 PST.(16:30 Em Portugal continental)

Vídeo do veredicto

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6QuUZ1w896Y


Foto de Conrad Murray a ser algemado

33awkfb.jpg


Conferência de Imprensa da Procuração:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=AUaZ7emPF9g
 
Back
Top